• maio 2024
    S T Q Q S S D
     12345
    6789101112
    13141516171819
    20212223242526
    2728293031  
  • Categoria

  • Mais Acessados

    • Nenhum
  • Arquivo

  • Twitter Blog Aécio Neves

Aeroporto em Cláudio: Aécio diz que sempre agiu com transparência

Aécio se defendeu de acusação de jornal e disse que tudo foi feito com a mais absoluta transparência e sem nenhum tipo de favorecimento.

Eleições 2014

Fonte: O Globo

Aécio nega que governo de MG tenha financiado aeroporto em fazenda de sua família

Candidato diz que, de forma ‘incompreensível’, ex-proprietário do terreno (seu tio-avô) é tratado como dono da área

Candidato do PSDB à Presidência da República, o senador Aécio Neves (MG) negou neste domingo que sua gestão no governo de Minas Gerais tenha patrocinado a construção de um aeroporto dentro da fazenda de um parente seu, conforme denúncia publicada no jornal “Folha de S. Paulo” neste domingo. De acordo com a reportagem, foram gastos quase R$ 14 milhões na obra, que teria sido concluída em outubro de 2010 e seria administrada por familiares de Aécio.

– Tudo foi feito com a mais absoluta transparência e correção. Aliás, como sempre faço – disse Aécio durante agenda de campanha na região do Cariri cearense, a cerca de 560 km da capital Fortaleza.

Em um longo relato publicado em seu perfil do Facebook, Aécio afirmou que a área em que o aeroporto foi construído é “pertencente ao Estado, não havendo portanto investimento público em área privada”. Para o candidato, “de forma incompreensível, o ex-proprietário da área é tratado como dono do terreno”. Segundo ele, não houve a construção de um novo aeroporto, mas “melhorias realizadas em pista de pouso que existia há mais de 20 anos no local, realizadas por meio do ProAero, programa criado no governo Aécio Neves e que garantiu investimentos em inúmeros aeroportos do Estado”.

O aeroporto fica no município de Cláudio, a 150 quilômetros de Belo Horizonte, e segundo contou um primo de Aécio, a pista recebe pelo menos um voo por semana e o candidato usa o aeroporto sempre que visita a cidade. A reportagem conta que Múcio Guimarães Tolentino, de 88 anos, tio-avô de Aécio e ex-prefeito de Cláudio, é o proprietário do terreno onde está a pista e que ele guarda as chaves do portão do aeroporto. Diz ainda que, para pousar ali, é preciso pedir autorização aos filhos de Múcio. Para o candidato, no entanto, “pistas de pouso fechadas são prática comum em aeroportos públicos, no interior do país, como forma de evitar invasões e danos na pista que possam oferecer riscos à segurança dos usuários”.

Aécio admitiu em seu relato na rede social que a fazenda da Mata, a seis quilômetros da pista de pousos e decolagens, é de propriedade do espólio de sua avó, Risoleta Neves. “Portanto, pertence aos três filhos dela”, disse o candidato. Ele esclareceu ainda que a documentação para homologação do aeroporto foi enviada à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em 22 de julho de 2011 e que, “assim como vários outros aeroportos no Estado, aguarda a conclusão do processo”.

O candidato tucano garantiu ainda que “não houve nenhum tipo de favorecimento na implantação das melhorias na pista de pouso de Cláudio como insinua a reportagem”.

Em nota, o governo de Minas Gerais também afirma que não se trata da construção de um novo aeroporto, mas de “melhorias realizadas em instalações aeroportuárias já existentes há mais de 25 anos naquele local”. Segundo o comunicado, o terreno foi adquirido pelo Estado em 2008 e as obras só foram iniciadas em janeiro de 2009, e concluída em outubro de 2010. O valor do investimento foi de R$ 13,949.990,42.

O aeroporto do município de Cláudio, acrescenta o governo, faz parte de um programa lançado em 2003 para fortalecer a infraestrutura dos aeroportos públicos do estado. Ao todo, 29 aeroportos receberam investimentos, com obras de adequação, ampliação, melhoria e revitalização e construção.

Aécio Neves: falta de princípios morais e de honestidade fazem parte da herança petista

“Aparelhamento político, falta de ética e falta de decência na administração dos recursos públicos são os principais legados do PT”.

