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Eleições 2012: Aécio impôs dura derrota a Dilma e Lula

Aécio presidente: Eleições 2012

Com apoio de Aécio, Lacerda é reeleito

Candidato do PSB recebeu 52,7% dos votos; Patrus, bancado por Dilma, ficou com 40,8%

 Eleições 2012: Aécio impôs dura derrota a Dilma e Lula

Com apoio de Aécio, Lacerda é reeleito

Com a reeleição em primeiro turno de seu aliado, o prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) com 52,69% dos votos válidos (676.215 votos), o senador e provável candidato do PSDB à Presidência em 2014, Aécio Neves (PSDB-MG), impôs neste domingo, 7, uma dura derrota à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois se engajaram na campanha do petista Patrus Ananias, que recebeu 40,8% (523.645 votos) da votação, e viram o PT ser desalojado da prefeitura da capital mineira pela primeira vez em 20 anos. Apesar do clima de euforia – o governador Antonio Anastasia chegou a proclamar “Aécio presidente em 2014” -, o senador procurou ser mais contido.

Segundo o tucano, 2014 “não está em pauta”. “Está em pauta uma grande vitória da verdade e do trabalho do prefeito Marcio Lacerda“, desconversou Aécio, em tumultuada entrevista, na qual criticou a argumentação usada pelo PT na campanha. “Não existe nada mais atrasado, nada mais arcaico, do que o discurso do alinhamento, de que é preciso que haja governodo mesmo partido do governador, do prefeito. Isso era o discurso da ditadura. Isso acabou. O Brasil evoluiu muito.” Um dos argumentos de Patrus era o de que o alinhamento permitiria que mais verbas do governo federal beneficiassem Belo Horizonte.

Aécio foi o principal fiador de Lacerda no racha entre PSB e PT ocorrido em junho passado e articulou pessoalmente e por meio de aliados a composição da coligação em torno do prefeito, formada por 19 partidos – 16 deles integrantes da base do governo da presidente Dilma.

A derrota em primeiro turno foi um baque para o PT. A própria Dilma entrou na eleição, assim como Lula, negociando a formação da coligação e da chapa de Patrus, que reproduziu a aliança nacional, com o peemedebista Aloísio Vasconcellos de vice. Os dois principais líderes petistas, contudo, não conseguiram reverter a vantagem de Lacerda.

A vitória de Lacerda (e Aécio) teve algum caráter dramático. Depois de liderar por ampla margem a campanha eleitoral na capital mineira, o socialista viu sua vantagem sobre Patrus se estreitar na última semana, a ponto de a possibilidade de vitória no primeiro turno parecer ameaçada. A pesquisa de boca de urna do Ibope, que o apontou com 52% dos votos válidos, divulgada após o encerramento da votação, não foi suficiente para tranquilizá-lo, já que a vantagem estava dentro da margem de erro e poderia não existir. Após algumas horas de espera festiva e tensa, porém, veio a confirmação da vitória, por volta das 20h.

“Viva a vitória! Viva Belo Horizonte! Viva a verdade!”, bradou Lacerda, em rápido comício para seus apoiadores, improvisado em um carro de som em frente ao comitê central da campanha, no bairro Gutierrez. “Minas jamais se curva, ao contrário, Minas se engrandece pelo embate”, discursou Aécio após a proclamação da vitória. Com a reeleição, o nome de Lacerda passa a ser o mais cotado para a disputa pelo governo mineiro em 2014 com apoio do senador tucano, já que o PSDB-MG não conta com nenhuma opção considerada “natural”.

 Eleições 2012: Aécio impôs dura derrota a Dilma e Lula

Eleições 2012

‘Estrangeiro’
A campanha de Belo Horizonte foi marcada pela nacionalização da disputa, aposta de Aécio, que atacou a presidente Dilma Rousseff, a quem se referiu afirmando que o eleitorado da capital sabe “muito melhor do que qualquer estrangeiro que vem aqui às vésperas da eleição dizer ‘vote nesta ou naquela direção’”. Dois dias depois, Dilma, que nasceu em Belo Horizonte, mas fez carreira no Rio Grande do Sul, participou de comício na capital mineira e fez vários ataques ao tucano, chegando a dizer que saiu da cidade “para lutar contra a ditadura, não para passear, para ir à praia”, em referência à residência que Aécio mantém no Rio.

‘Vitória política
Após a confirmação do resultado, Patrus, recebido com palmas na sede do comitê de campanha, contou que ligou para Lacerda. “Eu disse que reconhecia o resultado e que estamos à disposição. Não vamos fazer oposição a Belo Horizonte. Mas vamos cobrar dia a dia as promessas que ele fez”, afirmou. O petista avaliou que o PT sai “fortalecido” do pleito.

“Na vida pública, as vitórias políticas nem sempre se encontram com as vitórias eleitorais. Tivemos uma grande vitória política. Unimos o PT. A partir de agora, haverá oposição em Belo Horizonte e Minas Gerais”, declarou.

