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Aécio presta solidariedade a deputada cassada pelo governo de Nicolás Maduro

Aécio ressaltou que cassação de Maria Corina é inconstitucional e embasada em falsas acusações. Objetivo foi calar a voz da oposição.

PT apoia governo autoritários

Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves presta solidariedade à deputada cassada e critica inércia do governo brasileiro na crise da Venezuela

A falta de resposta da diplomacia brasileira e da presidente Dilma Rousseff à crise política que leva milhares de manifestantes às ruas na Venezuela foi criticada pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ontem (02/04), na Comissão de Relações Exteriores do Senado Federal. Durante ato de apoio à deputada venezuelana Maria Corina Machado, cassada pelo governo de Nicolás Maduro, Aécio manifestou solidariedade à parlamentar e repudiou a privação de direitos a que o governo submete a população.

“Acompanhamos, com imensa apreensão, o cerceamento crescente das liberdades na Venezuela, e nos preocupa imensamente a posição passiva, quase que de omissão grave, do governo brasileiro”, disse.

“Pela importância que tem – importância econômica e demográfica na região – e até pelas relações que cultivou ao longo dos últimos anos com a Venezuela, [o governo brasileiro] deveria ter a obrigação de ter uma palavra de autoridade na busca do resgate das prerrogativas do povo venezuelano, em especial dos representantes do povo”, avaliou.

Autoritarismo

O presidente nacional do PSDB ressaltou que a cassação de Maria Corina, inconstitucional e embasada em falsas acusações, teve o único objetivo de calar a voz da oposição, uma característica de governos autoritários.

“A violência de que foi vítima é uma violência contra todos os democratas. Contra cidadãos e cidadãs que compreendem que apenas a partir do respeito às liberdades, e aos próprios adversários, é que vamos construir um tempo de maior justiça social e de maiores avanços econômicos”, salientou.

“Estaremos absolutamente atentos para daqui, como irmãos de fé, elevarmos sempre que necessário a voz contra a opressão e contra um regime que, infelizmente, tem demonstrado muito pouco apreço pelas liberdades e pela democracia”, afirmou.

50 anos de ditadura

Aécio lembrou ainda que a visita de Maria Corina ao Congresso brasileiro se deu na mesma semana em que o golpe militar no Brasil completou meio século.

“Por uma dessas coincidências da vida, nesta semana nós marcamos 50 anos de uma noite muito triste que se abateu sobre o Brasil, em 31 de março de 1964, e que nos levou a 21 anos de autoritarismo, de repressão, de perda de liberdades. Mas também de perda de vidas de inúmeros brasileiros. E foi a luta de muitos desses brasileiros, que não estão aqui hoje, e de outros que estão, como o senador Aloysio Nunes (SP), que nos permitiu, há 30 anos, o reencontro com a democracia”, acrescentou.

E completou: “Vemos o povo venezuelano como um povo irmão, como os demais povos irmãos da América do Sul. Por isso, a liberdade, a democracia, o respeito aos direitos humanos que queremos para nós, que lutamos para que não se percam outra vez, nós queremos para os nossos vizinhos. E, nesse instante, especialmente para o povo venezuelano”.

Petrobras: Aécio protesta contra manobras do PT para impedir CPI

Senador protestou contra nova tentativa de impedir investigações e anunciou que se decisão for mantida irá recorrer ao STF.

CPI da Petrobas: manobras do PT

Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves protesta contra manobra da base governista para impedir investigações da Petrobras

Senador defendeu direito das oposições investigarem denúncias, ainda que precisem recorrer ao STF

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) protestou contra manobra da base do governo e defendeu, ontem (02/04), o direito das oposições investigarem denúncias relativas à Petrobras. Na noite de ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros, indicou que pretende instalar CPI na Casa para investigar múltiplas denúncias não relacionadas à Petrobras. Essas denúncias foram incluídas em pedido de criação de CPI pela bancada do governo com objetivo de dificultar as investigações sobre os prejuízos sofridos pela Petrobras.