Avaliação é do presidente nacional do PSDB e pré-candidato do partido à presidência da República, senador Aécio Neves (MG).

Fonte: PSDB

Aécio: PT deixará como legado o descaso com a ética e a decência

aparelhamento político e a falta de comprometimento com a ética e com a decência na administração dos recursos públicos são os principais legados que o PT deixará para os brasileiros. Essa é a avaliação do presidente nacional do PSDB e pré-candidato do partido à presidência da República, senador Aécio Neves (MG).

“Se me perguntarem qual o mais perverso legado desse período do governo do PT, diria que foi o absoluto pouco comprometimento com a ética e com a decência na administração dos recursos públicos. Nesse governo, o que era proibido é ser pego. O que estamos assistindo em várias áreas do governo é a complacência com o equívoco. Isso é o filho danoso e perverso do aparelhamento da máquina pública”, criticou o tucano durante debate promovido pelo Estadão em São Paulo, na segunda-feira (02/06).

O evento organizado pelo Estadão reuniu cerca de 300 empresários em um hotel da capital paulista. O encontro foi acompanhado pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais. A entrevista com Aécio faz parte de um ciclo de debates sobre o Brasil com os principais pré-candidatos a presidente. Convidada pelo Estadão, a presidente Dilma Rousseff não compareceu.

Ao comentar os atrasos e as promessas não cumpridas pelo governo federal em relação à Copa do Mundo e a outros projetos, Aécio disse que a presidente Dilma virou refém do gigantismo da máquina pública, hoje com 39 ministérios.

“O aparelhamento do Estado brasileiro, que hoje atende a um projeto de poder e não de país, é o mais nocivo de toda a nossa história republicana. O aparelhamento alcançou instituições como o IPEA, a Embrapa, o IBGE e está em toda a administração pública. O que acontece no Brasil é vergonhoso. A ausência de limites deste governo deve, sim, ser motivo de preocupação não apenas da oposição, mas de toda a sociedade brasileira”, avaliou Aécio Neves.

O tucano defendeu a adoção de critérios técnicos para a ocupação de cargos públicos como forma de melhorar a eficiência da gestão pública e de combater os desvios.

Quando você não qualifica, não estabelece critérios para a indicação das pessoas, não acompanha a ação das pessoas, é um sinal de que tudo pode. Essa será uma revolução a ser feita. Resgatar na sociedade brasileira o respeito ao setor público, a partir de uma ação responsável dos agentes públicos. Quero viver, rapidamente, a partir de 2015, em um país onde ética e eficiência possam caminhar juntas”, disse Aécio Neves ao final de sua apresentação.

Aécio defende governo com ética e eficiência em entrevista

Aécio Neves abriu a série especial de entrevistas do Canal Livre. O senador disse que quer “encerrar o ciclo perverso do governo”.

Eleições 2014: entrevista Aécio Neves

Fonte: Band UOL 

Aécio Neves defende transparência no governo

Pré-candidato do PSDB à presidência abriu série especial do Canal Livre com os candidatos; senador disse que governo Dilma faz parte de um “ciclo perverso”

O pré-candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, abriu neste domingo a série especial de entrevistas do Canal Livre. O senador tucano não poupou críticas a Dilma Rousseff e disse que quer ser presidente para “encerrar o ciclo perverso do governo”.

“Quero colocar ética e eficiência”, afirmou o tucano, que será oficializado candidato na convenção do partido, em 14 de junho, em São Paulo. “Tenho a esperança de ser vitorioso. O PSDB foi o partido das grandes reformas. O Brasil está sendo construído, mas as bases foram do governo do PSDB, como a estabilidade da moeda”.

Aécio também falou sobre as recentes manifestações e comentou sobre a rejeição dos jovens aos políticos. “É uma rejeição à política clássica, do mau comportamento”, declarou. “Tenho uma trajetória de 30 anos irretocáveis, do ponto de vista ético. Governei em Minas precisando fazer o que tinha de ser feito.”

Cortes de gastos

Um dos pontos mais abordados por Aécio no Canal Livre foi o crescente gasto do governo. Para o senador, uma nova forma de política deve ser adotada. “Acabaremos com a metade dos ministérios. Temos quase 40 ministérios e 25 mil cargos. É preciso cortar gastos do governo. Criarei apenas uma secretaria para simplificar o setor tributário. É possível em seis meses simplificar o sistema de impostos”.

