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Ópera Serva Patroa é apresentada no Grande Teatro do Palácio das Artes

Produção faz parte da programação da 38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança

Nos dias 25 e 26 de fevereiro, a DrammAto – Núcleo de Ópera e Teatro Musical e a Fundação Clóvis Salgado trazem ao Grande Teatro do Palácio das Artes a ópera “A Serva Patroa”, dentro da programação da 38ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, uma versão em português da obra de Giovanni Battista Pergolesi “La Serva Padrona”.

Estreada nos palcos mineiros em 2009, a produção terá participação especial da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Daniel Kostás, que assina também a direção musical do espetáculo. A versão em português, assim como a direção geral e cênica é da atriz e cantora Ana Taglianetti.

No elenco, a soprano Fabíola Protzner, considerada a grande revelação lírica mineira do ano de 2011, vive a personagem Serpina, a serva que quer virar patroa. O premiado cantor lírico carioca Licio Bruno é Uberto, o patrão de Serpina, e o ator mineiro Paulo Victor interpreta Vespone, o também criado da casa de Uberto.

Após estreia de sucesso na abertura do 1º Festival de Teatro Musical de Belo Horizonte, o espetáculo foi apresentado também nos Festivais de Inverno de Vespasiano e de Música de Divinópolis. “A Serva Patroa” marca seu retorno aos palcos da capital mineira e promete, além de excelente música, muita diversão.

Serviço:

A SERVA PATROA

Ópera em 1 ato de G. B. Pergolesi

Direção Geral: Ana Taglianetti

Direção Musical e Regência: Daniel Kostás

25 e 26 de fevereiro – 21h (Sab) e 20h (dom) – Grande Teatro do Palácio das Artes

Avenida Afonso Pena 1537, Centro, Belo Horizonte – MG, 30130-002

Festival Internacional de Curtas reúne destaques do cinema mundial em BH

Entre os dias 14 e 23 de outubro o Palácio das Artes receberá o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. Realizado pela Fundação Clóvis Salgado desde 1994, o Festival tornou-se referência nacional na promoção e popularização do gênero e sua 13ª edição confirma esse sucesso perante o público e os artistas, conquistando um recorde de abrangência entre as produções internacionais, com inscrições de 106 países. A programação conta também com debates, workshops, oficinas.

A 13ª edição do FestCurtasBH recebeu, ao todo, 2.635 inscrições, sendo 2.100 internacionais, vindas de 105 países, como República Tcheca, Estônia, Eslovênia, Quirgistão, Coréia do Sul e Hungria, além de 535 brasileiras, totalizando 106 países participantes. Desse total foram selecionados 125 filmes, divididos entre as Mostras Competitivas Internacional, Brasil e Minas e outras seis mostras especiais, que se somarão a 30 curtas curados por um convidado, o cineasta francês Yann Beauvais, e quatro curtas convidados para a sessão de abertura.

Os números conquistados este ano são um recorde na história do Festival e representam o amadurecimento do projeto em quase duas décadas. ”Ao longo de sua história, o Festival Internacional de Curtas difunde uma considerável parcela do que existe de mais importante na produção mundial de curta-metragem e solidifica a política do Cine Humberto Mauro, focada na formação e reflexão sobre o cinema no Estado e no Brasil”, destaca o Gerente do Cine Humberto Mauro, Rafael Ciccarini.

Após 12 edições, o Festival conquistou um reconhecimento internacional e o carinho do público mineiro, tornando-se um evento que dialoga diretamente com alguns dos principais festivais do gênero em todo o mundo e recebe inscrições de realizadores dos cinco continentes.

A seleção dos filmes da 13ª edição foi realizada por uma comissão formada por importantes nomes da área da criação, crítica e pesquisa em cinema. Os curtas internacionais foram selecionados por João Toledo, Leonardo Amaral, Luiz Pretti, Marcelo Miranda, Ricardo Mehedff e Tiago Mata Machado. Os curtas brasileiros e mineiros passaram pelo crivo de Affonso Uchoa, Bruno Vasconcelos, Gracie Santos e Ricardo Alves Jr. A seleção dos curtas das mostras infantil e juventude contaram também com a participação de Lúcia Ferreira.

