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Boa parte dos governadores eleitos dão vantagem a Aécio

Estrategistas da oposição contam com apoio dos governadores eleitos em 1º turno, que estão livres para buscar votos para Aécio.

Eleições 2014

Fonte: Estado de Minas

Aécio leva vantagem na soma dos votos obtidos por governadores eleitos

Aécio sai na frente de Dilma na quantidade de votos recebidos pelos governadores aliados eleitos no primeiro turno. Ele também recebeu o apoio de quatro presidenciáveis

Em uma das eleições mais imprevisíveis e disputadas da história recente do país, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) disputam voto a voto para saber quem tomará posse como presidente da República em janeiro de 2015. E, se a busca por aliados no momento atual não altera mais o tempo de televisão, serve para definir um conjunto de parceiros que buscarão influenciar os próprios eleitores até 26 de outubro. Como se diz no jargão eleitoral, uma pessoa, um voto.

Analistas políticos alertam que transferência completa de votos não existe – o mais próximo do ideal ocorreu em 1989, quando Leonel Brizola pediu para que seus eleitores votassem em Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, a 12 dias do segundo turno das eleições presidenciais, tucanos e petistas munem-se de calculadora para saber com quem podem contar.

Aécio Neves foi o único dos postulantes que recebeu apoios de presidenciáveis após a apuração de primeiro turno. Com a adesão recente de Marina Silva, o tucano tem ao seu lado candidatos que, juntos, receberam 23,4 milhões de votos em 5 de outubro. As contas do comando aecista são de uma transferência na ordem de 70% a 80%, especialmente nos grandes centros urbanos, onde o voto é mais denso pró-Marina e em Pernambuco, após o apoio dado pela família do ex-governador Eduardo Campos. Os estrategistas da candidatura de oposição também contam com o apoio dos governadores eleitos em primeiro turno e que, livres desde a noite do dia 5 de outubro da tarefa de garantir a própria sobrevivência por mais quatro anos, estão livres para cabalar votos para o tucano.Nesta fase inicial da disputa, os aliados do presidenciável do PSDB receberam mais votos, embora tenham sido vitoriosos em menos estados. Os governadores que declararam apoio a Dilma e que venceram os respectivos embates em primeiro turno somaram 13,25 milhões de votos, incluindo aí a virada na disputa pelo governo da Bahia e a eleição de Fernando Pimentel em Minas Gerais. Mas a turma de Aécio teve mais o apoio do eleitor. Foram 20,3 milhões de votos para postulantes ao poder estadual e que distribuíram santinhos, pediram apoio ou deixaram que o presidenciável tucano aparecesse em seus programas eleitorais. A grande maioria dos sufrágios que compõem essa avalanche veio de São Paulo: Geraldo Alckmin foi reeleito para mais quatro anos à frente do Palácio dos Bandeirantes com 12,2 milhões de votos.

Embora alguns cientistas políticos ponham um peso relativo nessa conta, afirmando que nem sempre palanques estaduais fortes e aliados de peso garantam êxito nas urnas, Dilma fez questão de, na primeira propaganda eleitoral de segundo turno, iniciada na quinta-feira passada, desfilar todos os vitoriosos do seu campo político no primeiro turno. Ela já havia feito uma reunião com eles dois dias antes, para traçar a estratégia de ação nessa segunda fase da disputa.

A nova rodada de votações, que será realizada no dia 26, ainda reserva uma quantidade enorme de votos em aberto. Haverá eleição em 13 estados e no Distrito Federal. Sem o peso de São Paulo, o resultado de Aécio é bem inferior ao da presidente Dilma. Políticos que apoiam o senador mineiro e que passaram para o segundo turno receberam, no primeiro turno, 8,59 milhões de votos. Já no caso da petista, o resultado é mais que o dobro: 18,39 milhões.

Panfletagem

Nessa segunda-feira, em São Paulo, os partidos que tinham candidatos próprios no primeiro turno e aderiram à campanha de Aécio afirmaram que farão uma grande panfletagem no vão central do Masp, na Avenida Paulista, na segunda-feira. A ideia é aproveitar a hora do almoço para distribuir santinhos e mensagens do tucano ao maior número de pessoas possível.
Um dos articuladores do movimento, o vereador e candidato derrotado ao governo de São Paulo pelo PV, Gilberto Natalini, disse que o grupo suprapartidário reuniu pessoas com representatividade no cenário político paulista. “PV, PPS, PSB, parte da Rede, PHS e PSDB, além da nova central sindical, que tem 350 sindicatos e representa 1,3 milhão de trabalhadores. Não é militante pago para ficar sacudindo bandeirinha em semáforo, não”, provocou Natalini.