Segurança pública

Aécio destacou uma proposta do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para combater a crescente violência. “É culpa do descaso do governo federal. 87% da verba da segurança é de responsabilidade dos Estados. Só 13% é da União. O governo não controla as fronteiras. Vou levar a proposta do senador Aloysio à frente. Não se trata em reduzir amaioridade penal. Mas o jovem de 16 anos que cometer um crime grave ou for reincidente, poderá ser punido como adulto”.

Definição do vice

Aécio afirmou que o vice em sua chapa será definido apenas no início de junho. “Existem várias correntes que defendem um vice de São Paulo. Mas vamos conversar com o DEM e o Solidariedade antes da decisão. Se for o [JoséSerra, é um grande nome. O Aloysio Nunes também é excelente”.

Aécio: o ano de Francisco

Aécio: poucas vezes a história pôde ver a emergência de uma liderança tão intensa e tão próxima da realidade daqueles a quem conduz.

Reflexões e renovação

Fonte: Folha de S.Paulo

Coluna Aécio Neves

O ano de Francisco

Se o Natal é sempre oportunidade para reencontros e esperanças, o de 2013 será especialmente simbólico, alimentado por novas reflexões em torno da ideia da renovação.

Será o primeiro Natal de Jorge Mario Bergoglio à frente do seu pontificado, o personagem que melhor incorporou a necessidade e a possibilidade de transformação de um mundo ainda convulsionado pela fome, violência, destruição do patrimônio natural e refém de uma gigantesca desigualdade.

Com legitimidade, demonstrou que a grande mudança começa, na verdade, dentro e em torno de cada um de nós e se concretiza nas posturas que assumimos no dia a dia.

Provou o quanto o exemplo é valioso, quando inexiste contradição entre discurso e prática. E que o novo, muitas vezes, pode ser o que há de mais antigo. No caso, a busca da verdade, da ética, da solidariedade e do bem comum.

Poucas vezes a história pôde ver a emergência de uma liderança tão intensa e definitiva e tão próxima da realidade daqueles a quem conduz.

Francisco conquistou reconhecimento genuíno, mesmo entre os não católicos, porque conseguiu falar aos corações de todas as pessoas e religiões, por meio da sinceridade e humildade de sua . Não é por acaso que, mundo afora, tenha conquistado o afetuoso tratamento de “Papa do Povo“.

Ao escolher o seu nome papal, ele já anunciava a que viera, buscando uma forte identidade com os despossuídos.

Adotou o despojamento e a simplicidade, reduzindo o fausto das tradições que destoava dos valores da sua pregação. Outras ações tiveram impacto mais profundo, como divulgar as contas do Vaticano e buscar respostas para as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro no banco estatal e para desvios de conduta de religiosos.

A preocupação com os jovens somou-se à busca de caminhos para maior participação de mulheres na igreja. Um generoso acolhimento substituiu a intransigência na condução de temas complexos como o da sexualidade. A justiça social ocupou um papel importante no seu discurso, mas sem concessões à demagogia.

Em Francisco, as pessoas conseguem sentir a verdade na fala e nos gestos. Do alto dos seus 77 anos, ele não precisou de qualquer pirotecnia para fazer a Igreja Católica encontrar um caminho que a aproximasse mais de seus fiéis e de seus próprios valores.

Há um resultado evidente e mensurável com um parâmetro bem terreno: 2 milhões de pessoas estiveram nas audiências abertas, desde que ele foi eleito em março, um número quatro vezes maior que as recebidas pelo seu antecessor.

Que o significado do exemplo do papa Francisco ilumine o Natal de todos os brasileiros. A você e a sua família, os meus votos de um Feliz Natal, de muita paz e harmonia.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio critica aparelhamento do Estado brasileiro

Aécio: senador fez um contraponto à gestão petista. O tucano criticou o suposto aparelhamento do Estado, o “governismo de cooptação”.