As exibições do Festival têm entrada gratuita. Os ingressos serão distribuídos 15 minutos antes das sessões nas bilheterias das salas.

Novidades do festival

Entre as principais novidades do Festival estão duas mudanças em seu formato. A Mostra Minas, realizada nas outras edições como uma mostra não competitiva, ganha em 2011 um caráter de concorrência. Serão 13 filmes de realizadores mineiros disputando a escolha do júri especializado e do público.

A segunda grande novidade desta edição é a criação de uma mostra voltada exclusivamente para os jovens, a Mostra Juventude. Segundo a coordenação do Festival, a novidade surgiu ao longo do processo de seleção dos filmes. “Durante a seleção a comissão percebeu uma grande quantidade de filmes de qualidade, porém, com o perfil inadequado para a Mostra Infantil. Como essa é uma demanda crescente a cada ano, percebemos a necessidade de potencializar essa criação com uma categoria exclusiva para esse nicho de público”, afirma Daniel Queiroz.

Programação festiva

Seguindo a tradição das outras edições do Festival, após as últimas sessões de cada noite os artistas e o público se reunirão em um ponto de encontro, que esse ano estará sediado no Restaurante e Cabaré Cultural Nelson Bordello. Ao longo de toda a semana do evento, o espaço oferecerá uma programação especial (exceto no dia 17/10), com shows, DJs e performances de artistas convidados.

Júri e premiação

O júri especializado do 13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte é formado por importantes cineastas, curadores e pesquisadores do Brasil e do mundo. Carla Maia, Mabe Bethônico e Nuno Sena são os responsáveis pelas escolhas da Mostra Competitiva Internacional. Eder Santos, Herbert Schwarze e Sérgio Fant respondem pela Mostra Competitiva Brasil, e Moema Müller, Sérgio Alpendre e Sidnei Pereira escolhem os premiados na Mostra Competitiva Minas.

Entre os nove membros do júri, três são curadores de importantes festivais internacionais: Oberhausen, festival de curtas alemão (Herbert); IndieLisboa, festival de cinema independente de Portugal (Nuno) e do tradicional festival de Veneza, na Itália (Sérgio Fant).

Os três premiados nas categorias competitivas Internacional e Brasil receberão o troféu BDMG e uma bonificação de R$ 2.000,00 (cada), enquanto a Mostra Competitiva Minas premiará um curta, também com uma bonificação do mesmo valor. Além do júri especializado, todos os filmes (exceto os da Mostra Infantil e os das mostras curadas) concorrem ao voto popular em uma mesma categoria. O curta escolhido pelo público receberá uma bonificação no valor de R$ 2.000,00, além de prêmios oferecidos por parceiros do evento. O melhor curta mineiro, na escolha do público, também receberá prêmios em serviços oferecidos por empresas parceiras.

Serviço

13º Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte

Fundação Clóvis Salgado

14 a 23 de outubro de 2011

No Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro)

Entrada gratuita (os ingressos serão distribuídos 15 minutos antes das sessões)

Informações: (31) 3236-7400 ou www.festcurtasbh.com.br

Fundação Clóvis Salgado apresenta Nabucco, primeiro grande sucesso de Verdi

 De 19 a 27 de junho, o Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, apresenta a ópera “Nabucco”, de Giuseppe Verdi (1813-1901). A obra, uma das mais executadas no mundo, será produzida pela primeira vez em Belo Horizonte, pelaSecretaria de Estado de Cultura, por meio da Fundação Clóvis Salgado. Os ingressos já estão à venda no Palácio das Artes, a preços populares.

O espetáculo tem direção musical e regência de Silvio Viegas e concepção e direção de cena de André Heller-Lopes. Foram convidados oito solistas de diferentes estados e países: Rodrigo Esteves (RJ), Eiko Senda (Japão), Sávio Sperandio (GO), Rita Medeiros (MG), Marcos Paulo (RJ), Cristiano Rocha (MG), Júlio César Mendonça (MG) e Fabíola Protzner (MG). Também participam da montagem a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais, o Coral Lírico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de um grande elenco.

