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Aécio critica uso político da Copa por Dilma

Aécio: “Parecia até que era ela a artilheira. Acho que quem vai pagar o preço são os tentaram se apropriar de um evento que é de todos”.

Copa do vexame

Fonte: Estado de Minas 

Aécio condena tentativa do governo de Dilma de fazer uso político da Copa

No Espírito Santo, presidenciável afirma que evento é de todos os brasileiros. No Congresso, oposição quer CPI para apurar denúncias de corrupção no futebol e em obras para o Mundial

candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, condenou nessa quinta-feira a tentativa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) de fazer uso político da Copa do Mundo, um evento, segundo ele, de “todos os brasileiros”. Na manhã de ontem, o tucano esteve em Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo, estado que classificou como uma “casa” para os mineiros. “Sempre fui muito reto nas minhas palavras: Copa do Mundo é uma coisa, eleição é outra. O governo da presidente Dilma é que, infelizmente, a cada momento, tem uma reação diferente. Quando vieram as manifestações, ela não tinha nada a ver com Copa do Mundo. Quando a Copa dá certo, parecia até que era ela a artilheira da Seleção. Acho que quem vai pagar o preço (pela eliminação) são aqueles que tentaram se apropriar de um evento que é de todos os brasileiros”, afirmou Aécio, completando que ficou atônito com a derrota histórica para a Alemanha.

Aécio Neves viajou a Vila Velha para ato da campanha do candidato ao governo do estado Paulo Hartung, do PMDB. Apesar de o partido peemedebista apoiar nacionalmente o PT, no Espírito Santo o PSDB ocupa a vaga de vice na chapa de Hartung. Ao desembarcar, ele disse que a visita à cidade inspirava sua proposta de “um audacioso projeto” para o Brasil. “Quero iniciar essa minha campanha com o pé direito aqui, pelo Espírito Santo. Para nós, mineiros, estar aqui é estar em casa.” O tucano acusou o governo federal de ter sido “omisso” com o estado e prometeu “refundar a federação no Brasil”. À tarde, o tucano iniciou a campanha no Rio de Janeiro por Queimados, na Baixada Fluminense

CPI da bola

No Congresso, a derrota fragorosa da Seleção Brasileira diante da Alemanha ressuscitou o discurso da necessidade de criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar denúncias de corrupção no futebol brasileiro e nas obras da Copa do Mundo. O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) promete retomar a coleta de assinaturas na segunda-feira e pretende ampliar o escopo das investigações para o esquema irregular de venda de ingressos para o Mundial.

Randolfe disse que, antes do início do torneio, as 27 assinaturas foram coletadas, mas que, por uma ação de senadores ligados ao mundo do futebol, alguns parlamentares recuaram, e a comissão não foi instalada. “Não há como não retomarmos essa investigação. Precisamos destrinchar a corrupção tanto na CBF quanto nas federações estaduais”, completou o senador. O parlamentar não vê dificuldades para que a CPI possa acompanhar as denúncias de venda de ingressos por cambistas, mesmo que o esquema esteja sendo conduzido por uma empresa, a Match, credenciada à Fifa (leia mais no Copa.BR).

Presidente da CPI do Futebol que funcionou no Senado no fim da década de 1990, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) acredita que não faltam motivos para a criação da comissão. “Tivemos uma Copa superfaturada, com estádios milionários erguidos com dinheiro público e assentos que custavam três vezes mais do que os comprados para as Copas da Alemanha e da África do Sul”, comparou.

Outro que se manifestou, por intermédio das redes sociais, foi o deputado Romário (PSB-RJ). Ele lembrou que, em 2012, defendeu a instalação de uma CPI da CBF na Câmara para investigar o enriquecimento ilícito de dirigentes, corrupçãoevasão de divisas e lavagem de dinheiro. “O pedido está parado em alguma gaveta em Brasília”, criticou.

Futebol renovado
Em entrevista apresentada ontem pela rede de TV CNN, a presidente Dilma Rousseff defendeu uma “renovação” no futebol brasileiro que interrompa a exportação de bons jogadores e sirva como um elemento de atração de espectadores aos estádios, especialmente os que foram construídos para a Copa do Mundo. “Exportar jogador significa não ter a maior atração para os estádios ficarem cheios”, ressaltou. “Qual é a maior atração que um país que ama o futebol como o nosso tem para ir a um jogo de futebol? Ver os craques.” A defesa da renovação do futebol foi feita em resposta a uma pergunta sobre os elevados gastos com a Copa do Mundo. A presidente afirmou que os estádios consumiram apenas US$ 4 bilhões do total e comparou o valor aos US$ 850 bilhões gastos pelas três esferas do governo com saúde e educação entre 2010 e 2013. “O restante dos recursos foi aplicado em obras, como aeroportos”, disse Dilma.

Tempo na TV
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou ontem a estimativa do tempo de rádio e televisão para cada candidato à Presidência da República. Dilma Rousseff (PT) deve ter 11 minutos e 48 segundos, Aécio Neves (PSDB) deve contar com 4 minutos e 31 segundos e Eduardo Campos (PSB), com 1 minuto e 49 segundos. Os outros candidatos terão de 45 segundos a 1 minuto e 8 segundos. A propaganda no rádio e na TV começa no dia 19 de agosto e será dividida em dois blocos diários de 25 minutos cada, um à tarde e outro à noite.