Em Brasília, Dilma minimizou os apoios mais numerosos conquistados por Aécio no início do segundo turno, especialmente a adesão do PSB e de Marina à campanha tucana. “Acho que a campanha em questão era composta pelo PSB e a Rede. O PSB não apoia totalmente oAécio nem a mim. Há uma série de pessoas que divergem, como o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho”, citou a presidente. Coutinho disputa o segundo turno contra o candidato do PSDBCássio Cunha Lima.

A presidente lembrou que o ex-presidente do PSBRoberto Amaral, iria encontra-la ainda ontem para expressar o apoio à sua reeleição. “Tenho certeza que o pessoal mais ligado ao ex-governador Arraes, nunca estaria com Aécio Neves”, alfinetou a petista. Ela não quis considerar, no entanto, traição o apoio dado pela família de Eduardo Campos a Aécio. “Não considero traição, mas direito legítimo deles de apoiar quem eles querem”, disse ela, sem confirmar se visitará Pernambuco antes do término do segundo turno.

Ibope: Em Santa Catarina, Aécio passa Marina e agora é o segundo colado com 25%

Pesquisa Ibope aponta que Dilma (PT) tem 36% das intenções de voto, Aécio Neves (PSDB) tem 25%, e Marina Silva (PSB) tem 19%.

Eleições 2014

Fonte: G1

Em Santa Catarina, Ibope aponta: Dilma, 36%, Aécio, 25%, e Marina, 19%

Instituto entrevistou eleitores entre os dias 21 e 23 de setembro.

Margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (24) aponta que Dilma (PT) tem 36% das intenções de votoAécio Neves (PSDB) tem 25%, e Marina Silva (PSB) tem 19% entre os eleitores de Santa Catarina na disputa pela Presidência da República.

Pastor Everaldo (PSC) aparece com 2%, Eduardo Jorge (PV) e  Luciana Genro (PSOL) aparecem com 1% cada. Brancos e nulos somam 4% e não sabem ou não responderam, 12%. Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iazi (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) não alcançaram 1%.

Veja os números do Ibope para pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada aos entrevistados) apenas no estado de Santa Catarina:

Dilma (PT): 36%

Aécio Neves (PSDB): 25%

Marina Silva (PSB):  19%

Pastor Everaldo (PSC): 2%

Eduardo Jorge (PV): 1%

Luciana Genro (PSOL): 1%

Outros com menos de 1%: 1%

Brancos e nulos: 4%

Não sabe ou não respondeu: 12%

No levantamento anterior, entre 14 e 16 de setembro, Dilma tinha 37%, Marina 24% e Aécio 20%. A pesquisa foi encomendada pelo Grupo RBS.

A pesquisa foi realizada entre os dias 21  e 23 de setembro. Foram entrevistados 1008 eleitores em 54 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) sob o número SC-00027/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00765/2014.

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (24) aponta que Dilma (PT) tem 36% das intenções de votoAécio Neves (PSDB) tem 25%, e Marina Silva (PSB) tem 19% entre os eleitores de Santa Catarina na disputa pela Presidência da República.

Pastor Everaldo (PSC) aparece com 2%, Eduardo Jorge (PV) e  Luciana Genro (PSOL) aparecem com 1% cada. Brancos e nulos somam 4% e não sabem ou não responderam, 12%. Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iazi (PCB), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU) não alcançaram 1%.

Veja os números do Ibope para pesquisa estimulada (em que a relação dos candidatos é apresentada aos entrevistados) apenas no estado de Santa Catarina:  

Dilma (PT): 36%

Aécio Neves (PSDB): 25%

Marina Silva (PSB):  19%

Pastor Everaldo (PSC): 2%

Eduardo Jorge (PV): 1%

Luciana Genro (PSOL): 1%

Outros com menos de 1%: 1%

Brancos e nulos: 4%

Não sabe ou não respondeu: 12%

No levantamento anterior, entre 14 e 16 de setembro, Dilma tinha 37%, Marina 24% e Aécio 20%. A pesquisa foi encomendada pelo Grupo RBS.