O ex-ministro se emocionou ao abraçar o filho Pedro Patrus, eleito vereador na capital, e revelou ainda que recebeu um telefonema de Dilma parabenizando pela campanha. “Ela reafirmou o que disse aqui: está estabelecida uma linha divisória em Minas Gerais”, disse Patrus.

Ética pública – Artigo do senador Aécio Neves para a Folha de S. Paulo

Fonte: Folha de S. Paulo

Senador Aécio Neves: Artigo

Há poucos dias, lamentei, neste espaço, a aposentadoria compulsória do ministro Cezar Peluso, do STF, em momento crucial da Corte, atendendo à legislação que fixa a idade-limite de 70 anos no setor público brasileiro.

A ela soma-se agora outra baixa relevante para o país: o jurista, e também ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence renunciou à presidência da Comissão de Ética Pública da Presidência da República. E não por limite de idade.

Elegante como sempre, Pertence atribuiu sua saída à “radical mudança na composição da comissão”, consumada com o afastamento de dois membros indicados por ele, substituídos por nomes agora avalizados pelo Planalto.

Pertence não disse, mas é fato, que os afastados emitiram pareceres desfavoráveis ao governo e, certamente por este motivo, não foram reconduzidos às suas posições.

A falta de uma explicação clara por parte da Presidência da República para este importante desfalque em um grupo de tão alto nível, autoriza a sociedade brasileira a buscá-la em atos e fatos que emanam do Palácio do Planalto.

Não há novidade no jeito petista de ver e tratar a questão da ética pública. Lembro que, em 2008, o então presidente dessa mesma comissão, Marcílio Marques Moreira, entregou o cargo três meses antes do fim do seu mandato. Ao renunciar, lamentou: “Não temos nenhuma força. Temos apenas a nossa consciência e a nossa autoridade moral”. E mais não disse –e nem precisava.

Este episódio reforça a compreensão de que alguns pretensos avanços propagados pelo governo Dilma Rousseff não se concretizaram. A faxina ética é uma delas.

Não se conhece providência efetiva para as graves denúncias que derrubaram um número recorde de ministros. Os problemas continuam –obras e projetos inacabados, orçamentos multiplicados a esmo, benevolências de toda ordem para alguns grandes grupos econômicos, o veto, contraditório, feito à isenção dos impostos que incidem sobre a cesta básica, e agora a confirmação do pífio crescimento da economia representado pelo PIBinho de 1,5%.

As práticas políticas também são as mesmas. A deselegante troca da ministra da Cultura em razão da disputa eleitoral em São Paulo e a publicação de uma nota oficial da Presidência da República em resposta a críticas feitas ao PT por um adversário, o ex-presidente FHC, não deixam mais qualquer dúvida quanto à irremediável mistura entre o público e o partidário. É a prevalência das causas de um partido –o PT– sobre os interesses de Estado.

Como dizem os antigos, não há como tapar o sol com a peneira. A emblemática desistência de Sepúlveda é mais um alerta. Mais uma vez perde o Brasil e perdem os brasileiros.

Aécio diz que Dilma cedeu a lobby das mineradoras

Fonte: Marcelo Fonseca – Estado de Minas

Reação em cadeia contra o veto de Dilma

Insatisfação contra o corte de emenda que traria R$ 300 milhões para Minas cresce entre os prefeitos e parlamentares. Aécio Neves acusa governo de ceder ao lobby das mineradoras

“Ainda como governador, tivemos vários encontros no ministério da Minas e Energia para discutir a importância dessas mudanças, mas as propostas ficam somente no papel” – Aécio Neves (PSDB-MG), Senador 

 Aécio diz que Dilma cedeu a lobby das mineradoras

Aécio diz que Dilma cedeu a lobby das mineradoras. “Faltou vontade políticado governo para que essa questão fosse definida”, comentou. Foto: Estado de Minas

O veto da presidente Dilma Rousseff (PT) à emenda que elevaria em R$ 300 milhões anuais a arrecadação dos municípios mineiros e do estado recebeu duras críticas de parlamentares mineiros e prefeitos de cidades mineradoras. A revisão nos padrões atuais, considerados inaceitáveis pelas lideranças do estado, permanecerá na fila de espera, aguardando o envio de um marco regulatório para o setor, e a posição do Planalto passou a ser apontada como resultado de um lobby das empresas mineradoras.

“Eles (o governo) prometeram que essa mudança viria em 2008, depois em 2009, mas nós estamos em 2012 e até agora nada. O resultado são prejuízos que se acumulam todos os meses para os municípios e estados mineradores”, cobrou o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

O senador enfatizou que as discussões começaram quando ele estava no Palácio da Liberdade e até hoje não tiveram sucesso. “Ainda como governador, tive vários encontros no ministério da Minas e Energia para discutir a importância dessas mudanças, mas as propostas ficam somente no papel e o governo cede à pressão das mineradoras. Nesses quatro anos de espera as perdas chegam a R$ 1,5 bilhão para o nosso estado”, estimou.