Eleições 2014: Aécio diz que nome de vice será revelado dia 30

Ao lado de ex-atletas mineiros, Aécio Neves creditou parte dos méritos da Copa à responsabilidade dos Estados e não do Governo Federal

Copa do Mundo

Fonte: Hoje em Dia

Depois do início bem-sucedido da Copa do Mundo, que tem sido elogiada pela imprensa internacional, o candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), creditou parte dos méritos do evento ao esforço dos estados, não do governo federal.

“Dentro de campo nós sempre achamos que a Copa ia funcionar muito bem, até porque os estádios estão prontos e são de responsabilidade dos estados, como nós sabemos”, disse nessa terça-feira (17), ao conceder entrevista à imprensa, pouco antes de assistir ao jogo entre Brasil e México, na casa de amigos, no bairro Belvedere, região centro-sul deBelo Horizonte.

Vice

Segundo Aécio Neves, o nome do candidato a vice-presidente em sua chapa só será revelado no dia 30 deste mês, quando se esgota o prazo para homologação das candidaturas. “Felizmente, nós temos nomes muito qualificados, inclusive apontados pela própria imprensa, sucessivamente. O problema do PSDB não é ausência é o excesso de nomes qualificados”.

Pelo menos 3 nomes são especulados, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (PSD-SP), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Ataques

Aécio Neves disse que não vai cair na “armadilha do falso confronto” com líderes do PT, em especial o ex-presidente Lula, que tem endurecido as críticas à oposição, dizendo que ela “destila ódio” contra o projeto petista e que no governo do PSDB foi instituída a “promiscuidade” entre o Executivo e o Congresso, com a “compra de votos” para aprovar a reeleição em 1996. “Não vamos cair nessa armadilha desse falso confronto. O que nós temos é a responsabilidade, como partido de oposição, de apresentar ao Brasil uma proposta alternativa a essa que ai está. Os brasileiros estão sentindo que o Brasil não pode continuar avançando tão lentamente. Há hoje uma paralisia generalizada, uma desconfiança enorme em relação ao Brasil, que diminuiu os investimentos e fez com que tenhamos o terceiro pior ciclo de crescimento da história republicana”, afirmou.

Descontraído e otimista com os rumos de sua campanha e da partida que estava para acontecer, Aécio falou na sala da casa, que reunia vários ex-jogadores de futebol, como Nelinho, Piazza, Vantuir Galdino, Cleber, João Leite, Batista, Paulo Cruz, Heleno e Procópio, além de Giovane Gávio e Henrique, do vôlei, e do ator Eri Jonhson.

O senador disse que o momento é de confraternização: “acho que hoje somos todos brasileiros, torcendo para a gente ganhar na bola, ganhar em campo. Depois, vamos trabalhar para que o Brasil ganhe também fora de campo”, completou, referindo-se à eleição.

Aliados querem usar ligação com o Rio

Para alavancar a campanha de Aécio Neves no Rio de Janeiro, aliados planejam associar ao tucano a imagem de ‘carioca’, já que ele foi criado e tem casa na capital fluminense. Questionado se a tática pode gerar certo constrangimento em Minas Gerais, já que o senador exalta tanto sua mineiridade, Aécio disse que deixa esta decisão para os conterrâneos. “Eu deixo os mineiros resolverem. Quando eu deixei o governo, as pesquisas mais importantes diziam que 92% deles confiavam na nossa administração”, concluiu.

Ajuda polêmica 

A visita da presidente Dilma a uma das cidades mais afetadas pelas enchentes no Paraná, em União da Vitória, teve um ingrediente político. O governo do Paraná, comandado pelo tucano Beto Richa, se queixou de que a ajuda federal tardou após as chuvas que mataram 11 e desalojaram quase 40 mil no Estado. Richa é candidato à reeleição e tem como principal rival a petista Gleisi Hoffmann, ex-ministra da Casa Civil de Dilma.

A presidente disse ter liberado cerca de R$ 3,9 milhões em recursos e donativos para a assistência às chuvas no Paraná. O governo estadual afirma que, por questões burocráticas, só chegou cerca de R$ 1 milhão.

Copa 2014: Aécio assiste jogo da seleção ao lado de ex-jogadores do Cruzeiro e Atlético

Aécio criticou modelo econômico adotado no governo Dilma durante entrevista concedida antes do início do jogo da seleção brasileira.

Eleições 2014

Fonte: O Globo 

Presidenciáveis assistem ao jogo da seleção ao lado de ex-craques brasileiros

Aécio Neves posa ao lado de ex-jogadores do Cruzeiro e Atlético em Minas; e Campos vê a partida com Romário no Rio

O senador e presidenciável do PSDB Aécio Neves criticou o modelo econômico adotado no governo da presidente Dilma Rousseff, durante entrevista concedida antes do início do jogo da seleção brasileira nesta terça-feira, ao lado de amigos e aliados, na capital mineira. Para Aécio, o atual governo teve um dos piores desenvolvimentos econômicos da república.

— Os brasileiros estão sentindo que o Brasil não pode continuar avançando tão lentamente. Há, hoje, uma paralisia generalizada, uma desconfiança enorme em relação ao Brasil, que diminuiu os investimentos e fez com que estejamos vivendo o pior ciclo de crescimento, o terceiro pior ciclo de crescimento desde a história republicana. Desde a proclamação da República, a atual presidente da República vai levar o Brasil a crescer apenas mais do que o período Floriano Peixoto, no final do século XIX, e do Fernando Collor, no final do século passado. Isso é muito pouco para um país como o Brasil — disse durante entrevista.