A pesquisa foi realizada entre os dias 21  e 23 de setembro. Foram entrevistados 1008 eleitores em 54 municípios do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levada em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) sob o número SC-00027/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00765/2014.

Marina Silva utilizou 10 vezes jato que matou Campos

Velha política: as viagens da candidata podem atrapalhar estratégia do PSB, que busca desvinculá-la formalmente da aeronave.

Eleições 2014

Fonte: O Globo 

Marina voou 10 vezes em jato que caiu em Santos e matou Campos

Partido tenta desvincular candidata da aeronave, cuja compra é investigada pela PF

candidata à Presidência Marina Silva (PSB) voou dez vezes na aeronave Cessna PR-AFA, cuja doação à campanha é investigada pela Polícia Federal. O GLOBO teve acesso a registros de pousos e decolagens do jato no período em que esteve à disposição da candidatura de Eduardo Campos e Marina. As viagens da candidata podem atrapalhar a estratégia do PSB, que, desde o início das investigações, busca desvinculá-la formalmente da aeronave.

Especialistas em Direito Eleitoral argumentam que eventuais irregularidades podem atingi-la, apesar da morte de Campos. A coordenação jurídica da campanha discorda. A lista de viagens de Marina foi obtida a partir do cruzamento dos compromissos oficiais da candidata com voos realizados e dados fornecidos pela própria campanha do PSB.

PF investiga a compra do jato e também o pagamento de despesas operacionais, quando ela já estava sendo utilizada. Esses gastos foram pagos por uma empresa de fachada.

Em vez de declarar a doação nas prestações de contas parciais, como determina a legislação, o PSB deixou para declarar apenas em novembro, o que também contraria a lei.

Marina usou o jato pela primeira vez no fim de maio, para participar, em Goiânia (GO), de seminário do partido. Em junho, voou quatro vezes, passando por Goiânia, Brasília, Maringá e Londrina. No fim de julho, participou de ato em Vitória (ES). Em agosto, voou outras quatro vezes, ao Rio, a Brasília e a São Paulo. O jato caiu em 13 de agosto, matandoCampos e seis assessores.

Segundo o PSB, o avião havia sido emprestado pelos empresários João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira. As despesas operacionais também seriam pagas por eles. Para a doação ser legal, o valor não poderá ultrapassar 10% do rendimento declarado dos dois em 2013.

PARA ESPECIALISTA, CHAPA É ‘ÚNICA E INDIVISÍVEL’

Especialista em Direito Eleitoral, o advogado Arthur Rollo lembra que o registro de candidaturas ocorre em “chapa única e indivisível”.

— A Marina era vice quando o avião caiu. Qualquer problema com a cabeça da chapa também afeta o vice. Se houver processo, não será contra a chapa atual, mas a anterior.

O coordenador jurídico da campanha de Marina, Ricardo Penteado, discorda. Para ele, mesmo usando o jato, Marina não pode ser responsabilizada.

— O avião estava emprestado para o Eduardo, não para a Marina. Se eu pegar um táxi no aeroporto e te der uma carona até a cidade, o que você terá a ver com minha relação com o taxista? — questiona.

Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB, Norberto Campelo diz que o desconhecimento de Marina sobre a doação poderá “eximi-la de responsabilidade”. Mas, para ele, no contexto da análise da prestação de contas de Campos, candidatos são corresponsáveis.

— Se constatada irregularidade, ela e o partido respondem.

Anastasia lidera na disputa pelo Senado

O ex-governador Antonio Anastasia mantém com a folga a liderança na corrida à vaga do Senado por Minas Gerais, segundo Datafolha.

Eleições 2014

Fonte: O Tempo

Anastasia tem 32 pontos de vantagem em corrida ao Senado

O ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) mantém com a folga a liderança na corrida à vaga do Senado por Minas Gerais, segundo pesquisa Datafolha. De acordo com o levantamento feito na segunda e terça-feira, Anastasia tem 44% das intenções de voto. A vantagem dele é de 32 pontos diante do segundo colocado, o estreante em eleições Josué Alencar (PMDB), filho do vice-presidente José Alencar (1931-2011), que marcou 12%.

As pontuações de Anastasia e de Josué são as mesmas da pesquisa realizada pelo Datafolha na semana passada no Estado.

Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, Tarcisio (PSDC), que ficou com 3%, está tecnicamente empatado com Margarida Vieira, doPSB, que marcou 2%, e também com outros quatro candidatos, todos com 1% das intenções de voto.

Datafolha ouviu 1.295 pessoas, em 54 municípios do Estado. A pesquisa foi registrada naJustiça Eleitoral com os números MG-00080/2014 e BR-00584/2014.

Plágio: programa de Marina se apropria do discurso de Aécio

 Programa de Marina Silva tem um fio condutor: propostas atuais de campanha do PSDB do adversário Aécio Neves.

Marina prega agora menor presença do Estado na economia, fim do “dirigismo” e liberalismo econômico para atrair o “capital privado”, são, conceito por conceito, bandeiras que os tucanos sempre defenderam.

Eleições 2014

Fonte: Brasil247

MARINA SE APROPRIA DE DISCURSO ORIGINAL DE AÉCIO

Apresentadas hoje, 250 páginas do plano de governo da candidata Marina Silva têm um fio condutor: os mesmos princípios, ideias e soluções praticadas no passado de governo e propostas atuais de campanha do PSDB do adversário Aécio Neves; pregação de menor presença do Estado na economia, fim do “dirigismo” e liberalismo econômico para atrair o “capital privado” são, conceito por conceito, bandeiras que os tucanos sempre defenderam; no trato, candidata renovou rapidamente sua imagem e tenta imitar o estilo conciliador e simpático do senador mineiro; santinho eletrônico no mais puro estilo paz e amor busca o coração das massas; até o “vamos conversar” de Aécio virou “queremos conversar” na nova política de Marina

Saiu o plano de governo da candidata Marina Silva. E ele tem a cara e o corpo dos conceitos, estratégias e soluções que o PSDB do candidato Aécio Neves vai apresentando nesta campanha eleitoral. O fio condutor das 250 páginas do conteúdo do programa apresentado hoje em São Paulo, na sede do PSB, é o mesmo do utilizado pelos tucanos ao longo de sua história: presença reduzida do Estado na economiaabertura de mercado e prevalência do capital privado no processo de desenvolvimento. A receita clássica do neoliberalismo.

Além de tomar para si o discurso econômico dos tucanos, Marina também vai tentando se apropriar do estilo conciliador do senador mineiro. Ela anuncia que abrirá espaço em seu governo para quadros de todos os partidos, desde que sejam “bons”. Assim como Aécio, da velha escola mineira, Marina quer mostrar que tem capacidade de diálogo e convivência.

“É uma lenda”, segunda ela, o perfil de que seria, na prática, uma pessoa que não aceita o contraditório. Para provar que mudou, o primeiro passo econômico de Marina se deu na direção de usineiros de etanol, uma base que o PSDB vinha cultivando em disputa, é claro, do ex-governador Eduardo Campos.

No terreno da imagem, Marina ganhou ares de mulher moderna, bem maquiada e sorridente.

Com economistas do campo de influência tucana com seus principais candidatos a ministro da Fazenda e presidente do Banco CentralAndré Lara Resende e Eduardo Giannetti da Fonseca, não necessariamente nessa ordem, Marina avisa, sem meias palavras, que quer o campo tucano todo para si.

Abaixo, notícia da Agência Reuters a respeito:

Programa de governo de Marina promete presença menor do Estado na economia

Por Cesar Bianconi

O programa de governo da candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, prevê uma menor presença do Estado na economia, criando condições para elevar a participação do capital privado nos investimentos.

“A situação das finanças públicas e a rigidez do orçamento tornam imprescindível que deixemos de lado a prepotência e o dirigismo para criar as condições necessárias à atração de capital privado”, diz trecho do documento de 124 páginas divulgado nesta sexta-feira.

Nesse sentido, o programa apresentado por Marina, que foi elaborado quando Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo neste mês, ainda era o presidenciável do PSB, indica que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá um papel menor na economia no caso de vitória da ex-senadora.

“Acesso a recursos subsidiados pelo Tesouro Nacional, por meio dos bancos públicos, não pode ser o fator principal de sucesso das nossas empresas”, diz o texto.

Em duras críticas à gestão da atual presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição, o programa de Marina promete que seu “governo deixará de ser controlador para tornar-se servidor dos cidadãos”.