Na tarde desta quarta-feira, as oposições conseguiram as assinaturas necessárias para criar a CPI Mista da Petrobras, ou seja, uma investigação conjunta entre o Senado e a Câmara dos Deputados. O anúncio de instalação da CPI Mista deve ser feito no próximo dia 15.

Aécio Neves protestou contra a nova tentativa da base governista de impedir as investigações sobre graves denúncias relativas à Petrobras e anunciou que, se mantida a decisão, o PSDB recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir as prerrogativas das oposições de fiscalizar atos indevidos do governo.

Abaixo, trechos de fala do senador Aécio Neves em plenário:

Seriedade nas investigações

“A oposição quer investigações sérias sobre a Petrobras e os desvios apontados sucessivamente pela imprensa. Que a base do governo possa montar suas CPIs e investiguem o que quiserem investigar. Não temos absolutamente nada a temer. Mas não coloquem sobre o Congresso Nacional essa pecha de que aqui a minoria não pode atuar porque a base do governo, a maioria circunstancial do governo, não aceita conviver na democracia”.

STF

“Tínhamos, os senadores da oposição, uma interpretação diversa dessa que vossa excelência externa agora sobre a decisão que havia tomado. O senador Aloysio fala, em nosso nome, que se for essa a interpretação, de desprezar a CPI apresentada pelas oposições, nos restará judicializar essa questão e correr ao Supremo Tribunal Federal”.

Manobra

“A manobra da senadora Gleisi Hoffman, ou por ela comandada, serve exclusivamente aos interesses do Palácio do Planalto. Submete essa Casa a uma sessão vergonhosa. Impedir pela maioria governista a oposição de exercer sua prerrogativa de fiscalizar as ações do governo? Nunca se viu isso nessa Casa”.

Presidência do Senado

Vossa Excelência, eleito pela maioria do Senado Federal – não teve meu voto, sabe, mas teve meu respeito – não pode servir a essas manobras. O que está em jogo é algo extremamente grave.

Constrangimento

“Vejo o constrangimento das lideranças da base. Muitas sequer têm vindo ao microfone. O constrangimento do líder Humberto Costa, por quem tenho enorme respeito. Quando há duas semanas estive na tribuna para denunciar os malfeitos – para usar uma palavra muito afeita à presidente – ele tinha uma grande dúvida se a compra de Pasadena tinha sido uma compra vantajosa ou não. Esse argumento não temos ouvido. Ele e outros líderes foram foram levados pelo governo ao constrangimento de ler aqui relatórios. ‘Não, essa decisão foi tomada com base em relatórios de auditorias reconhecidas internacionalmente pela sua capacidade técnica’. Nada disso. A cada dia fica mais claro que essa foi uma decisão temerária da direção da Petrobras.”

Apuração

O senhor [NestorCerveró está querendo depor, querendo apresentar as suas investigações. Por que não ouvi-lo.

CPI Mista

“As oposições, com apoio de senadores da base governista, e agora com 232 apoios de parlamentares – e a oposição na Câmara não alcança mais que 120 parlamentares –, com mais de 30 assinaturas no Senado Federal, alcançaram isso porque as denúncias debatidas hoje na sociedade brasileira são de extrema gravidade. Aviltam a dignidade dos brasileiros, envergonham a todos nós. E o fato é que a base do governo não quer que se apure absolutamente coisa alguma. Vamos deixar de hipocrisia”.

Demais investigações

“A base do governo tem maioria de sobre para investigar o que quiser investigar. Cartéissetor elétricoBNDESportos do Brasilportos cubanos, investiguem o que quiserem. Apresentem uma, duas, dez CPIs, e elas serão obviamente compostas também por nós. Mas não impeçam com essa manobra baixa que as investigações sobre a Petrobras sejam varridas, mais uma vez, para debaixo do tapete”.