Aécio acompanhou em Belo Horizonte o empate da seleção brasileira. O tucano assistiu o jogo em um mansão na Zona Sul da cidade. O evento, com pagode e feijoada, foi programado por um grupo de apoiadores do presidenciável. Ex-craques do Cruzeiro e Atlético, como Luisinho, Nelinho, Natal, Evaldo, Dirceu Lopes, além do medalhista olímpicoGiovanni prestigiaram o evento.

Aécio manteve mistério em relação ao vice. Segundo ele, o nome só será divulgado no fim do mês:

— Defini que o dia 30 desse mês, em uma reunião da Executiva Nacional, estou dizendo pela primeira vez, agora, em uma reunião da Executiva Nacional, às 10 horas da manhã, haverá a definição do vice. Felizmente temos nomes muito qualificados que são, inclusive, apontados por vocês da imprensa sucessivamente. O problema do PSDB não é ausência, é o excesso de nomes qualificados. Vamos aguardar a definição das outras alianças para que no dia 30 possamos indicar aquele que maior contribuição possa dar a uma caminhada que se inicia da forma adequada, discutindo o Brasil, discutindo propostas — ressaltou o tucano, ressaltando que o partido e aliados possuem nomes qualificados para ocupar o posto:

— Temos alternativas muito qualificadas dentro do PSDB, e também algumas outras de partidos aliados. Vamos aguardar um pouco. Não há porque não usarmos o tempo. Essa é uma lição antiga que se aprende aqui em Minas Gerais. Política é, essencialmente, a administração do tempo. Você não deve precipitar que não precisam ser antecipadas e tampouco pode se deixar engolir pelo tempo. Não farei isso. Dia 30/06 é o momento da definição. Existem pelo menos três nomes altamente qualificados com disposição de caminhar conosco, e é exatamente essa qualificação que me fez adiar essa decisão para daqui a, no máximo, duas semanas.

No Rio, Campos acompanhou o Jogo na casa de Romário 

presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) chegou ao Rio na tarde desta terça-feira e assistiu ao jogo do Brasil na casa de Romário (PSB-RJ), pré-candidato ao Senado pelo seu partido. Campos chegou ao condomínio, na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, acompanhado da mulher, Renata, e de três dos seus cinco filhos, entre eles o caçula Miguel, portador de Síndrome de Down. Os candidatos aproveitaram a ocasião para que Miguel conhecesse Ivy, uma das filhas de Romário, também portadora da doença.

Em clima informal — o baixinho estava de bermuda e sem sapatos, e o ex-governador com uma blusa da seleção brasileira e calça jeans —, eles acompanharam a partida e depois jantaram no apartamento de Romário. A sobremesa foi presente de Renata, um bolo de rolo, doce típico de Pernambuco.

Aécio: discurso de ódio petista é armadilha

Aécio Neves rodeado de ex-jogadores de futebol disse que nem o sucesso da Copa é mérito da Dilma, segundo ele o mérito são dos estados.

Aécio comentou estar preocupado com o cenário do país no “day after” do campeonato.

Fonte: Estado de Minas

Aécio rejeita radicalização e diz que vice será anunciado dia 30

Tucano chama de “armadilha” discurso petista que considera oposição ‘impatriótica’, credita sucesso da Copa às obras nos campos feitas pelos estados. O candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, condenou nessa terça-feira o que chamou de “radicalização prematura” da disputa eleitoral, mas voltou a criticar o governo da sua adversária nas urnas, a presidente Dilma Rousseff (PT). Em casa de amigos em um bairro nobre de Belo Horizonte, onde assistiu à partida entre Brasil e México rodeado de ex-jogadores de futebol, o tucano disse que nem mesmo o sucesso da Copa é mérito da petista. Aécio afirmou torcer pelo Brasil, mas se diz preocupado com o cenário do país no “day after” do campeonato.

Questionado sobre os elogios à Copa no Brasil feitos no exterior, Aécio, que fez várias críticas durante a preparação do país para o Mundial, disse que sempre esperou isso, mas não rendeu o mérito à presidente Dilma. “Dentro de campo, sempre achamos que a Copa ia funcionar muito bem, até porque os estádios estão prontos e todos eles são de responsabilidade dos estados. O que sempre alertamos é para a incapacidade do governo de avançar nas obras de mobilidade, a grande maioria delas no meio do caminho”, avaliou.

Segundo o senador, é uma “armadilha” dividir o país entre os apoiadores do governo, que seriam os patriotas, e os opositores, que seriam os impatriotas ou pessimistas. Aécio se refere a constantes falas de Dilma, que reclama dos críticos do seu governo, chamando-os de pessimistas de plantão. “Somos todos brasileiros, mas vamos continuar apontando os equívocos do governo porque no dia seguinte da Copa do Mundo vamos continuar crescendo 1% ao ano, com a inflação recrudescida trazendo tormento à vida dos brasileiros e com várias das obras mais importantes de infraestrutura paralisadas”, afirmou. E completou: “Vamos debater os temas de interesse dos brasileiros. Essa radicalização imatura das disputas eleitorais não faz bem para o Brasil nem para os brasileiros”.

Questionado sobre a possibilidade de perder votos em Minas por causa da estratégia de alguns de seus aliados de reforçar sua imagem como morador da capital do Rio de Janeiro para ganhar a simpatia dos eleitores cariocas, Aécio disse que deixa isso para os mineiros resolverem. “Quando deixei o governo, as pesquisas diziam que 92% confiavam na nossa administração. O que eu gostaria é exatamente que isso ocorresse, que o sentimento dos mineiros que me conhecem efetivamente pudesse transbordar por todo o país”, afirmou.