“Deixará de ver o setor público como um fim em si mesmo e como algo superior, quase como o criador da sociedade. O Estado tem de servir à sociedade, e não dela se servir. Ou seja, inverteremos uma lógica dominante nos últimos quatro anos. Partimos do pressuposto de que a sociedade criou o Estado e o governo para servi-la. E não o inverso.”

Ainda na questão do crédito, o programa de Marina aponta que um governo seu buscaria reduzir o domínio dos estatais Banco do Brasil na oferta de empréstimos ao setor agrícola e Caixa Econômica Federal no crédito imobiliário. “Os subsídios ao crédito agropecuário e aos programas de habitação popular deverão continuar, mas com maior participação dos bancos privados.”

Marina foi anunciada como candidata à Presidência pelo PSB após a morte de Campos. Nas últimas pesquisas de intenção de voto, ela apareceu à frente do tucano Aécio Neves no primeiro turno e atrás de Dilma. Em simulações de segundo turno, a ex-senadora venceria a petista.

BC INDEPENDENTE E TRIPÉ

programa de Marina coloca no papel a promessa já feita pela candidata de assegurar a independência do Banco Central, “o mais rapidamente possível, de forma institucional, para que ele possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação“.

“Como em todos os países que adotam o regime de metas, haverá regras definidas, acordadas em lei, estabelecendo mandato fixo para o presidente, normas para sua nomeação e a de diretores, regras de destituição de membros da diretoria, dentre outras deliberações”, informa o documento, acrescentando que o modelo será mais detalhado após aseleições.

O programa repete o discurso de Marina sobre a importância do tripé econômico.

Um eventual governo da ex-senadora trabalhará “com metas de inflação críveis e respeitadas, sem recorrer a controle de preços que possam gerar resultados artificiais”, com a promessa de corrigir “os preços administrados que foram represados pelo governo atual, definindo regras claras quando não existirem”.

Ainda nesse ponto, menciona a criação de um cronograma de convergência da inflação para o centro da meta atual, de 4,5 por cento ao ano, e a busca pela redução do nível de indexação da economia.

Sobre a questão fiscal, o programa diz que é necessário gerar um superávit primário (a economia feita pelo governo para o pagamento de juros da dívida pública) “para assegurar o controle da inflação“. No médio prazo, “os superávits devem ser não só suficientes como também incorporados na estrutura de operação do setor público, de tal maneira que possam ser gerados sem contingenciamentos”, diz o documento.

O programa prevê ainda a criação do Conselho de Responsabilidade Fiscal, independente e sem vinculação a nenhuma instância de governo, para verificar “a cada momento o cumprimento das metas fiscais e avaliar a qualidade dos gastos públicos”.

Finalmente, sobre o câmbio, o programa promete manter a taxa livre, sem intervenção do BC. Mas deixa a porta aberta para que isso ocorra “ocasionalmente… para eliminar excessos pontuais de volatilidade, com vistas a sinalizar para o mercado que políticas fiscais e monetárias serão os instrumentos de controle de inflação de curto prazo”.

REFORMA POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO POPULAR

O programa de governo defende uma maior participação popular, de modo a haver uma “democratização da democracia”, dizendo que as eleições “são apenas o ponto de partida do processo”.

O texto fala de uma “crise de valores” e que uma das causas dessa crise é “a reprodução da velha política“, argumentando que os agentes dessa lógica são o presidente eleito e os líderes partidários, um trocando recursos pelo apoio dos outros.

Para deflagar uma reforma política, o programa propõe a unificação do calendário geral das eleições, o fim da reeleição e a adoção de mandato de cinco anos.

Diz que é preciso mudar as regras para a competição entre os partidos políticos, especialmente os modos de financiamento de campanha.

E em sintonia com as manifestações de junho de 2013, o programa aponta que é preciso criar novos mecanismos de participação, com o uso da tecnologia, além de fortalecer os já existentes, como plebiscitos, consultas populares e conselhos sociais.

“As manifestações recentes demandam que se ampliem os espaços públicos de discussão, maior inserção nos processos políticos e exercícios de cidadania”, diz o texto.

“Os canais existentes devem ser fortalecidos mas novos instrumentos precisam ser desenvolvidos, mediante o uso de tecnologias da informação e comunicação, para que o cidadão participe mais ativamente das decisões.”