Mais de 400 profissionais estão envolvidos na produção, que após a estreia em Belo Horizonte, segue para o Rio de Janeiro, para apresentação em julho, no Theatro Municipal. O espetáculo é resultado de mais um intercâmbio entre a Fundação Clóvis Salgado e outras casas de óperas do país. Além dos artistas de fora, parte dos figurinos foi produzida pelo Theatro Municipal de São Paulo.

“Belo Horizonte tem se consolidado como um dos principais centros de produção operística do Brasil. Temos como desafio estimular ainda mais a interação entre as produções, otimizando custos e estimulando a circulação das montagens”, destaca a presidente da Fundação Clóvis Salgado, Solanda Steckelberg.

“Nabucco” foi escolhida para homenagear os 150 anos da unificação italiana, comemorada em 2011. A ópera é a terceira composição e o primeiro grande sucesso de Giuseppe Verdi; tem quatro partes e estreou em 1842, no teatro La Scala, em Milão. O libreto, assinado por Temistocle Solera, conta a história de hebreus cativos que se tornaram escravos por Nabucodonosor, famoso rei da Babilônia.

Para o maestro Silvio Viegas, o sucesso não se deve só à música – visceral, inovadora, intensa, bruta e, ao mesmo tempo, delicada – mas também porque a história que se passava no palco era um eco do que acontecia na Itália daqueles tempos. Assim como os judeus eram dominados pelos babilônios na ópera, a Itália era governada pelo Império Austríaco.

A música e a poesia se tornaram o veículo perfeito para o sentimento de um povo que não aceitava tal situação. O “Coro dos Escravos” (Va, pensiero, sullalli dorate / Vai, pensamento, sobre asas douradas) tornou-se não somente um trecho da obra, mas um hino pela liberdade. Desde a sua estreia, a música de Nabucco tornou-se o hino do “Risorgimento” italiano pela unificação.

Para o diretor Andre Heller-Lopes, a história é atemporal. Seu ponto de partida para a montagem foi o desejo de trazer ao público de Belo Horizonte um Nabucco moderno e renovado, sem esquecer seu lado histórico e pleno de emoção. “O tema é tão atual, que quase 170 anos depois, é possível identificar, em ditadores do Oriente Médio, a ganância e a loucura de Nabucco. Em falsos profetas, a intransigência religiosa e o desrespeito com a fé do outro, como na personagem Zaccaria. Já o amor de Abigaille, Ismaele e Fenena, felizmente, ainda movem o mundo”, destaca.

Diretor

Ganhador, por dois anos consecutivos, do Prêmio Carlos Gomes de melhor diretor cênico de ópera, o carioca André Heller-Lopes é dono de uma trajetória ímpar no Brasil. “Diário do Desaparecido” e “Savitri” (CCBB-SP e DF) foram apontados como “espetáculos do ano” (O Jornal O Globo); enquanto “Ariadne em Naxos” (TMSP), recebeu elogios dos principais jornais do país. Sua mais recentemente encenação, Tosca, no Kleinesfestpielhaus (Haus für Mozart), em Salzburgo, também colheu elogios de público e crítica.

Especializado em ópera, recebeu o título de Doutor (PhD) pelo Kings College, de Londres, num trabalho inédito sobre a Ópera Nacional Brasileira, entre 1857 e 1863. Sua monografia de Mestrado, intitulada Vozes Brasileiras, abordou, igualmente, o universo operístico brasileiro do século XIX, debruçando-se, de forma detalhada, sobre a vida de cantoras líricas europeias que vinham ao Brasil entre 1844 e 1852.

Desde 1996, é professor do Departamento Vocal da Escola de Música da UFRJ. Em 2003, tornou-se coordenador de Ópera da Prefeitura do Rio, desenvolvendo extensa programação dedicada ao público jovem – atualmente em seu sétimo ano consecutivo. No Brasil, destacam-se suas encenações nos espetáculos “Palavras Brasileiras”, “Viva Verdi” e “Portinari: Música e Poesia” (CCBB RJ e SP), “Samson et Dalila”, “Andrea Chenier” e “La Fille du Régiment” (TMSP) e “Idomeneo” (TMRJ), “Cavalleria Rusticana” e “A Ópera dos 3 Vinténs” (FAO), “Mozart & Salieri” (Festival de Campos do Jordão), “Der Schauspieldirektor” (OSB), “Falstaff e Der Rosenkavalier” (Osesp) e “Der Zwerg” (OPS).