Chapa

Aécio anunciou que o nome de seu vice na chapa será decidido em 30 de junho em uma reunião da executiva nacional do PSDB. Segundo ele, o “problema” do PSDB é o excesso de nomes qualificados. “Existem pelo menos três nomes altamente qualificados com disposição de caminhar conosco, e é exatamente o excesso de qualificação que me fez adiar essa decisão”, afirmou. Na lista de cotados estão o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (PSD), o ex-senador tucano pelo Ceará Tasso Jereissati e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Também já se falou em duas mulheres: a senadora Marina Serrando, do PSDB do Mato Grosso do Sul, e a senadora Ana Amélia Lemos (PP), que acabou optando por concorrer ao governo do Rio Grande do Sul.

Com uma camisa retrô do Brasil, Aécio viu o jogo ao lado de vários ex-jogadores cruzeirenses e atleticanos, como Luizinho, Piazza, Vantuir Galdino, Procópio Cardoso e João Leite. Também se reuniram com os antigos craques de futebol o ex-jogador de vôlei Giovane Gáveo e Henrique, que segue jogando no Minas, além de celebridades, como o ator Eri Johnson. Antes da partida, o palpite de Aécio era uma vitória do Brasil por três a zero. A casa que reuniu a torcida era de um casal de amigos, que contratou um buffet para recepcionar o presidenciável.

Copa 2014: Aécio comenta vaias a Dilma

Aécio:”O que fica para a história é que temos uma Copa em que o chefe de Estado não se vê em condições de apresentar à população.”

Aécio Neves, comentou o resultado do jogo e as vaias e xingamentos recebidos pela presidente Dilma Rousseff no estádio.

Fonte: Estado de Minas

Para Aécio, Dilma está ‘sitiada’

Depois de assistir à estreia da seleção brasileira na maternidade onde, no último sábado, nasceram seus filhos gêmeos, o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, comentou o resultado do jogo e as vaias e xingamentos recebidos pela presidente Dilma Rousseff no estádio. Aécio disse que Dilma está “sitiada” e precisa se resguardar nas forças de segurança. “O que fica para a história é que temos uma Copa do Mundo em que o chefe de Estado não se vê em condições de se apresentar à população”, disse Aécio.O tucano criticou mais uma vez Dilma pela convocação de cadeia de rádio e TV para fazer um pronunciamento sobre a Copa, na última quarta-feira. “A presidente usa e abusa de instrumentos do Estado para fazer proselitismo político”, criticou.

Aécio comentou rapidamente a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, aberta a pedido do PSDB, sobre ofensas dirigidas a ele na internet, que resultou na apreensão de computadores e equipamentos de pessoas que estariam difamando o pré-candidato tucano. O comando da campanha tucana teme desgaste da imagem de Aécio depois da operação que envolveu a Polícia Federal. “Liberdade de imprensa é fundamental, mas o crime acontece fora e dentro da rede. Cabe à Justiça fazer essa avaliação. Está nas mãos da Justiça“, respondeu o pré-candidato.

Ele também falou sobre os confrontos entre policiais e manifestantes ocorridos nesta quinta-feira, 12, em São Paulo, horas antes do jogo no Itaquerão, e disse que atos de violência têm de ser reprimidos, ao mesmo tempo em que as manifestações pacíficas devem ser garantidas. “A violência a que assistimos de novo hoje, a depredação de patrimônio tem que ser contida. Vemos que o número (de manifestantes) é bem menos expressivo do que assistimos há tempos. As forças de segurança têm que conter o que nada tem a ver com manifestações. Atos de violência inibem manifestações pacíficas“, disse o tucano, companheiro de partido do governador Geraldo Alckmin, que comanda a polícia paulista.

Desde o nascimento prematuro dos gêmeos Julia e Bernardo, no sábado, 7, o senador tucano tem passado a maior parte do tempo no Rio de Janeiro. Os bebês estão na UTI Neonatal da maternidade Perinatal, em Laranjeiras (zona sul), onde Letícia também continua internada.

Gestão pública: Aécio critica falta de eficiência

Gestão Pública: Aécio Neves

 Gestão pública: Aécio critica falta de eficiência

Gestão pública: Aécio critica falta de eficiência

Fonte: Artigo do senador Aécio Neves – Folha de S.Paulo

Gestão

Gestão Pública – É inacreditável o 3º Balanço das Ações do Governo Brasileiro para a Copa, divulgado dias atrás. Os projetos concluídos até agora equivalem a apenas 1% dosinvestimentos programados. Nada menos que 41% das obras nem sequer começaram e 5%, apenas, foram concluídas. Comprova-se uma vez mais o alto custo que o país vem pagando por uma gestão pública de baixa qualidade.

Já que o problema do governo federal não é a ausência de recursos, haja visto os números excepcionais da arrecadação, é lamentável constatar que, na verdade, não consegue utilizá-los com eficiência.

E não consegue por razões diversas, que vão desde o aparelhamento político de funções estratégicas até a falta de planejamento e definições equivocadas de prioridades, como o trem-bala que o governo insiste em manter na agenda de possibilidades enquanto estradas e ferrovias permanecem em estado de calamidade.

Felizmente essa não é a única realidade do país. Recentemente, uma pesquisa mostrou que amodernização dos processos de gestão está encontrando terreno fértil na administração pública. Começa a haver mais espaço para metodologias e práticas inovadoras no campo do gerenciamento nos governos estaduais, nas prefeituras e até mesmo na esfera federal.

