Unimontes realiza Seminário Bicentenário de Louis Braille – evento vai discutir a inclusão de deficientes visuais

Comemorar o bicentenário de Louis Braille, criador do sistema de leitura para cegos, além de divulgar os métodos de educação especial aplicados na Universidade e sensibilizar a sociedade para participar do processo de inclusão efetiva do deficiente visual. Esta é a proposta do “Seminário Bicentenário de Louis Braille”, que será realizado na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) a partir desta quarta-feira (19), com a participação de professores, acadêmicos e convidados.

O evento está sendo organizado pelo Núcleo de Sociedade Inclusiva (Nusi) e será realizado até quinta-feira (20). O reitor da Unimontes, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, vai presidir a solenidade oficial de abertura, no primeiro dia do evento, às 18h30, no auditório Mário Ribeiro da Silveira (prédio 6 – Campus Universitário Professor Darcy Ribeiro).

Ainda na quarta-feira, a programação prevê a palestra “A vida e obra de Louis Braille”, às 19h. O tema será abordado pela deficiente visual Aline Silvânia Ferreira dos Santos, egressa do curso de Pedagogia e, atualmente, docente do Departamento de Educação da Unimontes.

Na quinta-feira (20), serão realizadas as oficinas temáticas: “Braille”, às 8h; e às 14h “Orientação e Mobilidade” e ”Informática Adaptada para Deficiente Visual”, no laboratório do prédio 3 no campus-sede. As atividades serão encerradas com a mesa redonda “A educação do cego: uma história de avanços e possibilidades”.

Paralelamente ao seminário, acontecerá a exposição de materiais em braille, na Biblioteca Central Professor Antonio Jorge. Segundo a professora Simone Maria Azevedo Rocha, coordenadora do Nusi, serão exibidos acessórios que auxiliam os deficientes visuais na escrita e leitura, além da apresentação de programas de informática de áudio, materiais esportivos e instrumentos de locomoção (e auxílio).

Inclusão Social

Em funcionamento no prédio 2, do campus-sede, o Nusi oferece diversos serviços permanentes para a adaptação dos onze acadêmicos cegos e de baixa visão nas atividades curriculares dos cursos nos quais estão regularmente matriculados no campus-sede.

Há dois programas eletrônicos de leitura pelo computador (Dos Vox e Jaws) e uma impressora para a conversão dos textos para o sistema braille. O núcleo conta, ainda, com a colaboração de onze acadêmicos voluntários, que atuam como leitores de textos didáticos para os alunos cegos ou de baixa visão