O coordenador da bancada mineira na Câmara, deputado federal Fábio Ramalho (PV), afirmou que o veto caiu como um balde de água fria nos parlamentares mineiros, que esperavam o apoio do governo federal para modificar o cálculo atual. “Não imaginávamos que a emenda seria barrada.

Como a questão da segurança jurídica já vinha sendo discutida há muito tempo, com mudança em outros impostos federais, imaginávamos que também seria corrigida a base da Cfem (Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais). Agora estamos sem saber qual será o próximo passo, já que o marco regulatório seria uma outra questão a ser debatida”, lamentou Ramalho.

No Congresso, as discussões envolvendo mudanças na legislação para a atividade continuam mobilizando parlamentares mineiros e paraenses, os dois principais estados mineradores do país, que aumentaram o tom na cobrança pelo envio de um marco regulatório ainda este ano. Para o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), que contestou o veto em discurso no plenário, faltou sensibilidade para o governo federal no tratamento desse tema.

“Fui membro da comissão que analisou a MP563 e ajudamos na elaboração dessa emenda. No início houve resistência, mas o líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), acolheu a emenda e ela foi aprovada por unanimidade”, lembrou Pestana.

O dispositivo vetado, incluído pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) na MP 563, estabelecia que os cálculos da Cfem devida fossem feitos com base nas cotações internacionais dos minérios e não nos valores de venda declarados pelas empresas. Isso porque, segundo explicou o parlamentar ao apresentar a emenda, muitas empresas exportam para subsidiárias por valores abaixo do real e, fora do Brasil, refaturam para o consumidor final pelo preço de mercado da commodity.

As estimativas são de que o subfaturamento gire em torno de 40% do valor dos produtos, um dos pontos mais criticados pelos prefeitos. Hoje, as alíquotas do tributo pago pelas empresas mineradoras variam de 0,2% a 3% do faturamento líquido, de acordo com o produto explorado. Do total arrecadado em royalties, 63% vão para os municípios, 23% para o estado e 12% para a União.

Cobrança Ontem, a Associação Mineira dos Municípios (AMM) reforçou a posição contrária ao veto, apontando que a mudança favoreceria o desenvolvimento econômico da cidade. No dia seguinte à decisão do Planalto, que foi publicada na terça-feira no Diário Oficial da União (DOU), o órgão divulgou nota lamentando a escolha da Presidência da República. “Com o veto à proposta de novo cálculo da Cfem, a situação dos municípios pertencentes aos estados mineradores retornou ao ponto inicial. A AMM declara que desaprova o veto”, diz o texto.

Para alguns prefeitos de municípios mineradores, Dilma deveria levar em conta as dificuldades enfrentadas pelos moradores que convivem com estradas degradadas pelos caminhões carregados de minério e prejuízos na área ambiental. “Há muitos anos nós trabalhamos para melhorar a alíquota dos royalties da mineração. A revisão do cálculo também nos ajudaria, já que a cidade sofre com impacto ambiental e precisamos nos preparar para receber outras atividades econômicas”, argumentou o prefeito de Itabira, na Região Central, João Izael Coelho (PR).

Já o prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central, Raimundo Barcelos (PDT), que também está entre os principais municípios mineradores do estado, a expectativa é de que o Congresso volte a discutir o tema e tente novamente emplacar novas regras para o setor. “Espero que os políticos voltem a conversar sobre as cidades mineradoras. Além do impacto físico da extração, é uma atividade não renovável e, para desenvolver outras atividades no decorrer dos anos e não depender apenas da mineração, é preciso revisar as receitas atuais”, cobrou Raimundo.

ENTREVISTA: SENADOR AÉCIO NEVES (PSDB-MG)

”Ou se está a favor de Minas ou das mineradoras”
Relator do projeto de lei que corrige o valor da Cfem, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) apontou a resistência do Palácio do Planalto a priorizar o tema como principal obstáculo para que as mudanças sejam colocadas em prática. O parlamentar lamentou que a proposta em tramitação no Congresso tenha perdido a garantia de que será aplicada, uma vez que o governo federal se mostrou convencido pelolobby das mineradoras.

O senhor acompanhou de perto em Brasília a movimentação dos prefeitos, bancadas mineiras e do Pará e até dos governadores dos dois estados por mudanças na cobrança dos royalties. Faltou força nessa mobilização?
Aécio Neves – Faltou vontade política do governo para que essa questão fosse definida. Ela não é nova, estamos indo para o 11º ano do governo do PT e até hoje não foi enviado um novo marco regulatório da mineração, que colocaria a Cfem em um patamar minimamente aceitável. Em todas as medidas que nós buscamos viabilizar para minimizar essas perdas, o governo se coloca contra e promete o marco regulatório. Mas já se passaram 10 anos e só podemos calcular as perdas para os estados mineradores.