O estudo foi feito pela Macroplan com participantes de um congresso de gestão pública, especialistas no tema, portanto. Entre os entrevistados, 57% consideram que os líderes de suas instituições possuem elevada motivação para a profissionalização da gestão.

É, sem dúvida, uma boa notícia. Entre os Estados que mais avançaram em gestão pública, na opinião dos entrevistados, estão Minas Gerais (indicado por 71,4%), São Paulo (61%) e Paraná (33,8%). Na lista de desafios, a pesquisa aponta a capacidade de planejamento de longo prazo (44,2%) e a estruturação e execução de projetos (36,4%).

Uma parcela bem significativa (27%) defendeu a implantação da gestão do conhecimento. De fato, essa seria uma excelente conquista para o serviço público, que costuma jogar fora a experiência acumulada por equipes inteiras, quando ocorre uma troca de ministro ou de titular de órgão público. Conhecimento é patrimônio dos brasileiros e não dos governos. E o tempo é ativo importante para quem tem a responsabilidade de gerar resultados para a população. Não podemos ser reféns de eternos recomeços.

falta de uma gestão eficiente custa caro ao país. Abre caminho para o improviso, o desperdício e acorrupção. Faz o Brasil perder tempo, recursos e oportunidades.

No caso da Copa, diante dos números divulgados, todos nós, que torcemos muito pelo sucesso do evento, começamos a torcer também para que o país não dê vexame na organização do Mundial.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

 Aécio Neves: gestão pública eficiente – Link do artigo: http://www.aecioneves.net.br/2012/06/gestao-folha-de-s-paulo-04062012/

Choque de Gestão, gestão eficiente

Choque de Gestão, gestão eficiente

Fonte: Agência Minas

O governador Antonio Anastasia acompanhou em Zurique (Suíça), na sede da Fifa, nesta quinta-feira (20), o anúncio dos calendários dos jogos da Copa do Mundo de 2014 e da Copa das Confederações, em 2013. Belo Horizonte receberá, no Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão), seis jogos da Copa do Mundo e três partidas da Copa das Confederações. Em entrevista após o anúncio da Fifa, Anastasia comemorou o fato de Belo Horizonte ser a cidade-sede onde acontecerá o maior número de jogos, depois do Rio de Janeiro.

“Ficamos extremamente satisfeitos com o anúncio de que Belo Horizonte receberá, nas duas Copas, nove jogos. Seremos, depois do Rio de Janeiro, a cidade que terá o número maior de jogos. E mais importante, na Copa do Mundo, sendo o Brasil, como todos esperamos, o primeiro lugar no seu grupo de classificação na primeira fase, ele jogará duas vezes em Belo Horizonte, as oitavas de final e a semifinal. Portanto, a cidade foi extremamente prestigiada com nove partidas internacionais e possivelmente dois jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo e certamente também na Copa das Confederações, onde já teremos garantido pelo menos uma semifinal, além de outros dois jogos de relevância”, afirmou Anastasia.

O governador participou de uma videoconferência com jornalistas, após o anúncio da Fifa, acompanhado do secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sergio Barroso, e do presidente do Comitê Executivo Organizador da Copa do Mundo de Belo Horizonte, Tiago Lacerda. O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, também participou da videoconferência, ao lado de jornalistas, na capital mineira.

“Temos o compromisso de fazer de Belo Horizonte a melhor sede para a Copa do Mundo de 2014. Nós todos estamos torcendo para que o Brasil seja o primeiro do seu grupo na Copa do Mundo na fase de classificação, a primeira fase. Assim, o Brasil jogará duas vezes em Belo Horizonte, nas oitavas e depois na semifinal, seguindo o caminho para o hexacampeonato, no Maracanã. Estamos muito felizes”, afirmou Anastasia.

As estatísticas são favoráveis ao Brasil. Desde 1978 o Brasil é o primeiro colocado na fase inicial. Outro dado a favor: no Mineirão, em 20 jogos oficiais e amistosos, a Seleção Canarinho ganhou 15, empatou três e perdeu apenas dois jogos.

Durante o período de preparação para as Copas, a Fifa reconheceu o trabalho desenvolvido em Belo Horizonte e direcionou a tabela para que a capital mineira possa ter dois jogos decisivos da Seleção Brasileira, um na Copa do Mundo e outro na Copa das Confederações. Se o Brasil ficar em primeiro lugar no seu grupo, na fase inicial – o que acontece há nove mundiais –, irá jogar as oitavas de final, no Mineirão. Se passar pelas quartas de final, jogará também a semifinal, em Belo Horizonte. Na Copa das Confederações, em 2013, a capital mineira será o palco de outra semifinal.

“Ficamos muito satisfeitos, fizemos uma mobilização pública pela abertura da Copa no Mineirão, o que nos deu muita visibilidade e, com isso, o reconhecimento pela boa gestão que vem sendo realizada em Minas. Agora é como costumo dizer, temos que valorizar o que é nosso e serão nove jogos”, destacou Sergio Barroso.

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda,  também ressaltou a satisfação com a tabela: “Estou extremamente satisfeito com o calendário apresentado pela Fifa, que privilegia BH, em reconhecimento pelo trabalho que está sendo desenvolvido em conjunto pela PBH e Governo de Minas. Belo Horizonte poderá ter dois jogos da seleção brasileira em fases decisivas da Copa do Mundo”, disse o prefeito.