(Reportagem adicional de Eduardo Simões e Alexandre Caverni)

Confira a íntegra do documento:
http://marinasilva.org.br/programa/

Aécio lidera intenções de votos em Minas, segundo Ibope

Aécio Neves está em primeiro lugar nas intenções de voto para presidente em Minas Gerais, segundo pesquisa Ibope.

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves, candidato à Presidência da República pela coligação Muda Brasil, está em primeiro lugar nas intenções de voto para presidente em Minas Gerais, segundo pesquisaIbope divulga na terça-feira (26/07).

O tucano, que foi duas vezes governador no Estado, tem 34% das intenções de voto no Estado. A candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), aparece com 31% e Marina Silva(PSB), 20%.

A pesquisa ouviu 1.806 eleitores mineiros, em 103 municípios de Minas Gerais, entre os dias 23 e 25 de agosto, e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Candidatos ao governo de Minas têm condenação

Tarcísio Delgado (PSB), Cleide Donária (PCO) e Eduardo Ferreira (PSDC) têm condenações na Justiça e no TCU. Delgado nega irregularidades.

Eleições 2014

Fonte: Hoje em Dia

ONG alega que três candidatos ao governo têm condenação

Três dos 8 candidatos a Governador de Minas Gerais têm condenação na Justiça e tribunais de contas, segundo levantamento divulgado nessa segunda-feira (25) pela ONGTransparência Brasil. Cleide Donária (PCO) teve as contas de sua campanha a deputada estadual de 2010 desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), assim como Eduardo Ferreira (PSDC), cujas contas de sua campanha para vereador de Contagem, em 2012, também foram rejeitadas.

Tarcísio Delgado (PSB), da coligação “Minas quer Mudança”, tem 3 condenações: em 2008 as contas de sua campanha para prefeitura de Juiz de Fora foram desaprovadas; em 2009 saiu acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) multando o candidato em R$ 10 mil reais por irregularidades na execução de convênios para obras em estradas federais no Acre e este ano foi publicado outro acórdão do TCU multando o socialista em R$ 3.500 porirregularidades na obra de duplicação de rodovia federal na divisa entre Minas Gerais eEspírito Santo.

As duas últimas condenações referem-se a atos praticados por Delgado na época em que era diretor geral do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). Por meio de sua assessoria, Tarcísio alegou que esteve no cargo há mais de 20 anos e que não há nada que pese contra ele. “Estão desencravando coisas antigas”, comentou. O candidato ainda disse desconhecer a sentença do TRE.

O levantamento do Transparência Brasil indica que dos 165 candidatos que disputam os governos estaduais nas eleições deste ano, 63 (38%) respondem a 327 processos na Justiça ou nos Tribunais de Contas. O estudo mostra ainda que 46 deles (28%) já sofreram alguma condenação, quatro foram cassados e dois foram presos no exercício do mandato.

Saída do coordenador de campanha abre crise no PSB

Crise na campanha de Marina cresce na mesma proporção das justificativas dadas por dirigentes do PSB e da Rede de que está tudo bem.

Eleições 2014

Fonte: Estado de Minas

Fratura exposta na largada de Marina

Coordenador-geral da campanha do PSB critica mexidas da candidata na equipe e deixa cargo. Ex-senadora diz que houve “mal-entendido”. Luiza Erundina é escolhida para o posto

A crise na campanha presidencial de Marina Silva cresce na mesma proporção das justificativas dadas por dirigentes do PSB e da Rede de que tudo está dentro da normalidade. O coordenador-geral da campanhaCarlos Siqueira, personagem central na história do PSB, entregou ontem o cargo, disse para Marina “mandar na Rede dela” e acrescentou que ela está muito longe de representar o legado de Eduardo Campos. “Eu sei o que ele sofreu para manter essa coalizão.” Na noite de ontem, o partido anunciou que a ex-prefeita de São Paulo e deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) vai assumir no lugar de Siqueira. Segundo a assessoria do PSB, ela vai atuar em conjunto com o deputado licenciado Walter Feldmann. Antes cotado para substituir Siqueira, ele agora será coordenador-adjunto da campanha.

A debandada não parou com a saída de Carlos Siqueira: Milton Coelho, do comitê de mobilização, também deixará a campanha. Responsável pela arrecadação, Henrique Costa pensa em retornar à suas atividades profissionais. E o marqueteiro Diego Brandy só permaneceu após receber o aval de pessoas próximas a Campos.

