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Unimontes já recebeu R$ 2 milhões da Fapemig em 2010

No primeiro semestre de 2010, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) foi contemplada pelo Programa de Capacitação de Recursos Humanos (PCRH), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), com recursos da ordem de R$ 1,826 milhão, destinados a bolsas de mestrado e doutorado para os seus professores. O volume total de recursos da Fapemig liberados para a Unimontes neste ano já chega a R$ 2 milhões, fomentando a investigação científica na instituição, que conta com 220 projetos de pesquisa em andamento.

Na avaliação do reitor da Unimontes, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, “o apoio da Fapemig, nesses últimos anos, tem sido fundamental tanto para incremento da investigação científica, da pós-graduação stricto sensu e da qualificação do corpo docente no âmbito da nossa Universidade, como também para a própria consolidação institucional”.

O reitor observou também que, “se, por um lado, o apoio do Governo de Minas e da Fapemig foi valioso e imprescindível na celebração desses avanços, estes não teriam sido possíveis se não fossem o empenho e a competência dos professores e a valorosa participação dos servidores técnico-administrativos e dos alunos”.

A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, professora Silvia Nietsche, destaca que a instituição passa por um processo de melhoria da qualificação do seu corpo docente, também viabilizada com o apoio da Fapemig.

Atualmente, cerca de 40% dos professores da Universidade Estadual de Montes Claros contam com títulos de mestrado ou doutorado. A instituição está sendo beneficiada no âmbito do PCRH com 22 bolsas de mestrado, 54 bolsas de doutorado e uma bolsa de pós-doutorado.

Programa Pesquisador Mineiro

A instituição foi contemplada no Edital 03/2010 – Programa Pesquisador Mineiro – PPM IV, da Fapemig, divulgado neste mês. O objetivo é apoiar os planos de trabalho inerentes a projetos de pesquisa científica e/ou tecnológica em desenvolvimento de instituições sediadas no estado.  Foi aprovado projeto da professora Yule Roberta Ferreira Nunes, do departamento de Biologia Geral/Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), para o qual serão liberados recursos da ordem de R$ 48 mil.

De acordo com a professora Yule Roberta Nunes, a proposta tem como principal objetivo “promover o incremento da produtividade do Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal do departamento de Biologia Geral, permitindo a execução plena de projetos importantes e únicos da região”. Ela ressaltou que os recursos da Fapemig vão permitir, ao longo de dois anos, auxiliar os projetos de pesquisa, monografia, iniciação cientifica e de mestrado em andamento no Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal.

Livros para programas de mestrado

Também neste ano, foi aprovado projeto da Unimontes, no valor de R$ 75.044,21, no âmbito do edital 04/2010 – Aquisição de Livros Técnico-Científicos para Pós-Graduação Stricto Sensu, também da Fapemig. O objetivo é financiar a aquisição de livros técnico-científicos, visando à atualização e ampliação do acervo de bibliotecas utilizadas por cursos de pós-graduação stricto sensu, recomendados pela Capes/MEC, regularmente oferecidos por instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICTs), sediadas no Estado de Minas Gerais.

A professora Silvia Nietsche explicou que serão adquiridos livros para todos os sete mestrados próprios da Unimontes reconhecidos pela Capes, nas áreas das Ciências da Saúde (um profissional e outro acadêmico), Ciências Biológicas, Desenvolvimento Social, Letras (Estudos Literários), Produção Vegetal no Semiárido e Zootecnia.

Quarta Erudita recebe inovação da música de câmara

Quarteto METALmorfose

Quarteto METALmorfose

O projeto Quarta Erudita, da Fundação Clóvis Salgado (FCS), recebe nesta quarta-feira (23), na Série Instrumental, o METALmorfose, composto por quatro integrantes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. No programa estão composições de Jean-François Michel, Johann Sebastian Bach, Gioacchino Rossini, Scott Joplin, Dave Brubeck, John Lennon e Paul McCartney e Ernesto Nazareth Arr. O Quarta Erudita começa às 19h30, na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes. Os ingressos custam: R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (meia entrada conforme a lei).

O quarteto METALmorfose foi criado com a intenção de promover uma inovadora experiência de música de câmara. Foi pensando nisso que, Érico Fonseca, Marlon Humphreys, Wagner Mayer e Renato Lisboa, membros da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, decidiram se aventurar e criar o quarteto de metais. A formação inclui 2 trompetes, 1 trombone tenor e 1 trombone baixo.