Governador Tarso Genro

“Lia ontem à noite uma declaração do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Ele dizia literalmente: esse pedido de CPI é um crime que estão cometendo para destruir a Petrobras. Ora, estão cometendo um crime e destruindo a Petrobras aqueles que fizeram em que apenas quatro anos ela tivesse metade do seu valor ido para o espaço. Aqueles que fizeram com que ela se transformasse na empresa não financeira mais endividada do mundo, e hoje motivo de chacota no mundo pela perda de sua credibilidade.”

Aécio tomará decisões rigorosas para o Brasil voltar a crescer

Em conversa com empresários, senador Aécio Neves diz que não está em busca de popularidade.

Em busca da gestão eficiente

“Eu estou preparado para tomar as decisões necessárias”, diz. “Por mais que elas sejam impopulares”, complementou.

 “Se o preço [das medidas] for ficar quatro anos com [índices de] impopularidade, pagarei esse preço. Que venha outro [presidente] depois de mim”

 Aécio Neves

Fonte: Folha de S.Paulo 

Aécio: ‘Estou preparado para decisões impopulares”

Mônica Bergamo

No pequeno púlpito montado na sala de jantar de sua casa, tendo como fundo uma parede com quadros de Di Cavalcanti, João Doria Jr. chama Aécio Neves para falar à seleta plateia de empresários que foram ao encontro com o presidenciável tucano. “Um jovem amigo. Um dos mais valorosos nomes da política brasileira. Ele é o novo!”

Os convidados, que já tinham aplaudido os governadores Geraldo Alckmin, de SP, e Antonio Anastasia, de Minas, voltam a bater palmas.

Mas é quando Fernando Henrique Cardoso é anunciado que o público realmente se empolga.

Empresários como José Luiz Cutrale, maior produtor de suco de laranja do mundo, André Esteves, do BTG Pactual, Guilherme Leal, da Natura, e Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, se levantam para aplaudir aquele que, segundo Doria, é um “exemplo de homem público”, “de ser humano”, “de brasilidade”, “de estadista”. E o grande fiador da candidatura de Aécio.

Antes de ceder o microfone, Doria fala dos 50 anos do golpe militar. “Viva a democracia!”, afirma. E todos, em uníssono: “Viva!”.

FHC se diz “sem palavras”. E inicia um breve discurso de apresentação de Aécio.

Lembrando seu próprio governo, acena com a possibilidade de reformas numa eventual gestão do tucano mineiro. “O reformador só é aplaudido depois de muito tempo.” O Brasil precisa de um novo rumo, segundo ele. “E não dá para mudar com as mesmas pessoas. O cachimbo deixa a boca torta.”

Antes de falar, Aécio chama Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC, para ficar ao seu lado, sinalizando que ele terá papel primordial na condução da economia em seu eventual governo. “Ninguém tem o time que nós temos”, diz o mineiro. “Vou anunciar aos poucos quem estará comigo. Esse time dará confiança ao mercado.”

Aécio segue: “Eu conversava com o Armínio e ele me perguntou: Mas é para [num eventual governo] fazer tudo o que precisa ser feito? No primeiro ano?’. E eu disse: Se der, no primeiro dia’”.

“Eu estou preparado para tomar as decisões necessárias”, diz. “Por mais que elas sejam impopulares.” Num outro momento, repete: “Se o preço [das medidas] for ficar quatro anos com [índices de] impopularidade, pagarei esse preço. Que venha outro [presidente] depois de mim”. Sua ambição, diz, não é ser querido. E sim “fazer o maior governo da história do país”.

tucano não detalhou que medidas seriam essas. Um dos empresários disse à Folha: “Ele está querendo dizer que vai reajustar tarifas. Não dá mais para empurrar com a barriga, como o governo [Dilma Rousseff] está fazendo, por populismo“.

Começam as perguntas. O banqueiro André Esteves diz que o país vive numa “armadilha do baixo crescimento“, em que se “esgotou a capacidade de crescer pelo consumo“. “Temos que investir” e, para isso, o governo tem que despertar “a confiança”.