Eleições 2014

Fonte: O Globo

Aécio: ‘Ética e política não podem ser divorciadas como estão hoje’

Ao lançar diretrizes do programa do PSDB, tucano critica aparelhamento do Estado

Em evento de lançamento das diretrizes do programa de governo do PSDB, o pré-candidato do partido à Presidência da Repúblicasenador Aécio Neves (MG), fez um contraponto à gestão petista. O tucano criticou o suposto aparelhamento do Estado brasileiro, o “governismo de cooptação”, e afirmou que o PSDB é o verdadeiro partido da mudança.

– Não podemos ver a apropriação do Estado brasileiro por um grupo. É no momento em que percebo uma encruzilhada clara pela frente que o PSDB vem dizer a todos os brasileiros que encarnaremos a mudança de verdade que o Brasil precisa, nos seus valores. Ética e política não devem ser divorciadas como estão hoje – discursou Aécio, antes de apresentar os tópicos da proposta de programa de governo.

Apesar de criticar duramente o PT, o presidenciável do PSDB afirmou que não fará do debate um vale tudo e que seu interesse é discutir propostas para o Brasil:

– O PT, que nasceu com proposta transformadora e já teve nosso respeito, abdicou disso. Hoje tem um projeto de poder. Aí é vale tudo, é o diabo. Para nós, a cada ataque mais violento, vamos olhar para frente e dizer que nossa responsabilidade é com o Brasil. Queremos ganhar a eleição não para o PSDB, para nossos companheiros ocuparem cargos públicos, mas porque acreditamos na política como instrumento de transformação da vida das pessoas.

Aécio ressaltou que o PSDB foi o responsável pela estabilização da economia e pela Lei de Responsabilidade Fiscal e criticou a gestão petista:

– Nós criamos a Lei de Responsabilidade Fiscal, eles a contabilidade criativa.

Tucanos não têm condição de ‘dar lição de moral’, diz senador do PT

Petistas reagiram nesta terça-feira ao discurso do presidenciável do PSDBsenador Aécio Neves (MG), que criticou o padrão ético do PT no comando do governo federal. Deputados e senadores do PT afirmaram que o PSDB não está em condições de “dar lição de moral ou de ética” depois do mensalão mineiro e do suposto esquema de cobrança de propina e formação de cartel nas licitações do metrô dos governos tucanos de São Paulo.

– O PSDB não tem condições de dar lição de moral ou de ética no PT. Ele (o PSDB) é responsável pelo mensalão original. E o esquema de São Paulo é, sem dúvida, o maior que se tem notícia de suspeição de desvio de dinheiro público – afirmou o senador Jorge Viana (PT-AC).

Ele também ironizou o lançamento das diretrizes de um programa de governo do PSDB, que chamou de “arremedo”:

– Acho bom que o PSDB agora esteja tentando apresentar um arremedo de proposta de governo para o país, mas estão atrasados. Eles estão dez anos na oposição sem conseguir apresentar um projeto alternativo ao nosso.

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) afirmou que, pelo menos até agora, as críticas de Aécio não encontram eco na sociedade, tendo em vista seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto:

– O melhor avaliador de um governo é o povo que o elege. Pelas pesquisas, Aécio por ora está discursando para seus companheiros e não há concordância na sociedade brasileira.

Procurado, o presidente do PTRui Falcão, não retornou a ligação. E o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), não quis responder os ataques do tucano.

PSDB e a Agenda Brasil: ética e combate à corrupção

PSDB e a Agenda Brasil: compromisso com a ética, combate intransigente à corrupção, radicalização da democracia e respeito às instituições.

Recuperação da credibilidade e construção de um ambiente adequado para o investimento e o desenvolvimento do país

PSDB e a Agenda Brasil – Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

1. Compromisso com a ética, combate intransigente à corrupção, radicalização da democracia e respeito às instituições

A confiança nas instituições é chave para o sucesso das nações. Porque estimula e encoraja a participação e as manifestações da cidadania, garante o pleno exercício das liberdades, resguarda o respeito à ordem democrática e garante as condições para o desenvolvimento.

No entanto, esses valores fundamentais para nossa sociedade vêm sendo sistematicamente aviltados no país nos últimos anos. Os fins passaram a ser usados para justificar os meios.