Dentre seus compromissos futuros, destacam-se novas produções de “Nabucco” (Palácio das Artes de Belo Horizonte, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Festival Amazonas de Ópera e Theatro Municipal de São Paulo), “Die Walküre” (Theatro Municipal de São Paulo) e a estreia brasileira de “A Midsummer’s Night Dream”, projeto ganhador do Britten 100 Award e que será co-produzido pela Osesp e pelo Teatro Nacional de São Carlos.

Maestro

Natural de Belo Horizonte, Silvio Viegas é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo sido discípulo dos maestros Oiliam Lanna, Sergio Magnani e Roberto Duarte. Ainda jovem, foi agraciado com uma bolsa de estudos, indo estudar regência na Itália. Em 2001, ficou com o primeiro lugar no Concurso Nacional Jovens Regentes, organizado pela Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB).

Desde o início de sua carreira, tem se destacado por sua atuação no meio operístico, regendo óperas como “Così fan Tutte”, “Le Nozze di Figaro” e “A Flauta Mágica”, de Mozart; “Tiradentes”, de Manuel Joaquim de Macedo; “La Bohème”, de Puccini; “O Barbeiro de Sevilha”, de Rossini; “Carmen”, de G. Bizet; “Cavalleria Rusticana”, de P. Mascagni; “Il Trovatore”, de Verdi; “Romeu e Julieta”, de Gounod; e, mais recentemente, “Lucia di Lammermoor”, de Donizetti.

Esteve à frente das Orquestras Sinfônica Brasileira, Petrobras Sinfônica, Orquestra do Teatro da Paz, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, Sinfônica de Minas Gerais, Sinfônica de Burgas (Bulgária), Sinfônica do Festival de Szeged (Hungria), Orquestra do Algarve (Portugal), entre outras. Foi diretor Artístico da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes, de 2003 a 2005. Atualmente, é maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

Fundação Clóvis Salgado apresenta ao público os bastidores da Ópera Nabucco

A Fundação Clóvis Salgado abre para visitação o Atelier Nabucco – ópera de Verdi, oportunidade única para todos que quiserem conhecer os bastidores da produção de uma ópera. De 6 a 19 de junho, quem passar em frente ao Palácio das Artes, na avenida Afonso Pena, vai poder dar uma espiada no processo de montagem dos cenários e figurinos da produção, instalados na Galeria Alberto da Veiga Guignard (Grande Galeria). A entrada é franca. Os visitantes da exposição poderão assistir provas de figurino e maquiagem, confecção de adereços e a finalização do figurino sendo realizados por profissionais especializados. Todos eles integram a equipe que trabalha na produção da Ópera Nabucco, que estreia dia 19 de junho, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Também estarão expostas maquetes, desenhos de estudos do cenário, além de parte dos figurinos. A programação conta ainda com ensaios com os figurantes da Ópera e ações educativas: aulas abertas dos alunos do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado (Cefar) e palestras com profissionais renomados no cenário operístico.

Palácio das Artes comemora 40 anos de existência

Há 40 anos Minas Gerais passava a contar com uma das mais complexas instituições culturais do país, aFundação Clóvis Salgado (FCS). Em 1971 foi inaugurado, em Belo Horizonte, o Palácio das Artes, um dos maiores e mais modernos espaços culturais da América Latina, concebido por Oscar Niemeyer a pedido de Juscelino Kubitschek.