Gestão de Aécio inovou em viabilizar obras do Mineirão

Empresa montada por BNDES, Bradesco, Itaú, Santander e outras instituições, a EBP preparou reforma do estádio e tem projetos que já totalizam R$7,2 bi

Fonte: Agnaldo Brito – Folha de S. Paulo em 13/02/2011

Escritório de projetos mobiliza R$ 7,2 bilhões para infraestrutura

 

Criado por nove bancos, a EBP vira um modelo para desengavetar projetos governamentais

Para instituições, benefício é indireto, pois projeto concedido é sempre um potencial tomador de crédito

Com dois anos de vida, a EBP (Estruturadora Brasileira de Projetos) – escritório focado em empreendimentos para o setor público e criado por nove grandes bancos comerciais e de investimento – deve mobilizar pelo menos R$ 7,2 bilhões em capital para infraestrutura no país.

A iniciativa foi idealizada com o propósito de vencer o crônico problema brasileiro da falta de projetos de interesse público com qualidade para fazer girar as concessões. O modelo começa a desengavetar iniciativas.

Com dez empreendimentos em carteira, a empresa comemora o primeiro negócio posto em pé: o estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, palco da Copa do Mundo de 2014. O projeto, com valor de R$ 608 milhões, foi modelado, leiloado e contratado num prazo de 14 meses.

Além do Mineirão, outros negócios devem sair em breve. Entre eles está a concessão da BR-101 no Espírito Santo, de hospital e rodoviária na capital mineira, da estrutura logística para conexão dos centros de compra popular em São Paulo (25 de março e Brás) e do saneamento básico na zona oeste do Rio e na região metropolitana de Vitória.

Só esses dois projetos de saneamento podem mobilizar mais de R$ 3,5 bilhões e universalizar coleta e tratamento de esgoto nas duas áreas. São negócios de peso, como de peso é o grupo que criou a EBP.

O capital da empresa é dividido em nove partes iguais, assim composto: BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Banco Votorantim, Citibank, Santander, Banco Espírito Santo e HSBC.

A empresa nasceu com capital de R$ 30 milhões disponível para bancar estudos e consultorias. Segundo o diretor-geral, Hélcio Tokeshi, a empresa ainda dispõe de R$ 100 milhões para usar em novos empreendimentos que serão assumidos pela EBP.

Resposta ao vácuo de desenvolvimento de projetos de infraestrutura, a EBP começou quase como um conceito. Virou um negócio que em 2011 começa a ter retorno.

Para os bancos, o benefício é indireto. Um projeto concedido é sempre um potencial tomador de crédito, embora quem assuma o empreendimento não tenha a obrigação de recorrer a nenhuma das instituições que são sócias da EBP.

A companhia opera quase como uma extensão dos governos, ao assumir a confecção do projeto, da engenharia à estrutura financeira, dos estudos técnicos ambientais à definição do leilão.

“Um governo não tem como manter um time de especialistas para desenvolver um grande projeto de interesse de um Estado ou de uma prefeitura. Custaria caro e essas equipes ficariam ociosas”, diz Tokeshi.

10 PESSOAS

Apesar de mobilizar bilhões de reais, a EBP é uma empresa minúscula. Tem dez pessoas, comandadas pelo economista Hélcio Tokeshi, egresso da consultoria McKinsey & Company. É esse grupo que gerencia a rede de técnicos e especialistas que põe os projetos em pé.

Governador Anastasia comemora as seis partidas do Mundial que serão em BH

Fonte: Ana Maria Campos – Estado de Minas

Governador comemora as seis partidas do Mundial que serão em BH e afirma que projeto é fazer da cidade a melhor sede

Zurique – No anúncio do calendário da FIFA para 2013 e 2014, na sede da entidade, numa região bucólica de Zurique, São Paulo e Rio de Janeiro levaram respectivamente a abertura e a final da Copa do Mundo, como esperado. Belo Horizonte receberá seis partidas do Mundial: quatro da primeira fase, uma oitava de final e uma semifinal – se o Brasil ficar em primeiro lugar no seu grupo na etapa inicial, vai jogar as oitavas no Mineirão. Se passar pelas quartas, fará sua semifinal também em BH. Na Copa das Confederações, em 2013, a capital mineira será palco de uma das semifinais.

Apesar de ser anfitrião da partida que decide o Mundial, o Rio vai receber o escrete verde e amarelo somente na final – se o time chegar lá -, já que não haverá jogos do Brasil no Maracanã na primeira fase da Copa.

Ao distribuir as partidas, a FIFA usou critérios diplomáticos para contemplar todos da melhor forma, sem deixar de atender os interesses da própria federação, além de levar em conta o tamanho dos estádios e o poderio econômico das cidades. São Paulo conquistou o direito de receber uma semifinal do Mundial no último minuto do segundo tempo, durante reunião pela manhã do comitê executivo da FIFA, horas antes do anúncio no auditório da entidade, pontualmente às 17h50 (13h50, no horário de Brasília).

A cerimônia em Zurique foi um evento para poucos. Transmitida ao vivo para o mundo inteiro, ocorreu no auditório com capacidade para 210 espectadores. Nem metade dos assentos estava ocupada. O evento não durou 15 minutos. Na plateia, jornalistas e representantes das 12 cidades-sede. Entre governadores, apenas o de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), assistiram pessoalmente. Eles foram recebidos por representantes da FIFA e da CBF e fizeram um tour pelo prédio da entidade antes de acompanhar o anúncio.

A definição das tabelas da Copa do Mundo e da Copa das Confederações foi cercada de mistério até a última hora. Na véspera, Agnelo jantou com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, um dos protagonistas da solenidade, ao lado de Joseph Blatter e Jérome Valcke, respectivamente presidente e secretário-geral da Fifa. O local escolhido foi o Zeughauskeller Restaurant, de comida típica e cervejas exóticas.