As possibilidades de criações existentes em decorrência da união desses instrumentos fazem com que haja uma variação única de estilos. Desde a música renascentista a instrumentos de sopro, passando pelo barroco, transcrições e adaptações de compositores clássicos e românticos, peças originais compostas nos séculos XX e XXI até o Jazz e a MPB.

Érico Fonseca – trompete

Nasceu em Nova Friburgo, RJ, começou a estudar música na Sociedade Musical Campesina Friburguense com os professores Uldemberg Fernandes e Vinicius Lugon. Em 1999 foi escolhido como o 1º trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, sob a regência de Yeruham Scharowsky. No mesmo ano foi laureado com uma bolsa de estudos no Conservatório de Fribourg (Suíça) na classe de Jean-François Michel, obtendo Bacharelado e Licenciatura em trompete em 2003 e um Diploma de Virtuosidade em 2005. Atualmente, Érico é assistente chefe de naipe de trompetes na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Marlon Humphreys – trompete

Sua formação musical aconteceu com o professor Gilberto Siqueira (Trompete-Solo da Osesp) e em 2000 foi vencedor do Prêmio Weril. Marlon foi laureado com uma bolsa de estudos pela Vitae e teve a oportunidade de aperfeiçoar-se em Chicago com o professor e trompetista da Chicago Symphony Orchestra, Mark Ridenour e o legendário Aldoph Herseth. No Japão atuou como membro fundador da Hyogo Performing Arts Center Orchestra por duas temporadas como Trompete-Solo e participou do renomado Pacific Music Festival. Atualmente faz parte do grupo de artistas internacionais que formam a World Orchestra for Peace (Orquestra Mundial pela Paz) a convite de Valery Gergiev.

Wagner Mayer – trombone tenor

Começou a estudar trombone com o professor Paulo Lacerda, no Centro de Formação Artística, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Wagner atuou como membro efetivo da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais desde 1990 e como 1º Trombone desde 1995. Foi vencedor do concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), em 1192, o que garantiu o convite para solar com a Ospa e com a Orquestra Sinfônica de São Paulo.

Entre 1999 e 2003, fez apresentações pelo Brasil, Japão e Europa com a banda mineira de pop rock, Skank.

Renato Lisboa – trombone baixo

É Mestre em música (perfomance) pela Escola de Música da UFMG, onde se graduou no instrumento. Renato é especialista em Música Brasileira pela Escola de Música da UEMG e membro do quinteto de metais Itaratã e do quarteto de trombones Trombominas. Foi vencedor do concurso Jovens Solistas da Escola de Música da UFMG e atuou como solista à frente da Orquestra Sinfônica e da Banda Sinfônica dessa instituição. Atualmente é professor de trombone na Escola de Música da UEMG.

Serviço:

Evento: Quarta Erudita

Data: 23/06/2010

Horário: 19h30

Local: Sala Juvenal Dias no Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, nº 1537, Centro, Belo Horizonte)

Valor: R$ 8,00 e R$ 4,00 (meia entrada conforme a lei)

Informações: (31) 3236-7400

Filarmônica visita quatro cidades do Sul de Minas em turnê regional

Maestro Fabio Mechetti durante regência de orquestra

Maestro Fabio Mechetti durante regência de orquestra

 A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais chega ao Sul de Minas em mais uma Turnê Estadual da Temporada 2010, com concertos gratuitos que acontecem entre os dias 24 e 27 de junho em Pouso Alegre, Alfenas, Poços de Caldas e Guaxupé, respectivamente. O destaque das apresentações é a flautista Cássia Renata Lima, natural de Extrema, chefe de naipe de flautas da Orquestra Filarmônica. A regência é do maestro Fabio Mechetti, regente titular e diretor artístico da Filarmônica de Minas.

As apresentações contam com o apoio das prefeituras locais e recursos das leis estadual e federal de Incentivo à Cultura. Segundo Mechetti, as turnês pelo interior de Minas Gerais e as apresentações ao ar livre ajudam a disseminar e popularizar a música clássica, tornando-a acessível a todos os públicos. Neste ano, a Filarmônica de Minas já esteve nas cidades de Pará de Minas, Araxá, Sacramento, Tupaciguara, Araguari e Uberlândia.