Umas das posições apresentada pelo Planalto é que essa mudança por meio da emenda do senador Flexa Ribeiro traria insegurança jurídicao setor. Como o senhor avalia esse argumento?
Aécio Neves – O que é inacreditável é que para justificar uma decisão equivocada da presidente da República eles usem alguns argumentos. Esse argumento não serviu para impedir que ela sancionasse medidas provisórias que dizem respeito aos impostos federais. A mesma regra valeu para Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS e Cofins, que serão calculados agora sobre o valor de mercado dos produtos exportados. A Cfem não. Essa questão só tem dois lados: ou se está a favor de Minas Gerais ou das mineradorasEu fico surpreso que até o Patrus Ananias (candidato do PT à prefeitura de Belo Horizonte) tenha se transformado, talvez até por desconhecimento do assunto, em defensor do interesse das mineradoras. Não é verdade que os prefeitos mineiros pediram o veto. Eles citam a preocupação com a segurança jurídica, mas que poderia ser sanada, uma vez que já não existe em relação aos impostos federais. Patrus fala sobre um acordo com mineradoras que não existe.

O senhor falou que a expectativa é de que o governo acompanhe a proposta em seu projeto substitutivo que também revisa as alíquotas dos royalties do minério e institui uma cobrança extra sobre as grandes jazidas. Mas, com o veto desta semana, qual a garantia de que esse apoio do Planalto virá?
Aécio Neves – Nenhuma. Vou recolocar o projeto em votação no Senado, em 18 de outubro. Até agora ele não foi votado porque as lideranças do governo impediram. Vamos ter de ter uma força política muito grande. Durante o período eleitoral, esse tema foi colocado como proposta da presidente da República, mas estamos partindo para a segunda metade do governo e até hoje nada. Fico surpreso com a omissão da bancada do governo que não toca nesse assunto. Os argumentos usados para defender o governo, são os mesmos das mineradoras, de aguardar o marco regulatório. Mas a cada mês que passa, temos perdas expressivas para nossos municípios e regiões mineradoras.

Sobre a discussão do novo marco regulatório, o senhor acha que a criação de uma agência nacional reguladora da mineração seria uma boa opção para o setor?
Aécio Neves – Acho que contribuiria, mas não seria a solução. A situação que temos hoje, e as mineradoras precisam compreender isso, e há algumas semanas estive com o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (José Fernando Coura) para discutir isso. É necessário fazer uma mudança dentro de um grande entendimento. No ano passado, o Rio de Janeiro recebeu de royalties de petróleo cerca de R$ 7 bilhões, enquanto nós recebemos R$ 300 milhões pela Cfem, e a degradação pela mineração é muito maior do que da extração de petróleo. Lamentavelmente, essa questão está parecendo uma guerra da oposição contra o governo, mas é uma questão de Minas.

Aécio critica Dilma sobre royalties do minério

Aécio: royalties do minério

Fonte: Assessoria de Imprensa do senador Aécio Neves

Aécio Neves cobra veto da presidente Dilma à mudança no cálculo do royalty do minério

“A decisão da presidente da República é absolutamente contrária aos interesses de Minas Gerais”, diz Aécio

 Aécio critica Dilma sobre royalties do minério

Aécio critica Dilma sobre royalties do minério. “É uma decisão, mais uma delas, equivocada”, lamentou o senador.

senador Aécio Neves cobrou hoje da presidente da RepúblicaDilma Rousseff, o veto à emenda que permitia aumentar o valor dos royalties de minério pagos a Minas Gerais e aos estados mineradores. O veto foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (18/09). A emenda aprovada pelo Congresso mudava a base de cálculo da compensação financeira (CFEM) paga aos estados e municípios que sofrem mineração. Em entrevista, o senador destacou que o veto prejudica Minas.

“A decisão da presidente da República absolutamente contrária aos interesses de Minas Gerais. Talvez pela pouca familiaridade com a realidade de Minas. Talvez não sabendo o que está acontecendo com as nossas regiões mineradoras, muitas delas exauridas já. A presidente vindo a Minas Gerais, se aqui estiver, terá a oportunidade de esclarecer as razões que a levaram a mais este gesto de absoluta injustiça para com o nosso Estado. Ela será muito bem vinda e terá uma oportunidade de se explicar. É uma decisão, mais uma delas, equivocada, e que não atende aos interesses de Minas Gerais”, afirmou o senador Aécio Neves.

A emenda de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) alterava a regra atual usada no cálculo da CFEM e foi aprovada junto à MP 563/2012. Ela estabelecia como base para cálculo do royalty o preço médio diário, nas bolsas de mercadorias, do minério exportado, e não mais o lucro declarado pelas empresas de mineração.