Anastasia, que se hospedou no mesmo hotel do governador do Distrito Federal, evitou dar declarações à imprensa sobre previsões para o Mineirão. Depois do anúncio, ele pegou o carro na garagem subterrânea da FIFA e foi embora. Pouco tempo depois, participou de uma videoconferência, direto da Suíça, com jornalistas e o prefeito Marcio Lacerda, na sede da Prefeitura de Belo Horizonte.

VIDEOCONFERÊNCIA O governador comemorou o fato de a capital mineira ser a cidade-sede onde ocorrerá o maior número de jogos, depois de Rio e Brasília. “Teremos bons jogos em Belo Horizonte. Agora, nosso compromisso é fazer da cidade a melhor sede do Mundial. Estamos muito felizes com a confirmação de, pelo menos, sete jogos. E mais importante, na Copa do Mundo, sendo o Brasil, como todos esperamos, o primeiro lugar no seu grupo de classificação na primeira fase, ele jogará duas vezes em Belo Horizonte, nas oitavas de final e nas semifinais.”

Acompanhando o discurso do governador, o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sérgio Barroso, disse estar feliz com o anúncio e considerou a disputa de até três jogos da Seleção Brasileira em Belo Horizonte uma honra. Assegurou mais uma vez que o Mineirão estará concluído em dezembro de 2012 e destacou outras melhorias, como a transformação do Mineirinho em centro de imprensa para a Copa’2014, com ênfase na cobertura dos jogos no estado, e a reforma do aeroporto da Pampulha, visando a atender o mercado de aviação executiva.

Para o presidente do Comitê Executivo Organizador da Copa do Mundo de Belo Horizonte, Tiago Lacerda, São Paulo tem um importante papel econômico no contexto nacional e, por isso, prevaleceu na escolha para a abertura dos jogos do Mundial. “Diria até que está além do que esperávamos. O mais importante é que o pleito de BH foi bastante natural. Nenhum centavo a mais foi investido para valorizar um jogo específico”, comentou.

O presidente do comitê assegurou que não haverá problemas de transporte na capital mineira durante o Mundial e valorizou a importância de uma semifinal. (Com Bruno Freitas)

Governo Anastasia: Minas faz festa para inaugurar relógio da Copa 2014 – Estado é o mais adiantado nos preparativos

Fonte: Agência Minas

Antonio Anastasia inaugura relógio de contagem regressiva para a Copa de 2014

Belo Horizonte foi escolhida para ter esse evento em reconhecimento ao trabalho feito no Mineirão e pelo trabalho de mobilidade urbana, que é um exemplo para as demais cidades-sedes da Copa

O governador Antonio Anastasia inaugurou, na noite desta sexta-feira (16), o cronômetro que fará a contagem regressiva para o início da Copa do Mundo de 2014. A cerimônia, que marca os 1.000 dias para a abertura do maior evento futebolístico do planeta, foi realizada no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, uma das 12 cidades-sede dos jogos do mundial de futebol no Brasil.

O relógio, de oito metros de altura, em formato de ampulheta e espelhado, foi acionado pelo governador Anastasia às 20h35. A cerimônia foi acompanhada de perto por cerca de 150 convidados, entre eles secretários de Estado, deputados, vereadores e personalidades do esporte, cultura e lazer. Profissionais de cerca de 40 veículos de imprensa, nacional e internacional, fizeram a cobertura do evento.

A solenidade teve início com a entrada do governador Antonio Anastasia, acompanhado do vice-governador e presidente do Comitê Gestor das Copa, Alberto Pinto Coelho, do ministro do Esporte, Orlando Silva, do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e do presidente da CBF, Ricardo Teixeira.

Personalidades e crianças uniformizadas de verde-e-amarelo entraram no Palácio com balões em formato de coração alusivos ao evento. Jovens da categoria de base dos clubes mineiros, Atlético, Cruzeiro e América, e os respectivos mascotes (Galo, Raposão e Coelho) também prestigiaram a festa.

Durante o acionamento, o Tambores de Minas, juntamente com o grupo de tambores do Valores de Minas, do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), apresentaram a música “Oh Minas Gerais”. Também foi apresentado um vídeo com imagens do Estado. O espetáculo contou ainda com show de fogos, apresentação do coral venezuelano “Bocapella” e números circenses.

Reconhecimento

O ministro do Esporte, Orlando Silva, em entrevista após o evento, afirmou que a escolha de Belo Horizonte para a realização da cerimônia que dá o ponta-pé para a abertura da Copa é um reconhecimento ao bom trabalho realizado em Minas.

“Belo Horizonte foi escolhida para ter esse evento em reconhecimento ao trabalho feito no Mineirão e pelo trabalho de mobilidade urbana, que é um exemplo para as demais cidades-sedes da Copa. É uma forma de dizer muito obrigado ao trabalho de Belo Horizonte para a Copa do Mundo”, disse o ministro do Esporte.

Minas Gerais é o estado onde os preparativos para a realização da Copa do Mundo estão mais adiantados. Com previsão de abertura para 21 de dezembro de 2012, o novo Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão) terá capacidade para 64,5 mil torcedores com 100% de visibilidade. Atualmente, 1.300 operários trabalham na obra e 100 máquinas e caminhões trabalham em ritmo acelerado.