O equilíbrio entre os poderes foi rompido. Instaurou-se, despudoradamente, um clima de vale-tudo para prover e garantir a hegemonia do atual projeto de poder – que se utiliza da mentira e da máquina pública para fins políticos – e de leniência com a corrupção, num nefasto esforço para desmoralizar a atividade política, por meio da tentativa de igualar a todos por baixo.

Em claro desrespeito ao equilíbrio democrático, estimula-se, de um lado, a cooptação e, do outro, o constrangimento. Assim, setores importantes da sociedade perderam canais legítimos de organização, à medida que sindicatos, entidades e movimentos sociais foram cooptados, deixando de responder aos interesses dos segmentos que deveriam representar para passar a servir aos interesses do poder estabelecido.

Por outro lado, com o viés autoritário de quem tem dificuldade de conviver com a diferença, buscou-se legitimar a prática da intolerância, da hostilidade e da calúnia contra opositores. Esse conjunto de ações deteriorou o ambiente político do país e fez aumentar a desconfiança dos brasileiros na atividade pública.

Nosso compromisso é restaurar valores e ideais caros aos brasileiros: éticadignidadehonrasolidariedadetransparência – em suma, colocar o poder público a serviço da coletividade e dos interesses da nação. Radicalizar a democracia brasileira, fortalecer e aperfeiçoar as instituições, para que, com a necessária autonomia, possam exercer seu papel na defesa da sociedade.

É imperativo empreender um combate intransigente à corrupção, garantir a lisura e a transparência no trato do interesse público, o respeito aos direitos da cidadania e assegurar o pleno cumprimento dos deveres do Estado.

Aprofundar a defesa das liberdades, em especial a de imprensa. Estabelecer absoluto compromisso com a firme defesa dos direitos humanos, com o respeito aos direitos das minorias, com o reconhecimento dos direitos de comunidades como as indígenas e as quilombos.

Respeitar as justas conquistas da população negra e ampliar sua participação nos diversos setores da nossa sociedade. Promover uma reforma política que aproxime o eleitor de seus representantes e amplie os canais de participação, aproveitando as oportunidades criadas por novas tecnologias de interação e diálogo institucional que possibilitam novas e bem-vindas formas de convívio com a atividade pública.

É chegada a hora de dar respostas claras e efetivas às mudanças reclamadas pelos brasileiros, no sentido de restaurar a fé e a confiança dos cidadãos no país e nas possibilidades de seu próprio crescimento e ascensão social, em ambiente de ética e respeito.

2. Recuperação da credibilidade e construção de um ambiente adequado para o investimento e o desenvolvimento do país

O Brasil enfrenta hoje um processo de perda de credibilidade e de aumento das incertezas. Numa combinação perversa, a inflação está alta, o crescimento é baixo e o déficit das contas externas, ascendente.

Os alicerces que permitiram ao país atravessar um longo período de prosperidade, ampliar a justiça social e dar um salto no seu padrão de desenvolvimento estão sendo cotidianamente minados e aproximam-se da exaustão.

O aumento ilimitado dos gastos compromete as contas públicas e prejudica a melhor utilização do dinheiro pago pelos contribuintes. Arrecada-se cada vez mais e investe-se cada vez menos. Nossa balança comercial caminha para ser deficitária, na mesma velocidade em que o país se isola do resto do mundo.

Importantes decisões foram subordinadas não aos interesses dos brasileiros, mas à conveniência de um discurso ideológico que – embora tenha sido revisto em alguns pontos de forma envergonhada –, provocou uma década de atraso ao país. Agências reguladoras, estatais e instituições como a Petrobras e o BNDES, patrimônio de todos os brasileiros, foram transformadas em instrumentos de um projeto de poder, causando enormes prejuízos ao país e aos brasileiros.

É necessário restaurar a responsabilidade no trato da coisa pública e restabelecer compromisso responsável com a política de inflação, trazendo-a para o centro da meta e, sobretudo, combatendo-a com tolerância zero.

O país tem o dever de encerrar a manipulação das contas públicas, instaurando uma “comissão da verdade” que recupere a credibilidade do Brasil e garanta transparência absoluta no uso dos recursos públicos.

Cada política pública precisa ser cuidadosamente planejada, monitorada e avaliada, para responder às expectativas e ao debate realizado pela sociedade, constituindo-se numa resposta aos problemas reais do Brasil e dos brasileiros.