“Imposto tem de ser calculado sobre o preço real das mercadorias, inclusive, das commodities. Mas em relação à CFEM, que é um imposto estadual, que atende Minas, Pará, Goiás e outros estados mineradores, com esta decisão, é possível que a CFEM seja calculada sobre o preço subfaturado dos produtos. Eu lamento, como mineiro, e tenho certeza de que todos os mineiros de verdade lamentam esta decisão”, disse o senador.

Aécio Neves: Petrobras e o regime de ineficiência

Aécio Neves: Petrobras e a gestão deficiente

 Aécio Neves: Petrobras e o regime de ineficiência

Aécio Neves: Petrobras e o regime deineficiência. Artigo do senador identificagestão deficiente e problemas com a governança corporativa.

Fonte: Artigo do Senador Aécio Neves –  Folha de S.Paulo

De volta à Petrobras

Aécio Neves – O Senado ouviu da presidente da Petrobras esclarecimentos sobre os abalos que a companhia vem sofrendo, por uma progressiva desconfiança em relação à sua governança corporativa.

Graça Foster teve que se haver com a herança recebida – o uso político/partidário da empresa, a realização de operações ruinosas e o intervencionismo da política econômica em desfavor da rentabilidade da produção, compra e venda de combustíveis.

A companhia perdeu cerca de 50% de seu valor em Bolsas, desde 2008; a estagnação da produção está em torno de 2 milhões de barris/dia desde 2009, com mais perspectiva de queda no ano. No segundo trimestre, registrou-se um prejuízo de R$ 1,34 bilhão, o terceiro de toda a sua história.

Isso sem falar no malogro do programa de refinarias. A Abreu e Lima, em Pernambuco, por exemplo, acumula atrasos monumentais e um salto de dez vezes no seu orçamento original, de R$ 2,3 bilhões para R$ 20,1 bilhões.

Nas explicações da presidente, chamou a atenção o fato de que se a PDVSA, a companhia venezuelana de petróleo, não confirmar a tão prometida participação em 40% do negócio, o fiasco será ainda maior, já que parte de sua planta foi desenvolvida para refinar o tipo de petróleo pesado produzido na Venezuela, e não no Brasil. Pelo menos ela reconheceu que é uma lição a ser aprendida, para que não se repita.

Tão ou mais importante do que os prejuízos da Petrobras é o regime de ineficiência na companhia. Entre 2002 e 2011, o número de empregados cresceu 75%, e o de terceirizados, 171%, enquanto a produção de petróleo e gás avançou só 45%. Entre as cinco maiores do mundo, a Petrobras é a que possui a menor relação produção/número de funcionários – 32 barris equivalentes de petróleo por dia (bep/d) por funcionário. Tal relação vem piorando ao longo do tempo – era de 39 bep/d por funcionário em 2002.

Tudo isso ocorre enquanto se sinaliza para o risco de paralisia no setor de exploração no Brasil. As áreas de prospecção estão minguando. Desde 2009 está suspensa a 11ª rodada de licitação, afetando os blocos fora da área do pré-sal.

Hoje, duvida-se que a Petrobras possa arcar com as necessidades futuras de investimentos, inclusive no pré-sal, onde responde por 30% de cada contrato. O governo culpa o Congresso pela paralisia, em função da questão da distribuição dos royalties, como se ele não tivesse ali base que tudo aprova e referenda.

Qualquer definição terá custos políticos e o governo só trabalha em função do calendário eleitoral. O estilo estatizante, intervencionista e populista de governar traz em sua raiz o conflito entre a necessidade e a conveniência, com sistemática prevalência do último sobre os interesses do país.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

 

Choque de Gestão: Aécio e as políticas sociais

Fonte: Jogo do Poder

Choque de Gestão: apenas “uma palavra mágica”?

Resultados sociais mostram acertos do Choque de Gestão de Aécio Neves e da escolha pela continuidade das políticas públicas do Governo de Minas

 Choque de Gestão: Aécio e as políticas sociais

Choque de GestãoAécio Neves – Resultados sociais mostram acertos na escolha pela continuidade daspolíticas públicas do Governo de Minas.

Choque de Gestão é marca indelével na biografia do senador Aécio Neves e as tentativas de se criticar o modelo que transformou a administração pública brasileira não encontram respaldo nos números e indicadores sociais. Os resultados alcançados por Minas Gerais na educação são prova de que respeito ao cidadão, administração pública responsável e otimização dos gastos públicos não são simplesmente “palavra mágica”.

Minas Gerais não foi o estado campeão nacional no primeiro ciclo do ensino fundamental à toa. Tudo é resultado de um conjunto de políticas públicas implantado em 2003, logo no início do Choque de Gestão de Aécio Neves e que teve continuidade no Governo Antonio Anastasia, que agora, executa a terceira geração do plano, denominado Gestão para a Cidadania.