Horacio Lafer Piva, ex-presidente da Fiesp, pergunta como o presidenciável fará sua mensagem chegar “aos que votam com o estômago”, referindo-se aos beneficiários de programas sociais do governo. Jorge Gerdau pede que ele se comprometa a não aumentar a carga tributária.

Depois de responder a todas as perguntas, Aécio Neves se despede com uma brincadeira: “Se tudo der errado, eu tenho um craque para entrar em campo”. Ele, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Lide: Aécio defende gestão pública eficiente

Senador Aécio Neves: “Eu sou um devoto da gestão pública eficiente, das parcerias do setor público com o privado”.

Minas é o único estado brasileiro em que 100% dos seus servidores são avaliados por seu desempenho.

Fonte: Jogo do Poder

presidente do PSDB, senador Aécio Neves, falou hoje a mais de 500 empresários brasileiros reunidos em São Paulo, pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE). O encontro contou com a participação de lideranças de empresas que representam 51% do PIB brasileiro. Aécio Neves respondeu perguntas, falou sobre os principais desafios a serem superados pelo país e expôs as diretrizes que nortearão o plano de governo a ser apresentado pelo PSDB durante a campanha presidencial. Ao final, foi aplaudido de pé pelo público presente.

Enquete realizada pelo LIDE entre os empresários presentes mostrou que 56% deles acreditam que Aécio Neves vencerá as eleições deste ano.

Conheça principais trechos da palestra do presidente do PSDB

Inicio com uma confissão de fé na democracia e nas nossas instituições. Somos filhos da democracia e da liberdade. Minha geração conheceu como foi nefasta, como foi perversa para o Brasil a privação das liberdades e da democracia.

Tancredo demonstrou, ali [na noite em que João Goulart foi deposto da Presidência], uma enorme indignação.

Escuta-se, nas gravações daquela sessão, a voz de Tancredo ao fundo, dizendo: “Canalhas! Canalhas! Vocês vão enterrar o Brasil numa ditadura de 20 anos!”

Vejo na sociedade brasileira uma indignação pelo fato de estarmos voltando a discutir uma agenda que já deveria ter sido superada.

O início do governo Lula adensou programas sociais feitos no governo de Fernando Henrique.

Eu não acredito – como alguns que hoje governam o Brasil – que o Brasil foi descoberto em 2003. Faço o registro histórico porque foi a partir da redemocratização, com a contribuição de tantos brasileiros, que nós passamos a ter ganhos, passamos a ter conquistas que nos trouxeram até aqui.

Eu não acho que alguém, só por estar no outro campo político, só tenha defeitos; tampouco acho que alguém, só por ser meu aliado, só tenha virtudes. O presidente Lula teve virtudes – duas grandes: a primeira, do ponto de vista econômico, ao esquecer toda a pregação, todo o discurso da campanha eleitoral e manter ali sólidos os postulados, os pilares macroeconômicos (meta de inflaçãocâmbio flutuantesuperávit primário). E o outro foi abandonar o Fome Zero e fazer o que nós já deveríamos ter feito, que é a unificação dos programas de transferência de renda.

Infelizmente, essa rigidez na condução da política macroeconômica dura até meados do segundo mandato do presidente Lula. De lá pra cá, começa a haver uma flexibilização nesses primados.

Quando, em 1999, o ‘BRICS’ foi criado, era uma lista dos países que almejavam estar ao lado dos países ricos. Hoje, o Brasil é colocado ao lado dos países em crise.

Essa é a realidade de um cenário que, se felizmente ainda não é trágico, precisa de uma urgente correção de rumos.

O governo Lula dispôs de um tripé raro: situação econômica estável, ampla base de sustentação no Congresso, e uma autoridade pessoal do governante. Se tivesse havido ali vontade política para impor, ou pelo menos apresentar para valer ao Congresso, um conjunto de reformas estruturantes, certamente a situação do Brasil seria diferente da que vivemos hoje.

Nós [governadores estaduais da oposição durante o governo Lula] dissemos que estaríamos dispostos a apoiar uma reforma tributária que pudesse caminhar para diminuição da carga e para simplificação de nosso sistema, e a construir uma agenda que não era do governo, e sim do Estado brasileiro.