Deve haver metas e controle de resultados devidamente mensurados em termos de custos e benefícios gerados para o conjunto da sociedade e não apenas para grupos de interesse ou pressão. Os brasileiros têm direito de saber onde foi parar cada centavo emprestado pelo BNDES e a que objetivos eles efetivamente estão servindo.

Têm direito de saber como a Petrobras vem sendo arruinada, vergada por projetos fracassados ou obscuros e responsabilidades que não lhe dizem respeito, como o controle da inflação.

Nosso compromisso é construir um ambiente econômico saudável, com fundamentos sólidos que permitam a recuperação da confiança e da credibilidade. Que abra espaço para atuação da livre iniciativa e do investimento privado e promova o melhor funcionamento de uma economia de mercado mais produtiva e capaz de mobilizar o capital que o país precisa para acelerar seu crescimento – em especial, em infraestrutura e na indústria de base – e beneficiar os brasileiros.

O Estado deve recuperar sua capacidade de regulação e assegurar um ambiente propício à competição, garantindo a necessária segurança jurídica para a realização dos negócios.

Fortalecer os órgãos de controle e fiscalização e, principalmente, resgatar a autonomia das agências reguladoras, livrando-as da captura por interesses particulares, impondo a melhoria da qualidade na prestação dos serviços e resguardando o interesse dos cidadãos enquanto consumidores.

O BNDES e a Petrobras, com a excelência que caracteriza suas trajetórias, precisam ser novamente colocados a serviço de todos os brasileiros.

Exemplos, valores e referências – coluna Aécio Neves

Coluna Aécio: “Muitas vezes, a sensação que parece prevalecer é que quase tudo  que nos trouxe até aqui já não faz tanto sentido. Será?”

Coluna Aécio: “E mais duro ainda é reconhecermos que certamente estamos muito aquém do que tantos brasileiros sonharam”

Exemplos, valores e referências - coluna Aécio Neves
Coluna Aécio: “Duro mesmo é reconhecer que o Brasil de hoje já é o Brasil do futuro que várias gerações imaginaram e pelo qual muitos trabalharam”.

Fonte: Folha de S.Paulo 

Exemplos

Coluna Aécio Neves 

Nas últimas semanas, grande parte da atenção da opinião pública voltou-se para as questões que envolvem a nossa juventude, que ganharam inédita importância com as manifestações que sacudiram o país.

À juventude costuma-se sempre agregar a noção de futuro, do que ainda está por ser realizado.

Mas a resignação em adiar projetos e soluções para um tempo que ainda virá não deixa de ser uma forma de transferirmos indefinidamente responsabilidades. E de perdoarmos a nós mesmos, enquanto sociedade, por tudo o que ainda não fomos capazes de fazer.

Duro mesmo é reconhecer que o Brasil de hoje já é o Brasil do futuro que várias gerações imaginaram e pelo qual muitos trabalharam. E mais duro ainda é reconhecermos que certamente estamos muito aquém do que tantos brasileiros sonharam. E mereciam.

Penso nisso estimulado pela disseminação da percepção de que vivemos uma autêntica revolução e que ela nos coloca no portal de um mundo que inaugura novas relações sociais e humanas, provocadas por enormes transformações tecnológicas. Ainda que seja constatação verdadeira, quando apresentado e endeusado como valor absoluto, o novo acaba por transformar em obsoleto o que veio antes.

Muitas vezes, a sensação que parece prevalecer é que quase tudo o que nos trouxe até aqui já não faz tanto sentido. Será?

Lembrei-me de Ruy Castro e de suas crônicas recheadas de ironia e inteligência, aqui mesmo nesta Folha, onde volta e meia nos alerta para o reconhecimento que devemos a nomes importantes da nossa cultura.

O puxão de orelhas é pertinente.

Um bom exercício de educação civilizatória é a percepção do papel insubstituível de brasileiros que fazem grande diferença. Antonio Candido é um exemplo. O professor e pensador, que recentemente completou 95 anos, continua a nos oferecer o seu valioso patrimônio de ideias.

Foi, aliás, com especial alegria que, em 2007, tive a oportunidade de manifestar-lhe a admiração dos mineiros entregando-lhe o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, então na sua primeira edição.