O sentimento de Siqueira permeia parte dos integrantes do PSB, embora a cúpula do partido tente reverter a crise. Carlos é um nome histórico dos socialistas, foi secretário de governo de Miguel Arraes, conhecia Eduardo desde pequeno. Depositou nele as esperanças de ver o PSB chegar ao Planalto, senão agora, que fosse em 2018. Marina, nesse contexto, não representa a história que ele imaginava ser escrita.

 A falta de habilidade da nova candidata também atrapalhou e antecipou a saída dos coordenadores. Na quinta-feira da semana passada, um dia depois do acidente que matouEduardo CamposMarina já dizia, internamente, que a coordenação de campanha apresentava falhas e que era preciso encontrar caminhos para subir nas pesquisas de intenção de voto. A tensão foi crescendo até explodir no encontro realizando na tarde de quarta-feira, na Fundação João Mangabeira, quando Marina anunciou que Walter Feldmann, porta-voz da Rede, seria promovido à coordenação-geral. “Você fica onde o PSB quiser que você esteja”, disse Marina a Siqueira, provocando a ruptura.

Aliado de Marina, Feldmann negou qualquer possibilidade de distanciamento entre PSB eRede. “O desabafo de Siqueira tem um cunho pessoal, não político. Para ele, foi particularmente dura a perda do Eduardo e nós entendemos. Será escolhido alguém para o seu lugar e continuaremos a campanha normalmente”, ponderou Feldmann. Antes da escolha de Erundina, o candidato a vice na chapa, Beto Albuquerque, afirmou que assumiria interinamente a função  ao lado de Feldmann.

 Integrantes do PSB temem as novas dissensões, e defendem que a ala pernambucana da legenda atue nesse momento para evitar uma nova debandada. Emissários de Renata Campos e Ana Arraes seriam enviados ontem para Brasília para tentar demover Siqueira da saída. Desistiram ao descobrir que o ex-coordenador geral da campanha havia voado paraSão Paulo junto com o presidente do PSB, Roberto Amaral. Marina estava em São Paulodesde o início da tarde de ontem, gravando para propaganda eleitoral.

 Nanicos A viagem não tem um tom de reconciliação, contudo. Siqueira foi a São Paulo arrumar as coisas e fechar o flat que havia alugado para fazer a campanha. Ao lado de outros correligionários, ele tem a certeza de que Marina, a quem tratou ontem de “hospedeira”, abandonará o PSB assim que a Rede for criada. As suspeitas se reforçaram durante encontro da presidenciável ontem com presidentes dos partidos aliados. Marina lembrou que é contra a reeleição e anunciou que, caso seja eleita para o Palácio do Planalto, cumprirá apenas quatro anos de mandato.

A titular da chapa tentou minimizar os atritos. “É lógico que estamos diante de uma situação que tem um mal-entendido e que o próprio PSB deve esclarecer”, esquivou-se.

Saída do coordenador de campanha abre crise no PSB

Crise na campanha de Marina cresce na mesma proporção das justificativas dadas por dirigentes do PSB e da Rede de que está tudo bem.

Eleições 2014

Fonte: Estado de Minas

Fratura exposta na largada de Marina

Coordenador-geral da campanha do PSB critica mexidas da candidata na equipe e deixa cargo. Ex-senadora diz que houve “mal-entendido”. Luiza Erundina é escolhida para o posto

A crise na campanha presidencial de Marina Silva cresce na mesma proporção das justificativas dadas por dirigentes do PSB e da Rede de que tudo está dentro da normalidade. O coordenador-geral da campanhaCarlos Siqueira, personagem central na história do PSB, entregou ontem o cargo, disse para Marina “mandar na Rede dela” e acrescentou que ela está muito longe de representar o legado de Eduardo Campos. “Eu sei o que ele sofreu para manter essa coalizão.” Na noite de ontem, o partido anunciou que a ex-prefeita de São Paulo e deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) vai assumir no lugar de Siqueira. Segundo a assessoria do PSB, ela vai atuar em conjunto com o deputado licenciado Walter Feldmann. Antes cotado para substituir Siqueira, ele agora será coordenador-adjunto da campanha.

A debandada não parou com a saída de Carlos Siqueira: Milton Coelho, do comitê de mobilização, também deixará a campanha. Responsável pela arrecadação, Henrique Costa pensa em retornar à suas atividades profissionais. E o marqueteiro Diego Brandy só permaneceu após receber o aval de pessoas próximas a Campos.