Entre outros espaços, o Palácio das Artes conta com o Grande Teatro, equipado com recursos cênicos e acústicos de elevado padrão técnico, fosso de orquestra e palco de grandes dimensões, capaz de receber montagens de grande porte, como as óperas Turandot e Aida, além de renomadas companhias de dança como Kirov, Bolshoi, Royal Ballet, Grupo Corpo, Ballet Nacional da China. Nomes importantes como os cantores Ney Matogrosso e Caetano Veloso, os escritores José Saramago e Rubem Alves, os bailarinos Margot Fontein e Mikhail Baryshnikov, os atores Paulo Autran e Bibi Ferreira, a cantora norte-americana Dionne Warwick, entre outros, vivenciaram, nesse espaço, importantes momentos de suas carreiras.

A instituição trouxe consigo não somente políticas, mas também um complexo equipamento cultural, fundamental para a realização dos mais diversos espetáculos e atividades voltadas para a arte. Com 1.700 lugares, o Grande Teatro do Palácio das Artes recebeu, somente nos últimos 10 anos, mais de 2.300 apresentações, entre música, dança, teatro e óperas, e reuniu um público superior a dois milhões e trezentas mil pessoas.

Em 2011, além dos espetáculos dos grupos profissionais da Fundação Clóvis Salgado – Cia. de Dança Palácio das Artes, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais -, grupos jovens da FCS e das produções próprias, como as tradicionais e premiadas óperas, diversos grupos já reservaram suas datas. Entre eles: Pilobolus, Cia. Débora Colker, Bob Mcferin, Kataklo Athletic Dance Theatre, Ballet Kirov (com participação da OSMG), David Parsons Dance e Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

No site da Fundação Clóvis Salgado (www.fcs.mg.gov.br), o público pode conferir uma galeria de fotos do Grande Teatro Palácio das Artes, dar o seu depoimento contando uma história ou lembrança do teatro e participar de promoções.

 

Cine Humberto Mauro apresenta mostra Inéditos em Belo Horizonte

A partir desta segunda-feira (21), o Cine Humberto Mauro abre sua sala para a exibição da mostra Inéditos em BH. A apresentação, que é dedicada a filmes realizados nos últimos anos e ainda não exibidos na cidade, se estende até o dia 20 de março. Os ingressos custam R$ 5,00 com meia entrada conforme a lei.

Ao todo, serão exibidos sete filmes. O público poderá assistir a três sessões por dia, que se intercalarão durante as semanas. Os filmes que estarão em cartaz são: Filme Socialismo; Vincere; O Que Resta do Tempo; Os Inquilinos; Minha Terra, África; A Erva do Rato; e Ervas Daninhas.

Essa iniciativa da Fundação Clóvis Salgado reforça o papel do Cine Humberto Mauro de valorizar os filmes que não estão no circuito comercial atual e assim, buscar, através dos espectadores, um olhar crítico, levando conhecimento histórico e reflexão acerca do que está sendo retratado.

Mostra Inéditos em BH

Entre as sessões que serão apresentadas estão Filme Socialismo, do diretor Jean-Luc Godart. O filme questiona o estado atual do capitalismo por meio de suas imagens e mitos. Em Minha Terra, África, a diretora francesa, Claire Denis, aborda a questão colonial e racial no continente africano. O polêmico Sérgio Bianchi retrata em Os Inquilinos o ressentimento da classe média e a ameaça imaginária das periferias brasileiras. Já o diretor Alain Resnais conta em Ervas Daninhas a história de uma dentista solteira que tem sua bolsa roubada ao sair de uma loja. Sem que ela perceba, sua carteira é largada no chão do estacionamento. Quem a encontra é Georges Palet, que resolve guardar consigo a foto de Marguerite. Dirigido pelo palestino Elia Suleiman, o filme O Que Resta do Tempo fecha a sua trilogia autobiográfica sobre o cotidiano de um povo sem território. Marco Bellocchio volta ao passado, em Vincere, para discutir a ascensão do Fascismo na Itália. Por fim, Júlio Bressame retoma dois contos de Machado de Assis em A Erva do Rato.

 

Projeto Quarta Erudita apresenta música lírica na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes

Fundação Clóvis Salgado (FCS) tem o prazer de convidar os apaixonados pela música lírica para mais uma edição do projeto Quarta Erudita. Nesta quarta-feira (10), às 19h30, na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o público vai conferir obras de Bach, Haydn, Schubent, Beethoven, Mozart, Gaetano Donizetti, João Nepomuceno e Marlos Nobre na voz do tenor Sandro Assumpção.