Há [no Brasil atual] uma explosão nos gastos públicos. Apenas nos dois primeiros meses desse ano houve um crescimento dos gastos públicos do governo federal em torno de 15%, e as receitas (que não são poucas) aumentaram apenas a metade disso.

A fotografia do momento não mostra um país em graves crises. Mas o filme que nos espera no futuro – em razão de equívocos gravíssimos da condução da política econômica, na gestão do Estado – pode nos levar a um cenário de imensas, extraordinárias preocupações.

Me preocupo quando vejo uma declaração desses dias do ministro da Fazenda, dizendo que está tudo sob absoluto controle, que uma inflação no teto da meta é razoável e adequada. Não é e não pode ser. E nós sabemos que a inflação – que hoje está em torno de 6%, e num viés de crescimento – só está nesse patamar porque temos preços controlados de energia, de combustíveis, de transporte públicos.

Nós sabemos que essa tampa dessa panela de pressão uma hora terá que ser aberta, e ai vamos ter índices inflacionários em torno de 8,5% ou mais.

Houve um equívoco na percepção de como fazer o Brasil crescer.

[Sobre o superávit primário] É maquiado, e de forma absolutamente incompetente, porque não se engana todo mundo o tempo todo. Está muito claro que nós não teremos as receitas que tivemos nos últimos anos para alcançar um déficit primário melhor do que o proposto anteriormente.

A grande realidade é que hoje há um sentimento de descrença em relação à condução da política econômica do Brasil.

Tancredo dizia que talvez o ativo mais valioso da política seja o tempo. Da mesma forma que nós perdemos 20 anos com a ditadura – 20 anos em que vocações políticas deixaram de se interessar pela vida pública, em que a sociedade deixou de ser ouvida – algumas ações do atual governo não se recuperarão a curto prazo.

Houve a demonização das privatizações – com o distanciamento do setor privado do público durante 10 anos.  Agora, [o governo federal] curva-se à realidade da necessidade de se estabelecer essas parcerias, mas se faz de forma açodada, sem projetos técnicos adequados, e a meu ver na base do improviso.

[Os governos do PT] destroçaram e destruíram uma das principais conquistas do governo do PSDB – do ponto de vista de uma nova concepção de modelo de Estado – que foram as agências reguladoras.

As agências reguladoras viraram cabides de emprego. E essa também é uma marca perversa da visão que se tem da forma de ocupar os cargos públicos.

Nós estamos voltando a falar de inflação, de credibilidade da economia, quando tínhamos que estar falando em competitividade, em inovação.

[Sobre a redução da competitividade da economia brasileira] Isso é apenas uma sinalização clara do equívoco de nós termos apenas investido e apostado, como apostou o atual governo, no consumo e na oferta de crédito fácil, sem nos preocuparmos com a outra ponta, que é da oferta adequada, do estímulo à competitividade.

Eu sou um devoto da gestão pública eficiente, das parcerias do setor público com o privado.

Minas é o único estado brasileiro em que 100% dos seus servidores são avaliados por seu desempenho. Eles têm metas e, se cumprirem as metas, são bonificados. Isso levou Minas – que não é um estado dos mais heterogêneos – a ter hoje a melhor avaliação de educação fundamental do Brasil. Nos levou a ter indicadores de segurança pública e saúde muitas vezes melhores do que a média nacional.

Essa semana, o BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] considerou o sistema de PPPs de Minas não só o mais avançado do Brasil mas também um ‘benchmark’ internacional.

[Sobre o início de sua gestão em MG, a partir de 2003] Nós estabelecemos uma prioridade: a educação. E passamos a criar esses instrumentos de avaliação. Hoje, 92% das crianças de Minas com 8 anos de idade leem e escrevem adequadamente.