O sentimento de Siqueira permeia parte dos integrantes do PSB, embora a cúpula do partido tente reverter a crise. Carlos é um nome histórico dos socialistas, foi secretário de governo de Miguel Arraes, conhecia Eduardo desde pequeno. Depositou nele as esperanças de ver o PSB chegar ao Planalto, senão agora, que fosse em 2018. Marina, nesse contexto, não representa a história que ele imaginava ser escrita.

 A falta de habilidade da nova candidata também atrapalhou e antecipou a saída dos coordenadores. Na quinta-feira da semana passada, um dia depois do acidente que matouEduardo CamposMarina já dizia, internamente, que a coordenação de campanha apresentava falhas e que era preciso encontrar caminhos para subir nas pesquisas de intenção de voto. A tensão foi crescendo até explodir no encontro realizando na tarde de quarta-feira, na Fundação João Mangabeira, quando Marina anunciou que Walter Feldmann, porta-voz da Rede, seria promovido à coordenação-geral. “Você fica onde o PSB quiser que você esteja”, disse Marina a Siqueira, provocando a ruptura.

Aliado de Marina, Feldmann negou qualquer possibilidade de distanciamento entre PSB eRede. “O desabafo de Siqueira tem um cunho pessoal, não político. Para ele, foi particularmente dura a perda do Eduardo e nós entendemos. Será escolhido alguém para o seu lugar e continuaremos a campanha normalmente”, ponderou Feldmann. Antes da escolha de Erundina, o candidato a vice na chapa, Beto Albuquerque, afirmou que assumiria interinamente a função  ao lado de Feldmann.

 Integrantes do PSB temem as novas dissensões, e defendem que a ala pernambucana da legenda atue nesse momento para evitar uma nova debandada. Emissários de Renata Campos e Ana Arraes seriam enviados ontem para Brasília para tentar demover Siqueira da saída. Desistiram ao descobrir que o ex-coordenador geral da campanha havia voado paraSão Paulo junto com o presidente do PSB, Roberto Amaral. Marina estava em São Paulodesde o início da tarde de ontem, gravando para propaganda eleitoral.

 Nanicos A viagem não tem um tom de reconciliação, contudo. Siqueira foi a São Paulo arrumar as coisas e fechar o flat que havia alugado para fazer a campanha. Ao lado de outros correligionários, ele tem a certeza de que Marina, a quem tratou ontem de “hospedeira”, abandonará o PSB assim que a Rede for criada. As suspeitas se reforçaram durante encontro da presidenciável ontem com presidentes dos partidos aliados. Marina lembrou que é contra a reeleição e anunciou que, caso seja eleita para o Palácio do Planalto, cumprirá apenas quatro anos de mandato.

A titular da chapa tentou minimizar os atritos. “É lógico que estamos diante de uma situação que tem um mal-entendido e que o próprio PSB deve esclarecer”, esquivou-se.

Heringer afirma que PSB está dividido em Minas

Para Apolo Heringer, muitas divergências entre a Rede e o PSB estavam sendo mantidas com a “mão” do Eduardo Campos.

Eleições 2014

Apolo Heringer teme divisão do partido na sucessão

O ex-integrante da Rede Sustentabilidade (grupo de Marina abrigado dentro do PSB), professor Apolo Heringer, acredita que o partido está dividido e tem dúvidas se a legenda apoiará Marina Silva para disputar as eleições presidenciais. “Acredito que uma coisa é ter Marina como vice, outra é ela como candidata a presidente. O PSB não tem esse perfil que a Rede anuncia. Agora as contradições vão explodir. O ambiente político é muito instável, muitas divergências estavam sendo mantidas com a mão do Eduardo Campos”, disse.

Segundo Apolo, PT e PSDB também devem tentar angariar o apoio do PSB, neste momento. “Acredito que vamos viver umas duas semanas de bastante articulação política dentro do PSB e Rede, com PT e PSDB doidos para por a mão no espólio, negociando apoio”, afirmou.

Outra possibilidade, na avaliação de Apolo, é o PSB não lançar candidato e a polarização entre PT e PSDB aumentar. “Se a Rede fosse dominante tudo bem, mas está como hospede, não tem candidato em estado nenhum, muita gente não confia na Marina”, concluiu.