Minas Gerais foi o primeiro estado brasileiro a garantir o ensino fundamental de nove anos, colocando as crianças de 6 anos de idade nas escolas públicas. Também foi pioneiro ao distribuir livros didáticos gratuitos para seus alunos, ação paga com recursos do Tesouro estadual

Nos quatro primeiros anos do Choque de Gestão, o Governo de Minas também reformou cerca de 3.000 escolas públicas, beneficiando aproximadamente 2 milhões de alunos e milhares de professores e profissionais da educação.

Enquanto Minas Gerais atingiu a nota 5,9 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2011, o governo federal, por meio do ministro Aloizio Mercadante, já anunciava que precisaria de um plano emergencial para melhorar o desempenho nacional, que ficou apenas na média de 5,0, número considerado insuficiente pelo próprio Ministério da Educação (MEC).

Não existe “palavra mágica” ou discurso político vazio que mude a realidade da educação como fez Minas Gerais. O que existe é determinação, planejamento e compromisso real em diminuir as desigualdades sociais. Ações e métodos que compõem a base do Choque de Gestão, termo que não saiu de nenhuma cartola e tampouco se restringiu aos palanques eleitorais ou às propagandas eleitorais gratuitas da TV.

Aécio Neves: PT defende interesses do governo, não da população

Senador Aécio Neves volta a criticar atuação do Governo PT, que se engaja por seus interesses, não os da população.

senador Aécio Neves tem sido um severo crítico da atuação do Congresso no que diz respeito à apresentação, discussão e votação de propostas legislativas sobre temas importantes para o país.

Hoje, critica o senador, apenas o governo legisla, através de medidas provisórias, graças a ampla maioria que tem no Legislativo. Com isso, afirma o senador Aécio Neves, mudanças importantes em diversas áreas não ocorrem, atrasando o processo de desenvolvimento econômico e social do Brasil.

“Como, infelizmente, temos um Parlamento movido quase que exclusivamente pela vontade da maioria governista, e o governo, claramente, não deseja mudanças, têm sido inúteis as tentativas de garantir mais transparência e agilidade a matérias importantes para o país. A iniciativa que regulamenta o uso das medidas provisórias e que, apesar de aprovada no Senado, permanece paralisada na Câmara dos Deputados, é um exemplo. A questão central é que o Palácio do Planalto não consegue se libertar das suas conveniências políticas imediatas para se concentrar nas políticas de Estado, aquelas que guardam o interesse público, preservam a grandeza das instituições e sobre as quais se constrói não um governo, mas uma nação”, afirma o senador Aécio Neves em recente artigo na Folha de São Paulo.

Aécio e Anastasia fortalecem campanha de Lacerda

 

AécioEleições 2012 

 

Fonte: O Tempo

 

Aécio participará mais da campanha

 

PSB. Tucano afirma que a eleição em Belo Horizonte é prioridade absoluta e, por isso, estará sempre presente

 

 

Lacerda garante no Barreiro linha de metrô e conclusão da obra de hospital
 Aécio e Anastasia fortalecem campanha de Lacerda

 

Apoio. Marcio Lacerda contou ontem com Aécio Neves e o governador Anastasia na agenda no Barreiro

 

Os dois principais cabos eleitorais do prefeito Marcio Lacerda (PSB), o senador Aécio Neves e o governador de Minas Antonio Anastasia, vão intensificar suas participações nas agendas de campanha do candidato. Ontem, durante mais uma caminhada no Barreiro, ambos acompanharam Lacerda pelas ruas da região e na vistoria das obras do Hospital Metropolitano do Barreiro.

 

“Sempre que eu puder, vou estar aqui. Tenho uma agenda extensa pelo Brasil, que se inicia na próxima semana, mas a prioridade absoluta é Belo Horizonte”,disse Aécio, que também esteve ao lado do prefeito em evento de campanha no fim de semana.

 

A presença do ex-presidente Lula, que esteve na capital para um comício do candidato Patrus Ananias (PT) na última sexta-feira, foi minimizada pelo tucano. “Como ocorreu com o governador Anastasia, essas mesmas lideranças políticas nacionais aqui vieram pedir voto para o nosso adversário e o Anastasia venceu a eleição no primeiro turno”, alfinetou o senador.

 

Porém, o ex-governador admitiu que “é natural que o candidato do PT cresça um pouco mais”. Quando questionado sobre o mensalão mineiro – citado pelo PT para contra-atacar os tucanos -, Aécio disse desconhecer o assunto.

 

O próprio prefeito confirmou que Aécio, principalmente, será visto pela capital mais vezes. ”A participação dele já era prevista. A questão é apenas o momento de entrar e o momento é agora”, enfatizou.

 

O governador aproveitou para responder a declaração de Lula de que “Minas Gerais está quebrada”. “Vou me limitar a informar que há menos de um mês, a agência internacional Standard & Poors analisou as finanças de Minas Gerais e subiu o nosso rating”, rebateu.