Não sei como alguém pode governar com qualidade um Estado que passou por um gigantismo como o brasileiro. Falo com a autoridade de quem, quando assumiu o governo de Minas, reduziu de 22 para 15 o número de secretarias, acabou com um terço dos cargos comissionados, racionalizou as ações do governo.

No futuro governo do PSDB, nós acabaremos com metade dos atuais ministérios, e criaremos uma única secretaria extraordinária temporal para que, num prazo de seis meses, apresente uma proposta num primeiro momento de simplificação do sistema tributário e, a médio prazo, busque a diminuição da carga tributária. Essa deve ser a prioridade absoluta de qualquer governo sério que queira enfrentar os problemas que nós vivemos hoje.

A escolha que fez o atual governo – com as desonerações pontuais – não se mostrou algo efetivo, com resultados adequados à economia. Tampouco a ação do BNDES, que escolhe aqueles que serão de algumas formas apoiados nos seus empreendimentos, acho que deve ser coisa do passado.

Eu gosto muito dos juros do BNDES, mas eu quero viver num país em que haja juros do BNDES para todo o conjunto da economia, e não apenas para meia dúzia de escolhidos ou escolhidas. Para mudar isso é preciso clareza, é preciso rigidez fiscal.

O que nós pretendemos, se o PSDB vencer as eleições, é a construção de uma nova e ousada agenda para o Brasil. Uma agenda com parceria com o setor privado, de resgate das agências reguladoras, de racionalização da máquina pública e de foco na inflação – no centro da meta, e não no teto, como ocorre hoje.

Falaram que nós [PSDB] íamos privatizar as empresas públicas, privatizar o Banco do Brasil. Balela.Irresponsabilidade. Falsidade. Nós enfrentamos isso, e é curioso que alguns anos se passaram eu me vejo aqui, hoje, na condição de dizer a cada um de vocês, quando olho tudo o que acontece na Petrobras. Quero dizer que no governo do PSDB nós vamos reestatizar a Petrobras. Tirá-la das garras de um grupo político, de um conjunto de interesses privados que se sobrepuseram a ação da empresa ao interesse real da população.

A Petrobras não deve existir para fazer política econômica. É um instrumento de desenvolvimento econômico do país.

Queremos resgatá-la, profissionalizá-la. Estabelecer a meritocracia não apenas na Petrobras, mas na ocupação de cargos públicos.

Estou aqui hoje porque acredito – e acredito profundamente – na nossa capacidade de reverter todas essas expectativas que vão se avolumando em nosso entorno. Não quero fazer um governo do PSDB, mas um governo dos brasileiros, das melhores cabeças, das melhores inteligências. Que nos permitam a reconexão das empresas brasileiras nas cadeias globais de produção. Que nos tire dessa amarra ideológica com o Mercosul que não nos tem levado a lugar algum.

Nós temos que ter uma política externa que abra, que discuta, e que brigue por mercados para as nossas empresas, os nossos produtos, e não esse alinhamento que não nos tem levado a lugar algum.

O Brasil deve exercer uma posição de liderança em nossa região, e nem isso nós conseguimos mais. O Brasil cresceu ao longo dos últimos anos em torno de 2%; ano passado, mais apenas que a Venezuela, para falar de América do Sul. Ano retrasado, mais apenas que o Paraguai. Será que esse é o nosso destino? Isso é adequado, é razoável para um país como o Brasil? Temo que daqui a pouco o Brasil comece a se acostumar  – Deus queira que isso não ocorra – com a mediocridade dos indicadores, como se o que estivesse acontecendo aqui fosse razoável. Não. O mundo está em uma outra discussão, o mundo retoma o crescimento, e o Brasil está fora desse ciclo.

O que eu tenho feito é reunir as melhores inteligências em cada área e discutir um projeto que, repito, não pode ser de um partido ou de um grupo político, mas dos brasileiros.

Nós somos quase um Estado unitário hoje, em que a União tudo tem, tudo pode, e com efeitos perigosos em relação à própria democracia. Hoje, 96% dos municípios brasileiros não estão em condições de celebrar um convênio com a União, porque a dependência passa a ser absoluta. O exercício da própria oposição política fica cerceada.