O professor é referência de idoneidade intelectual, espírito cívico e dignidade pessoal. Sua obra atesta o compromisso radical com a compreensão da realidade à sua volta. Literatura é vida, ele generosamente nos ensina.

Há dois anos, numa entrevista em Paraty, ele se confessou “um homem do passado, encalhado no passado”.

O mestre estava errado. O seu legado, ético e intelectual, longe do ancoradouro das coisas envelhecidas, ilumina um caminho permanente de amor e respeito pelo Brasil.

Homens assim, independentemente da idade ou do tempo em que vivam, serão sempre referência do futuro que precisamos ser.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

PSDB Minas quer fortalecer gestão dos municípios

Fonte: artigo deputado Marcus Pestana – Deputado federal (PSDB-MG)

 PSDB Minas quer fortalecer gestão dos municípios

PSDB Minas quer fortalecer gestão dos municípios

A qualificação das administrações municipais

A campanha tucana para as próximas eleições 
PSDB Minas – É no processo eleitoral que começa a se definir a qualidade das administrações que nascerão das urnas. O perfil dos eleitos é um retrato do grau de informação, consciência e organização da sociedade. O poder econômico, o populismo e a demagogia interferem negativamente na formação das intenções de voto.

Em junho, entraremos na reta final para o delineamento do quadro das disputas municipais em 2012, já que serão realizadas as convenções partidárias.

As eleições municipais são geralmente as mais quentes e disputadas, dada a maior proximidade dos atores e temas do cotidiano da população. A população irá acompanhar com interesse crescente as propostas e a movimentação dos candidatos.

Um bom prefeito pode alavancar o desenvolvimento econômico e social de uma cidade, assim como a eleição de um mau prefeito pode ser um desastre a determinar retrocessos gigantescos. Cuidar daeducação das crianças, da saúde pública, do transporte coletivo e da mobilidade urbana, da moradia e do saneamento ambiental não é coisa para amadores ou irresponsáveis.

Para que o marketing, a mentira, a manipulação e a compra de votos não substituam o debate de ideias e o confronto de biografias, os partidos políticos têm um insubstituível papel como catalisadores do debate e organizadores da ação política.

Infelizmente, a tradição partidária brasileira obedece a uma lógica eminentemente cartorial. Os partidos se transformaram em meros cartórios de registros de candidaturas, servindo de trampolim para projetos vazios e pessoais.

PSDB-Minas tem patrocinado um processo único de discussão e mobilização em 2012, ocupando seu espaço e cumprindo seu papel. Serão dez cursos de formação de candidatos, organizados pelo Instituto Teotônio Vilela, nas diversas regiões para preparação de nossos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores. Já tivemos as etapas sediadas em São João del Rei, Pará de Minas, Lavras, Unaí, Montes Claros, Juiz de Fora, Poços de Caldas. A próxima será em Governador Valadares.

E para alavancar vigorosamente as campanhas tucanas em toda Minas Gerais, realizamos no último 25, em Belo Horizonte, com a presença de AécioAnastasia e Sérgio Guerra, o Encontro Estadual do PSDB Minas, com a participação de centenas de pré-candidatos dos quatro cantos do Estado. Além da palavra de nossos maiores líderes, tivemos uma rica mesa-redonda com sete prefeitos do PSDB de regiões diferentes sobre o jeito tucano de governar as cidades, palestras sobre legislação eleitoral e comunicação nas campanhas e uma assembleia que aprovou a Carta Aberta do PSDB aos Municípios Mineiros e à sua População, com diretrizes e princípios que orientarão a postura do partido nas próximas eleições.

Estamos certos que com esse esforço contribuiremos para o avanço dos valores fundamentais dademocracia, da equidade social e da ética na vida das cidades e de suas futuras administrações.

PSDB Minas – Link do artigo: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=204306,OTE&busca=A%20qualifica%E7%E3o%20das%20administra%E7%F5es%20municipais&pagina=1

Aécio Neves vê 2012 com otimismo

Ética,  jovens na política, 

Fonte: Artigo de Aécio Neves – Folha de S.Paulo

Otimismo

O final do ano nos humaniza. Traz consigo o calor da família e dos amigos, momento para encontros e reencontros, propício para reparar eventuais omissões, lapsos, encurtar distâncias e também desarmar o estopim da intolerância.