Os ingressos custam R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia entrada conforme a lei) e o recital terá ainda as participações especiais de Carolina Rennó e Thiago Roussin.

Sandro Assumpção

O tenor iniciou seus estudos musicais na UFMG com Marilene Gangana e Amim Feres, e desde 1984 tem participado como solista em montagens operísticas como A Flauta Mágica, de Mozart, O Escravo, de Carlos Gomes, A Viúva Alegre, de Franz Lehár e Tiradentes, de Joaquim José Macedo. No repertório sacro, Sandro Assumpção atuou em Magnificat (Bach), Réquiem (Mozart) e O Messias (Handel) e participou de algumas gravações do Grupo Corpo, nos espetáculos Bach e Benguelê. Sandro também gravou com a Companhia Bachiana Brasileira no Rio de Janeiro o CD Tributo a Bach, em comemoração aos 250 anos da morte do compositor.

Ele atuou ainda na gravação de Matinas de Nossa Senhora da Conceição, do padre José Maurício de Nunes Garcia, sob regência de Sérgio Dias, no CD do VI Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga. Recentemente o tenor gravou com a Orquestra Barroca no Festival de Inverno de Juiz de Fora a cantata 147 de J.S. Bach e Oito Vozes, de André da Silva Gomes, sob regência de Luiz Otávio Santos.

Em 2004, o solista atuou como Imperador na primeira montagem da ópera Turandot, em julho de 2004, no Palácio das Artes. Em dezembro de 2008 Sandro atuou na Paixão Segundo Mateus e dezembro de 2009 no Oratório de Natal de J.S. Bach.

Programa:

J.S. Bach BWV 232

Benedictus

J.S. Bach BWV 243

Deposuit Potentes

J.S. Bach BWV 243

Et Misericordia

J. Haydn

Hier Steht Der Wandrer Nun

F. Schubent

Ständchen

L.V. Beethoven

Adelaide

W.A. Mozart

Il Mio Tesoro

Gaetano Donizetti

Sogno Soave e Casto

João Nepomuceno

Trovas

Marlos Nobre

Dengues da Mulata Desinteressada

 

Governo Anastasia leva 1 mil alunos de escolas públicas e particulares para assistir a Orquestra Sinfônica de Minas

Fundação Clóvis Salgado (FCS) recebe nesta quinta-feira (7), às 9h, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, cerca de mil alunos de escolas públicas e particulares da Região Metropolitana de Belo Horizonte para participar, pela primeira vez, do projeto Concerto Didático. Realizado a partir do agendamento antecipado por parte das instituições de ensino, a iniciativa tem o objetivo de apresentar instrumentos e curiosidades da música erudita.

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, sob regência do maestro Charles Roussin, mostrará aos estudantes como funciona uma orquestra e curiosidades da música erudita. Os alunos estarão presentes no Grande Teatro do Palácio das Artes e terão a oportunidade de escutar árias da ópera O Pedro e o Lobo, uma história infantil didática, composta por Sergei Prokofiev e conhecer de perto instrumentos utilizados em uma orquestra.

Nesta quinta, em especial, estará presente o projeto Tambores de Betim, com 640 crianças e adolescentes, de 6 a 15 anos. São meninos e meninas moradores de áreas de risco do município e que estão inseridos nos Programas de Socialização da Secretaria Municipal de Assistência Social e de Erradicação do Trabalho Infantil, o PET.

Tambores de Betim

O projeto Tambores de Betim atende crianças e adolescentes que, por meio de oficinas, aprendem a arte de cantar, dançar e atuar, além de construir instrumentos percussivos. O projeto atende nas regiões Alterosas, Citrolândia, Imbiriçu e Norte de Betim. De acordo com Gilberto Assis, auxiliar administrativo do projeto, as crianças que participarão do Concerto Didático estão entusiasmadas e curiosas para conhecer um estilo musical do qual não estão acostumados a ouvir. ”A expectativa está grande, pois eles vão conhecer pela primeira vez Belo Horizonte e o Palácio das Artes. Os meninos nunca saíram de Betim. E as instrutoras estão mostrando a eles o tipo de música que será apresentado amanhã”, disse Gilberto.