Apresentaremos uma proposta clara e objetiva para que o Brasil tenha uma política clara de segurança, mais solidária do ponto de vista estratégico e financeiro.

O que eu tenho oferecer é a minha história, os resultados que obtivemos em Minas Gerais, e a minha confiança e a minha esperança de que nós teremos capacidade de superar as dificuldades atuais.

O que está em jogo não é a vitória do partido A, do partido B, a derrota da presidente da República. Está em discussão um novo modelo; daqui a poucos meses, estaremos diante de uma encruzilhada. De um lado, o que está ai, o que conhecemos; e eu temo que uma vitória desse modelo dê a ele a confiança de que estavam no caminho certo.

Governo: Aécio critica aparelhamento do PT

Segundo senador, aparelhamento partidário das empresas e ministérios é uma das ações mais prejudiciais ao desenvolvimento do país.

Gestão Deficiente: Governo do PT

Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves reúne em São Paulo 1,2 mil representantes do setor de turismo

Presidente do PSDB diz a empresários que loteamento do governo e barganha política trazem enormes prejuízos ao Brasil

aparelhamento partidário das empresas e ministérios é uma das ações mais prejudiciais ao desenvolvimento do país, disse o senador Aécio Neves a cerca de 1,2 empresários e profissionais do setor de turismo reunidos nesta terça-feira (01/04), em São Paulo, durante o Fórum Panrotas 2014, considerado o principal evento de debates do setor.

Um dia depois de reunir mais de 500 lideranças empresariais em São Paulo, o presidente do PSDB fez palestra para representantes do setor de turismo. Aécio Neves afirmou que o turismo brasileiro vem perdendo oportunidades devido à falta de planejamento e gestão eficiente do governo federal, a exemplo de outras áreas fundamentais para odesenvolvimento do país.

“O ministério tem sido loteado e ocupado sucessivamente por indicações de pessoas que não têm qualquer familiaridade com o setor. Enquanto continuar sendo instrumento de barganha política, nós vamos continuar com crescimento pífio, e isso é ruim para todo mundo”, disse o presidente do PSDB.

Muito aplaudido pelos presentes, Aécio Neves citou o fraco crescimento do número de turistas estrangeiros que visitam o Brasil como exemplo de oportunidades perdidas.

“Ao longo dos últimos 10 anos, desde a criação do Ministério do Turismo, o turismo de estrangeiros cresceu de 5,3 milhões para 5,6 milhões. Isso é absolutamente nada!”, disse o tucano.

Desarticulação

Aécio Neves também criticou a falta de articulação da área do turismo com órgãos responsáveis pela elaboração de estratégias de desenvolvimento do Brasil.

“Se o turismo não for compreendido como atividade econômica de excelência, e os responsáveis pela área do turismo não tiverem assento em grandes fóruns de decisão de estratégia governamental, o efeito será pífio”, afirmou.

Reivindicações

Durante o fórum, Aécio Neves recebeu documento com reivindicações de empresários do setor, como a regulamentação de contratações temporárias para eventos sazonais.

“A meu ver se justifica que possa haver especificamente para o setor do turismo, dada a sazonalidade de alguns eventos uma flexibilização na legislação trabalhista para que possam haver contratações temporárias em função dessa sazonalidade. É muito melhor isso do que a informalidade, que não protege o trabalhador e coloca em risco o próprio empregador”, disse Aécio Neves.

CPI da Petrobras: Aécio critica manobra da base do governo do PT

Senador Aécio Neves lamenta que o governo atue para impedir investigações, enquanto não apresenta explicações para graves denúncias.

CPI da Petrobras

Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves critica manobra governista para impedir criação da CPI da Petrobras

senador Aécio Neves criticou, na noite desta terça-feira (1/04), em plenário, manobra da base do governo do PT para tentar inviabilizar no Senado a instalação da CPI da PetrobrasAécio Neves lamentou que o governo atue para impedir as investigações por meio de manobras, enquanto não apresenta explicações para as graves denúncias trazidas a público.