 

Propostas. Ontem, Lacerda destacou que a região do Barreiro será beneficiada com o novo Hospital Metropolitano, prometido na campanha de 2008, e com a linha dois do metrô que chegará à região. É uma parceria do governo do Estado com a prefeitura. São 300 leitos, podendo ser ampliados no futuro. Há 70 anos não se fazia um hospital municipal, o último foi o Odilon Behrens”, disse.

 

A previsão é que o novo hospital esteja em funcionamento até o fim de 2013. Já as obras de sondagem para a ampliação do metrô vão começar na próxima semana, segundo Lacerda.

 

Sugestão de eleitor entra no programa

Desde a semana passada, diversos eleitores estão recebendo ligações de serviço de telemarketing da campanha do prefeito Marcio Lacerda. Eles são convidados a darem suas sugestões para o programa de governo do candidato do PSB.

 

De acordo com a assessoria da campanha, não há uma seleção específica por região da cidade e as sugestões serão analisadas e poderão constar no plano de governo que deverá ser divulgado em 15 de setembro.

 

O serviço já constava na primeira prestação de contas feita por Lacerda à Justiça Eleitoral no início de agosto. O candidato do PSB gastou no primeiro mês de campanha R$ 105 mil em telemarketing e deverá continuar investindo no serviço. (LA)

Aécio chama Lula de desinformado

Aécio: senador

 Aécio chama Lula de desinformado

Aecio chama Lula de desinformado – Foto IG

Fonte: Estado de Minas

Mensalão usado contra Lula

Senador Aécio Neves defende seu afilhado político, Marcio Lacerda, dos ataques do ex-presidente dizendo que PT não separa o público do privado

No dia seguinte à participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comício do candidato Patrus Ananias (PT), o principal padrinho político do prefeito Marcio Lacerda (PSB), o senador Aécio Neves (PSDB), usou o maior escândalo que abalou o PT, o mensalão, para rebater os ataques. Para o tucano, os petistas se apropriam de recursos públicos como se fossem do partido, fazendo referência ao voto dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no sentido de que houve desvio de recursos públicos. “O PT se apropria das empresas públicas, como fez agora, e foi comprovado pelo Supremo Tribunal Federal, em relação ao Banco do Brasil. Uma vergonha, uma instituição secular, símbolo do Brasil, atender a interesses do partido””, criticou Aécio, acrescentando que o PT tem “um problema grave: muita dificuldade em separar o que é público do que é privado”.

A declaração foi feita durante evento de campanha em que Lacerda e Aécio percorreram toda a Avenida do Contorno, num contraponto ao comício de Lula. O senador se posicionou também em relação ao fim do acordo entre PT, PSB e PSDB m torno da candidatura de Lacerda. “Se tem alguém que tem que justificar e explicar o rompimento da aliança, obviamente não somos nós. Estamos onde sempre estivemos: ao lado do Marcio“, afirmou. No comício, Lula culpou o PSB pelo rompimento e disse que os socialistas deviam ao PT a eleição em 2008. “É importante que eles saibam que não estariam no governo se não fôssemos nós”, discursou o ex-presidente.

Depois de ressaltar que estava feliz por Lula, a quem chamou de amigo, ter se recuperado do tratamento de um câncer de laringe, Aécio chamou o ex-presidente de “desinformado” ao dizer durante discurso no palanque montado na Praça da Estação que em Minas o estado está “quebrado “. Aécio usou a ironia para frisar que a fala demonstra que Lula esteve “ausente do processo político, especialmente em Minas“. O senador frisou que Minas Gerais foi considerado o estado com a melhor educação fundamental do país, a melhor saúde da Região Sudeste e com o grau de investimento elevado recentemente pela agência Standar&Poors. O tucano garantiu ainda que o governo Anastasia está fazendo um extraordinário volume de obras, com mais de R$ 4 bilhões anunciados, e cobrou: “O estado poderia estar melhor se o governo gederal tivesse cumprido suas promessas. A Fernão Dias está aí, sem investimentos. O metrô, nós estamos aguardando até hoje. E estamos aguardando mais investimentos na saúde”.

Lula disse anteontem que a maior parte das obras na capital e no no estado estavam sendo feitas com recursos federais ou empréstimos do BNDES. “O PT em viés equivocado ao analisar a questão do investimento, porque trata recursos públicos como se fossem seus. Dinheiro federal, dinheiro estadual é o que menos importa, é dinheiro do povo, são impostos que todos nós pagamos”, argumentou.

Provocações Lacerda comentou que pretende seguir o mesmo conselho que Lula deu à Patrus, de não entrar em polêmicas na campanha eleitoral e não quis comentar o que considerou agressões e acusações feitas pelo ex-presidente. Sob sol escaldante, ele destacou a importância do ato de campanha em volta da Avenida do Contorno, como uma “grande demonstração de apoio ao nosso trabalho e às nossas propostas”, disse. O evento contou com numerosas chuvas de fogos-de-artifício em diversos pontos da via, centenas de balões amarelos e vermelhos, muitas faixas e cerca de 3 mil pessoas.