Concerto Didático

Com duração de uma hora, cada naipe (ou grupo de instrumentos da Orquestra) se apresenta separadamente e depois em conjunto, mostrando a sonoridade de cada grupo de instrumento e, em seguida, o entrosamento em conjunto. A partir daí, os participantes têm a oportunidade de conhecer de perto o funcionamento dos instrumentos, como se organiza a orquestra e a função do maestro.

 

Filarmônica de Minas

ARTIGO

Diomar da Silveira – Presidente do Instituto Cultural Filarmônica

Em fevereiro de 2008, nascia a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Foram dois anos de crescimento ininterrupto. Temos hoje 926 assinantes para as apresentações da Temporada 2010, no Palácio das Artes, além de concertos didáticos, para estudantes da rede pública, em praças, parques e cidades do interior. O cidadão, provavelmente, não tem ideia do trabalho que representa reunir 85 músicos, muitos deles estrangeiros, e levá-los no palco para tocar uma sinfonia com perfeição. É preciso uma logística excepcional, uma retaguarda competente e experiente. Tudo isso é possível graças a um modelo de gestão proposto pelo estado por meio do Instituto Cultural Filarmônica, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), instrumento que propicia administrar projetos públicos por meio de parcerias com a sociedade civil. O estado passa a fomentar um projeto pactuado por todos os envolvidos, com metas, indicadores de execução e monitoramento permanente.

Esse modelo de inovação no gerenciamento da coisa pública é o que o governo de Minas faz em outras frentes, em busca de modernização. Hoje, somos benchmarking e vitrine de um modelo de administração pública que põe nossa Filarmônica no centro dos interesses de gestores de outras orquestras do país que buscam a excelência artística e um modelo ágil de gestão. Além do apoio estatal, a Filarmônica tem a possibilidade de captar recursos da iniciativa privada com base nas leis estadual e federal de incentivo à cultura. Assim como em qualquer orquestra no mundo, o apoio público é fundamental. No caso da Filarmônica de Minas Gerais, o grosso do orçamento ainda é coberto pelo estado, via termo de parceria. Em 2010, serão investidos R$ 15 milhões.

O presidente da Oscip zela pela integridade do termo de parceria. O órgão estatal parceiro é a Fundação Clóvis Salgado, com interveniência da Secretaria de Estado da Cultura. Dentro desse escopo estão todas as especificações de fiscalização e controle, como Comissão de Avaliação do Cumprimento de Metas e auditorias do Tribunal de Contas do Estado (TCE), da Auditoria Geral do Estado (AGE) e também uma auditoria externa independente. A administração é, portanto, totalmente transparente, com todas as contas na internet. Tudo é feito para se garantir um pilar artístico de qualidade, com um regente de nível internacional, o maestro Fábio Mechetti, e um quadro de músicos de excelência, escolhidos por meio de audições. Nós, gestores, queremos mostrar à sociedade que a orquestra é de todos. Filarmônica quer dizer “amigos da harmonia”, e este é nosso mote. A música clássica não é um bem da elite intelectual, mas de todos os mineiros. E a melhor forma de comprovar esse valor é irmos aonde o povo está, ou seja, nos parques, praças e cidades de todas as regiões do estado.

Igualmente importante para a difusão da música clássica é a formação de grupos camerísticos. Pretendemos, também, criar a Academia da Filarmônica, com o objetivo de formar músicos, e ainda uma Associação de Amigos da Filarmônica, para que o público possa contribuir com a sustentabilidade da orquestra. Acabamos de receber um corne inglês do professor Jacques Cohen. Com enorme orgulho, ele nos entregou o instrumento, avaliado em US$ 8,5 mil, e encoraja todos a seguirem seus passos de apoio “à maravilhosa orquestra que os mineiros têm o privilégio de ter”. Resta ainda o desafio maior que é a construção da Sala da Filarmônica para ser sede da nossa orquestra. O que nos anima, de fato, é perceber que a população começa a reconhecer esse esforço com sua presença, seu aplauso e apoio.