O requerimento de instalação da CPI da Petrobras já reúne as assinaturas necessárias de senadores e busca investigar as denúncias de um rombo de US$ 1,2 bilhão nas contas da estatal, causado pela compra da refinaria de Pasadena (EUA); os US$ 20 bilhões investidos na construção da refinaria Abreu e Lima, após previsão inicial de US$ 2 bi, em parceria com a Venezuela; denúncias de pagamento de suborno a diretores da empresa para beneficiar a companhia holandesa SBM; e a colocação em alto-mar de plataformas que ofereciam risco aos funcionários da Petrobras.

Abaixo, trechos de fala do senador Aécio Neves:

Oposição

“Não foi a oposição que resolveu, de repente, investigar um governo adversário. As denúncias que levam a esse requerimentos e as assinaturas necessárias surgiram por ações de muitos, inclusive servidores da própria Petrobras, por denúncias na empresa que causam indignidade à sociedade brasileira. O que a oposição faz é cumprir suas prerrogativas. Estamos falando da essência do Parlamento”.

Ameaças

“A imprensa noticia ação de pressão sobre determinados parlamentares que o assinaram. Uma ação terrorista: ‘vamos investigar ações nos estados dos adversários eventuais da presidente da República’. Que fiquem muito à vontade”.

Falta de respostas

“Mas o que mais me chama atenção. Nenhuma palavra, nenhuma voz de nenhuma liderança do governo para dizer ‘não, Pasadena foi um ótimo negócio para a Petrobras e para o Brasil. Não, o orçamento da Abreu e Lima está sendo cumprido integralmente. Não houve qualquer tipo de desvio em relação às empresas holandesas’. Não há nenhuma voz da base do governo para defender as ações da Petrobras ou aquilo que foi lá realizado”.

“Ao contrário. As justificativas, quando chegam aos nossos ouvidos, são absolutamente contraditórias. O ex-presidente da Petrobras, atual secretário de Planejamento do governo do PT da Bahia diz que foi um ótimo negócio, que atendeu às circunstâncias de mercado daquele momento. A presidente do Conselho da Petrobras naquele momento [apresidente Dilma Rousseff] diz que não teria tomado essa decisão que já haviam sido inclusive publicadas em balanços da parceira Astra um ano antes”.

Gleisi Hoffmann

“Eu perguntarei à senadora Gleisi Hoffman se por acaso definíssemos investigar apenas Pasadena, que é o assunto que está nas ruas, nas escolas, nas universidades, sendo discutido por toda a população brasileira, teríamos a assinatura da senadora, já que o argumento aqui trazido é de termos apresentado quatro denúncias? Claro que não.”

BNDES

“Se a base do governo acha que tem denúncias que devam ser apuradas, que apresente seus requerimentos, como me parece já se prepara um sobre a Alstom. Certamente, terão a lisura de incluir em relação a esta empresa os contratos com a Petrobras, a Eletrobras, os contratos feitos com a CBTU para os metrôs de Belo Horizonte, de Porto Alegre, Brasília, dentre outros. Querem investigar o setor elétrico, que o façam, se acham que é um fato determinado para isso. Se querem investigar os portos, que apresentem requerimentos. Vamos incluir os portos brasileiros, os portos cubanos, os financiamentos do BNDES. Será que não seria a grande oportunidade para abrirmos esta caixa-preta dos financiamentos secretos do BNDES para países amigos?”

Fato determinado

“Há um fato determinado. Denúncias de extrema gravidade na Petrobras, seja na aquisição da refinaria de Pasadena com prejuízos de mais de US$ 1,2 bilhão para os brasileiros, seja em relação às refinarias, em especial Abreu e Lima, orçada em US$ 2 bilhões e que já gastou US$ 18 bilhões, seja em relação às denúncias de propinas pagas por empresa holandesa a servidores da Petrobras, ou as plataformas colocadas no mar sem os equipamentos de segurança necessários.”