Candidatos sem partido à vista

Candidatos de diferentes partidos tentam eleger prefeitos em importantes cidades do país escondendo as cores e símbolos de suas siglas nas campanhas eleitorais. Em Recife (PE), o tucano Daniel Coelho trocou o azul e o amarelo da legenda pelo verde, e ainda fez a ave símbolo do partido desaparecer. As cores do PSDB surgiram em Curitiba (PR), mas na campanha de um socialista, Luciano Ducci (PSB). Em Porto Alegre (RS), Manuela D’Ávila substituiu o vermelho do seu PCdoB pelo laranja e roxo, além de não mostrar a foice e o martelo nas faixas e bandeiras. Em Campinas (SP), onde o PDT teve um prefeito cassado no ano passado, o nome da legenda não aparece na propaganda de TV. Com a estratégia, os candidatos tentam realçar apoios políticos, manter imagens públicas ou minimizar eventuais perdas eleitorais decorrentes do estigma das siglas.

Eleito deputado pelo PV em 2010, Daniel Coelho filiou-se em 2011 ao PSDB, sigla de pouca expressão em Pernambuco e associada à oposição aos dois políticos mais populares no Estado, o ex-presidente Lula e o governador Eduardo Campos (PSB). O PV se aliou aos socialistas, mas o tucano manteve o verde como sua marca. No seu material de divulgação, quase não há referências ao seu verdadeiro partido.

A estratégia causou polêmica, e Coelho dedicou parte de um programa de TV ao assunto. Disse que trocou de legenda para “continuar acreditando” que pode “fazer uma política diferente”. Integrantes do PV recorreram à Justiça Eleitoral, mas perderam, por não existir lei que regulamente o uso de cores nas campanhas eleitorais.

Cor do padrinho Sem lideranças expressivas no Paraná, o PSB usa na campanha do seu candidato em Curitiba, Luciano Ducci, as cores do PSDB, partido do governador Beto Richa, seu principal cabo eleitoral. A assessoria do socialista diz que o amarelo também é a cor do PSB, e que o azul faz parte da identidade visual de Ducci “há algum tempo”.

Em Porto Alegre, a comunista Manuela D’Ávila, além de não exibir símbolos como a foice e o martelo no seu material de campanha, faz raras menções ao seu partido no site oficial e na televisão. A direção municipal do PC do B nega que a sigla tente, com a estratégia, evitar eventual rejeição do eleitorado aos símbolos do comunismo. Segundo a coordenação de campanha, a intenção é não “partidarizar” uma coligação que é formada por outras quatro siglas. O roxo, afirma, foi escolhido por sua “identificação com as mulheres”.

Marca da gestão eficiente de Aécio Neves: PSDB dá largada ao Rodoanel Mineiro

Novo anel rodoviário da Região Metropolitana de Belo Horizonte será mais uma obra com a marca da gestão eficiente do Governo de Minas

Mais uma vez, a gestão eficiente de Aécio Neves no Governo de Minas e hoje mantida por Antonio Anastasia, faz com que o Estado tome a iniciativa em investimentos vitais para a população mineira. Enquanto as obras do Anel Rodoviário de Belo Horizonte só se iniciarão no próximo ano, na melhor das hipóteses, Anastasia já colocou sua equipe para trabalhar e dar vida ao projeto da construção do Rodoanel Mineiro.

Já há alguns anos, com o crescimento das cidades do entorno da capital, o Anel Rodoviário, que deveria funcionar como uma via expressa, foi engolido pelo perímetro urbano destes municípios, com unidades residenciais ocupando suas margens e proximidades, trazendo perigos e mortes.

Para este, a solução encontrada pela presidente Dilma Rousseff foi apostar exatamente na gestão eficiente do PSDB frente ao governo mineiro. Ela decidiu tirar a responsabilidade pela modernização da rodovia do PT e passar para o Governo de Minas, exatamente como os próprios governadores Aécio e Anastasia já havia sugerido.

Já a criação de um novo anel rodoviário na Região Metropolitana sempre foi consenso entre os poderes municipais, estadual e federal. Chegou-se a um acordo para uma obra conjunta entre os entes públicos e a iniciativa privada.

Numa prova de competência gerencial e de planejamento, o Governo do Estado já colocou na rua uma consulta pública para a construção do trecho que lhe cabe no acordo referente ao Rodoanel Mineiro: o trecho Norte, que interligará os municípios de Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Contagem e Betim.

Anastasia quer que o processo de concessão do trecho esteja pronto ainda no primeiro semestre de 2013.  São decisões como essa que mostram que a presidente Dilma acertou ao retirar do PT e confiar ao PSDB as obras que a população de Belo Horizonte e Minas também reclamam do governo federal.