http://wwo.uai.com.br/EM/html/sessao_21/2010/07/01/interna_noticia,id_sessao=21&id_noticia=143795/interna_noticia.shtml

Fundação Clóvis Salgado completa 40 anos de história, arte e cultura

Inauguração do Grande Teatro, em 1971

Inauguração do Grande Teatro, em 1971

Há exatos 40 anos, Israel Pinheiro da Silva, governador de Minas Gerais, assinava a lei 5.455, que criava a então Fundação Palácio das Artes. Oito anos depois, a instituição foi nomeada Fundação Clóvis Salgado (FCS), em homenagem ao professor, médico e político que não mediu esforços para a concretização de um sonho: levar ao público, artistas e produtores um grande complexo cultural.

Em quatro décadas de história, a FCS se consolidou como uma instituição pública voltada para a produção, exibição e difusão das artes em suas mais diversas manifestações. Ao longo de 2010, toda a programação da FCS foi pensada de maneira bem especial, para que a Instituição comemorasse ao lado do público mineiro esta trajetória de sucesso. Estão em desenvolvimento ações voltadas para o resgate da memória da Fundação e da cultura em Minas, manutenção e revitalização de projetos contínuos, desenvolvimento de programas especiais e atividades específicas para os grupos profissionais da FCS.

A ideia, mais do que simplesmente realizar eventos, é mostrar aos mineiros que esta é uma casa de Minas Gerais, com as portas sempre abertas para os amantes da arte e da cultura.

História
A origem da Fundação encontra-se nos anos 40, em meio a um dos mais importantes momentos da arquitetura moderna brasileira, quando Juscelino Kubitschek – então prefeito da capital – encomenda vários projetos a Oscar Niemeyer. JK deu início às obras do complexo arquitetônico da avenida Afonso Pena em 1942, e da concepção à execução final, o projeto sofreu várias interrupções até 1966, quando Israel Pinheiro nomeou uma comissão para concluir o trabalho. É neste contexto que o mineiro Clóvis Salgado foi essencial na conclusão do projeto, mobilizando recursos financeiros e sensibilizando a classe política e artística.

A inauguração de uma primeira parte do conjunto do Palácio das Artes deu-se em 30 de janeiro de 1970, quando foi aberta a Grande Galeria, atual Galeria Alberto da Veiga Guignard. Em 1971 as obras da Fundação foram finalizadas, ainda na gestão de Israel Pinheiro, e o marco principal deste momento é a inauguração do Palácio das Artes, no dia 13 de maio.

Mais do que administrar espaços, a FCS trabalha a cultura em seu mais amplo sentido e cumpre todas as etapas da cadeia produtiva cultural, empreendendo, simultaneamente, esforços incansáveis na formação, produção e exibição da arte.

Fundação Clóvis Salgado hoje
Hoje, a Fundação Clóvis Salgado é reconhecida em todo o Estado e no país como um centro múltiplo de serviços e atividades culturais. Integrante do Sistema Estadual de Cultura de Minas Gerais, viabiliza as diversas políticas culturais do Estado em suas mais amplas vertentes: atua junto à comunidade e ao artista mineiro, estimula o surgimento e a veiculação de novas ideias e expressões artísticas e contribui para a criação de uma consciência cultural e transformação social.

Atualmente, a Fundação administra o Palácio das Artes (com teatros, galerias, cinema, café, livraria e jardins), Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, Serraria Souza Pinto e Centro Técnico de Produção. A Instituição também é responsável por Corpos Artísticos – Coral Lírico de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Cia. de Dança Palácio das Artes – e o Centro de Formação Artística, com escolas profissionalizantes de teatro, dança e música.

Em toda esta estrutura, a Fundação possui recursos profissionais, espaços e mão de obra altamente qualificada e especializada para a realização de espetáculos de música, teatro, dança, ópera, exposições, exibição de filmes, lançamento de livros, palestras, congressos e seminários.