O governador Anastasia e a presidente Dilma Rousseff visitaram nesta sexta-feira (16) as obras do Mineirão. A presidente ressaltou, durante a visita, a parceria entre o Governo de Minas e a Prefeitura de Belo Horizonte. “Vi a extraordinária obra feita pelo Governo do Estado e pela prefeitura no sentido de viabilizar, com a parceria de empresários privados, um estádio em um prazo excepcional que vai atender não só à Copa do Mundo, mas também à Copa das Confederações. É, de fato, um dos estádios com tempo de resolução dos mais extraordinários do Brasil”, destacou.

Cerca de 90% da demolição da área externa do Mineirão está concluída para a construção da esplanada, que será um espaço multiuso para atividades de lazer. Na área interna, a demolição foi praticamente concluída. Já tiveram início os trabalhos no estacionamento norte, bem como a produção de pré-moldados para a esplanada fora do canteiro de obras. Todos os novos amortecedores (absorventes dinâmicos TMD) também já foram instalados sob as arquibancadas.

Independência

As obras de modernização do Estádio do Independência estarão concluídas em dezembro deste ano. Estão em andamento a montagem da cobertura, a construção do estacionamento externo, revestimentos internos das paredes e a vedação dos prédios e das arquibancadas. As obras de fundação e contenção dos prédios de serviço e arquibancadas, a montagem da estrutura pré-moldada das arquibancadas e a drenagem do subleito do futuro gramado já estão prontas.

O Independência terá capacidade ampliada de 10 mil para 25 mil pessoas, com seis portões de acesso e estacionamento para 422 vagas. Duas novas torres de serviço vão abrigar bares, lanchonetes e lojas. Serão construídas 18 cabines de imprensa para transmissão dos jogos por rádio e TV e 72 postos de trabalho para imprensa escrita. A área VIP e de camarotes terá capacidade para 2.200 pessoas. O novo gramado terá sistema de drenagem e de irrigação mais eficientes. A nova iluminação vai melhorar a qualidade da transmissão de jogos realizados à noite.

Mobilidade urbana

O Governo de Minas, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, está realizando diversas obras que irão melhorar o transporte e o tráfego na capital. O plano de mobilidade estadual foca em três principais áreas: Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte; infraestrutura de transporte urbano e intermunicipal na região; e acesso aos Centros de Treinamento de Seleções (CTS) e destinos indutores de turismo.

Também está sendo feito um diagnóstico dos principais acessos a destinos turísticos situados num raio de 100 km da capital, para posterior definição de quais trechos deverão ser restaurados. Em Belo Horizonte, o projeto mais importante é a implantação de três BRT (veículo de trânsito rápido) nos corredores das avenidas Antônio Carlos, Pedro I, Cristiano Machado e área Central da capital.

Obras da Copa 2014: “Falta de transparência e a urgência nos prazos poderão resultar em desperdício de dinheiro e em chances de corrupção”, alertou Aécio Neves

Fonte: Artigo de Aécio Neves – Folha de S.Paulo

Mil dias

A ausência de um planejamento eficiente e as falhas nos projetos têm sido, aliás, as primeiras e principais causas das mazelas em obras públicas

Na próxima sexta, 16 de setembro, estaremos a exatos mil dias para que a bola comece a rolar na abertura da Copa no Brasil. O que deveria ser motivo de comemoração em um país apaixonado por futebol, infelizmente serve também para confirmar, de forma dramática, a instalação da política do improviso na administração pública brasileira.

Estamos atrasadíssimos e caminhando a passos lentos em direção a um calendário inexorável, apesar de o Brasil ter sido escolhido como sede da Copa em outubro de 2007.

Quatro anos atrás. A dimensão dos problemas que teremos, ao que tudo indica, pode ser mensurada pelo cidadão que já enfrenta congestionamento nos aeroportos ou observa que grande parte das obras nas cidades-sede permanece no papel. Isso a menos de dois anos da Copa das Confederações, a grande avant-première de 2014.

No caso dos aeroportos, cruciais para o transporte num país continental como o nosso, fomos vítimas de uma posição ideológica arcaica do governo, que considerava as concessões e as parcerias com o setor privado (PPPs) quase crime de lesa pátria.

Visão que parece superada com o anúncio feito de concessão de alguns de nossos terminais, embora, acredito, com atrasos já irremediáveis.

Igualmente conhecida é a precariedade das rodovias federais e do transporte coletivo nas capitais que terão jogos. Para explicar esse quadro desolador, há um fator predominante: a má gestão. A ausência de um planejamento eficiente e as falhas nos projetos têm sido, aliás, as primeiras e principais causas das mazelas em obras públicas.

Soma-se nesse contexto a iniciativa do governo de flexibilizar as licitações para a Copa. O novo regime de contratação das obras, RDC, está sendo implantado sem o necessário debate no Congresso e sem a devida análise dos órgãos de fiscalização.

As mudanças nas normas das licitações podem até ter aspectos inovadores, mas serão introduzidas em contratos com cifras vultosas.

A falta de transparência nessas contratações e a urgência nos prazos poderão resultar em desperdício de dinheiro e em chances de corrupção.

Infelizmente, outros dois velhos conhecidos do país. Por fim, não podemos nos esquecer que, durante o maior evento esportivo do planeta, os olhos do mundo estarão voltados para nós. Nossa infraestrutura e serviços de segurança serão avaliados diariamente, e nosso potencial turístico apresentado a milhões de pessoas. O Brasil poderá ganhar ou perder muito.

Em Copa do Mundo, só há um domínio em que o improviso deve prevalecer: nos gramados, quando estiver em campo o talento da seleção. Talento, aliás, que anda meio sumido. Mas, para isso, o Mano ainda tem tempo.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.