Programa

O concerto começa com o Hino Nacional, de Francisco Manuel da Silva. Em seguida, a música Batuque, obra mais conhecida do brasileiro Oscar Lorenzo Fernandez. A peça é parte da suíte sinfônica Reisado do Pastoreio. A orquestra também irá executar o primeiro movimento do Concerto para Flauta em Ré, de Mozart, que terá solo da flautista Cássia Renata Lima. 

Há ainda Romeu e Julieta, de Tchaikovsky, obra inspirada na história de William Shakespeare passada em Verona, na Itália. O encerramento terá duas composições do argentino Astor Piazzolla: Oblivion e Primavera Porteña, dois tangos orquestrados pelo maestro Fabio Mechetti. 

A música de Piazzolla é considerada uma das maiores expressões artísticas da Argentina. Incorpora jazz e música clássica ao tango. Com isso, conseguiu um resultado surpreendente e inovador, sofisticando esse ritmo portenho e revolucionando seus conceitos. Nos últimos anos, Piazzolla preferiu apresentar-se em concertos como solista acompanhado por uma orquestra sinfônica com uma ou outra apresentação com seu quinteto. Foi assim que percorreu o mundo e ampliou seu público. 

Para encerrar, Il Guarany: Abertura, de Carlos Gomes. Em 1870, Gomes iniciou a brilhante carreira de compositor, estreando a ópera O Guarani no Teatro La Scala, em Milão, Itália. Pela primeira vez, conseguiu que a arte brasileira fosse reconhecida na Europa, destacando-se pela beleza da música e pela qualidade da composição. Gomes viajou o mundo com a ópera, realizando temporadas de sucesso. 

Fabio Mechetti

Regente titular e diretor artístico da Filarmônica de Minas, o paulistano Fabio Mechetti também é regente titular e diretor artístico da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, na Florida, EUA, desde 1999. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix e Columbus, entre outras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington. 

Fez diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão, dirigiu por várias vezes as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Recentemente, fez a sua estreia com a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Filarmônica de Auckland, na Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, no Canadá. No Brasil, foi convidado a dirigir a Sinfônica Brasileira, a Estadual de São Paulo, as orquestras de Porto Alegre e Minas Gerais e as Municipais de São Paulo e do Rio de Janeiro. 

Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York. Em 2009, ganhou o Prêmio Carlos Gomes na categoria de Melhor Regente Brasileiro por seu trabalho com a Filarmônica de Minas Gerais.

Cássia Renata Lima 

Natural de Extrema, no Sul de Minas, Cássia Renata Lima iniciou seus estudos com João Dias Carrasqueira. Concluiu Bacharelado em Flauta pelo Instituto de Artes da Unesp como aluna de Jean-Noel Saghaard em 1999. Participou dos principais festivais de música no país, como Oficina de Música de Curitiba, Festival de Inverno de Campos do Jordão e Juiz de Fora.

Foi bolsista da Fundação Vitae durante os anos de estudo na Mannes College of Music em Nova York, onde concluiu mestrado e foi aluna de Keith Underwood. Venceu os principais concursos no Brasil, tais como o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, onde atuou como solista, e primeiro lugar nos concursos Jovens Talentos de Piracicaba e II Concurso Nacional Jovens Flautistas, promovido pela Associação Brasileira de Flautistas. Em Nova York, venceu o concurso Mannes Concerto Competition, onde novamente atuou como solista, e o Gregory Award, por excelência em performance. Ainda nos EUA, foi bolsista do Tanglewood Music Center, onde atuou como camerista e também como primeira flauta, sob-regência de James Levine, Kurt Masur e Seiji Ozawa. Em Minneapolis, fez parte do corpo docente da University of Minnesota e também foi flautista da Minnesota Orchestra, sob-regência de Charles Dutoit. 

De volta ao Brasil, Cássia foi Primeira Flauta da Orquestra do Estado de São Paulo (Osesp), onde também atuou como solista em 2008. Participou da I Oferenda Musical em São Paulo e foi professora da Oficina de Música de Curitiba em 2008. Atualmente, Cássia atua como camerista nos grupos Percorso Ensemble, de música nova e do quinteto de sopros Kaleidos. Integra a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde julho de 2009.