• novembro 2009
    S T Q Q S S D
     1
    2345678
    9101112131415
    16171819202122
    23242526272829
    30  
  • Categoria

  • Mais Acessados

    • Nenhum
  • Arquivo

  • Twitter Blog Aécio Neves

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais interpreta obras dos franceses Gabriel Fauré e Claude Debussy

Fundação Clóvis Salgado promove, terça-feira (17), mais uma grande apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, dentro da Série de Concertos no Grande Teatro. Os músicos, sob regência de Charles Roussin e ao lado dos solistas Cláudia Riccitelli (soprano), Lício Bruno (barítono) e Martin Mühle (tenor), interpretarão obras dos franceses Gabriel Fauré e Claude Debussy.

O concerto será realizado às 20h30, no Grande Teatro do Palácio das Artes e os ingressos estão a preços especiais: R$15,00 e R$ 10,00, com meia entrada conforme a lei.

Os compositores

O francês Gabriel Urbain Fauré (1845 – 1924) teve uma produção musical com obras marcadas pela tranquilidade, elegância, clareza e recato poético. Claude Debussy, contemporâneo de Fauré, o definia como “o mestre do agradável”. Professor, pianista e organista, Fauré deu aulas no conservatório de Paris até os 75 anos, e teve como alunos nomes como Ravel e o próprio Debussy. Sua trajetória musical foi caracterizada pelo avanço da elegância romântica-entusiástica em direção à forma livre e a tonalidade. Considerado por muitos o compositor mais avançado de sua geração, Fauré utilizava-se de sofisticadas invenções melódicas para apresentar uma abordagem individual da harmonia e da modulação.

Claude Debussy (1862 – 1918), se considerarmos gêneros e formas musicais, teve uma obra bastante diversificada. Pelo fato de todos os seus trabalhos refletirem a abertura de um universo sonoro totalmente novo, em que a sugestão ocupou o lugar da construção temática e definida, não se pode dizer que ele tenha sido um compositor essencialmente vocal ou instrumental, sinfônico ou camerístico. As obras de Debussy parecem muitas vezes evocar imagens por meio da sugestão de uma atmosfera e de um estado de espírito que seriam os equivalentes musicais do impressionismo nas artes visuais.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Um dos três corpos artísticos mantidos pela Fundação Clóvis Salgado, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais foi criada em 1976, e desde a sua criação, vem cumprindo o papel de difusora da música erudita para o grande público. Sempre aprimorando a excelência de sua performance, a Orquestra diversificou sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior. O repertório abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo.

Charles Roussin – regente
O maestro Charles Roussin graduou-se em Violão Clássico e em Regência de Orquestra pela UFMG. Fundou a Orquestra de Câmara de Itaúna e a Orquestra de Câmara de Ouro Branco, com as quais tem se apresentado em diversos estados brasileiros. Em 2004, Roussin foi nomeado Regente Titular do Coral Lírico do Palácio das Artes, cargo que ocupou até 2006, quando passou a lecionar na Escola de Música da UFMG e assumiu a direção artística da Semana de Música de Ouro Branco. Charles Roussin dedica-se intensamente à divulgação da produção brasileira contemporânea.

Solistas

Cláudia Riccitelli – soprano
A soprano já recebeu vários prêmios nacionais, como o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Cantora e da revista BRAVO! como Revelação Vocal. Em temporadas pelos principais teatros do país, Cláudia foi solista em óperas como La Bohème, Turandot e Madame Butterfly. A solista participou ainda dos concertos da primeira turnê brasileira da Orquestra Filarmônica de Berlim, sob regência do maestro Claudio Abbado e apresenta-se regularmente em recitais e concertos em importantes salas na França, Itália e Inglaterra.

Licio Bruno – barítono
Prêmio Carlos Gomes 2004, seis primeiros prêmios em concursos nacionais e dois internacionais, Licio é artista convidado da Ópera de Budapeste há dez anos. Com O Anel do Nibelungo, em Manaus, 2005, tornou-se o primeiro brasileiro a interpretar o papel de Wotan/Wanderer. No Theatro Municipal de São Paulo, cantou importantes obras, como Contos de Hoffmann, Romeu e Julieta, A Flauta Mágica e Madame Butterfly. No Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Licio participou de A Flauta Mágica, Barbeiro de Sevilha, Rigoletto, Pagliacci, Tannhäuser, Bodas de Fígaro e O cientista. Com o papel título de Falstaff, o artista celebrou, em 2008, seus vinte anos de carreira, no Palácio das Artes e no Theatro Municipal de São Paulo. Licio Bruno atua regularmente nos palcos da Itália, Espanha, Alemanha, Suíça, Hungria, Colômbia, Brasil.

Martin Mühle – tenor
Desde 2004, o tenor gaúcho Martin Mühle reside em Viena. Participou de masterclasses com os tenores Carlo Bergonzi em Busseto, Itália e com Alfredo Kraus em Santander, Espanha. Martin Mühle canta regularmente na Europa. No Brasil se apresenta com sucesso nos principais teatros do país, como no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Festival Amazonas de Ópera de Manaus, em São Paulo nos Theatros São Pedro e Municipal de São Paulo e no Palácio das Artes de Belo Horizonte.

Programa

G. Fauré
Dolly suíte op. 56: Berceuse, Mi-a-ou, Le jardin de Dolly, Kitty valse, Tendresse, Le pas espagnol

Claude Debussy
Prélude à l’après-midi d’un faune
L’enfant prodigue

Serviço

Evento: Série de Concertos no Grande Teatro
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e solistas convidados
Data: 17.11 – terça-feira
20h30 | Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1537, Centro)
Valor: Plateia I e II: R$ 15,00 / Plateia superior: R$ 10,00 (meia entrada conforme a lei)
Informações:(31)3236-7400

Ouça a Rádio Minas em Pauta

Deixe um comentário