É quando pisamos com outra leveza e a necessária sabedoria o terreno das oportunidades vividas ou perdidas e dos sonhos ainda acalentados.

É quando não podemos deixar de somar ausências, lidar com cadeiras vazias na ceia de Natal e nos darmos conta do que parecemos esquecer no dia a dia: que a marcha do tempo é irremediável. É nessa época que costumamos fazer balanços e nos reencontrar com nós mesmos, com as convicções e esperanças que constroem a identidade de cada um.

No meu caso, nesta perspectiva extensa, vejo que busco manter-me fiel à postura que sempre me impus desde que, há 25 anos, iniciei a minha vida pública – não cair na tentação fácil de tratar adversário como inimigo, de confundir país com governo.

No plano da esperança, apesar das decepções de tarefas inconclusas e das incompreensões da vida pública, constato novas possibilidades sendo vagarosamente gestadas, não pelo mundo do poder, mas pelo amadurecimento de uma nova consciência coletiva acerca dos direitos dos cidadãos e dos deveres de todos nós para com o país.

E é ela, sempre ela, a esperança, que termina por nos conduzir à frente.

Se no Brasil o ano foi engolfado por denúncias no campo ético e marcado por um crônico imobilismo da agenda de transformações, em plano mais ampliado, a história, aqui e fora daqui, registrará 2011 como o momento em que, após longo torpor, a juventude começou a retomar a iniciativa da ação política.

Sou otimista por natureza e é com este sentimento que saúdo a forma com que, graças à tecnologia, mais e mais pessoas se apropriam da política como ela merece ser exercida, como instrumento pessoal e coletivo de transformação da sociedade, longe dos ritos solenes.

Através da internet e das redes sociais, os espaços públicos aqui e no mundo voltaram a ser arejados e rejuvenescidos por contingentes de cidadãos de todas as idades, ávidos em reiterar o valor universal da justiça e da democracia. Como consequência, a política tradicional está sendo obrigada a ecoar cada vez mais esse generoso clamor das ruas. E se o final do ano, repito, nos humaniza, que isso não seja privilégio apenas desses dias.

Que 2012 nos permita encontrar o caminho para novas convivências. Na vida familiar e na atividade profissional. E que essa convivência seja, no primeiro caso, regada apelo afeto. E, no segundo, pelo respeito. Assim, poderemos percorrer 2012 honrando mais e melhor a nós mesmos e a nossa história. Feliz ano novo!

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Ética e barbárie – artigo de Aécio Neves na Folha de S.Paulo

Ditadura, política de terror, contra as atrocidades

Fonte: artigo de Aécio Neves – Folha de S.Paulo

Ética e barbárie

“O governo brasileiro parece estar se dando conta disso. Diante da atrocidade, próxima ou distante, ser neutro é ser cúmplice. No minueto da política exterior, o Brasil tem dançado de lado.”

Submetidos com frequência rotineira a uma saraivada de informações, estamos perdendo a capacidade de nos horrorizar. É o que chego a temer quando me deparo, por exemplo, com o que acontece hoje na Síria. E não só ali. Quando a violência se banaliza, adormece em nossa consciência moral a necessária reação a ela.

Entre a inércia e o pesadelo, só eventualmente somos despertados pela urgência de um gesto, mínimo que seja, de solidariedade e de comiseração pelo destino dos que são vítimas da barbárie.

No caso da Síria, país onde estão fincadas as raízes de tantos de nossos compatriotas, a camada de autoproteção emocional que nos distancia das tragédias alheias foi rompida na semana passada pelo vigoroso relatório da Comissão Internacional Independente criada pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

O que está descrito no relatório, minuciosamente documentado, é uma sacolejada contra toda e qualquer atitude de não envolvimento.

Execuções sem julgamento, assassinatos de crianças, torturas, estupros, prisões arbitrárias, sumiço de adversários são instrumentos costumeiros de uma indiscriminada política de terror.

Civis, desertores do Exército e das forças de segurança, refugiados – 223 pessoas, ao todo – arrolaram, para a ONU, um sinistro repertório de violações dos direitos humanos.

Ditadores em sua sanha pelo poder absoluto, ao cometer arbitrariedades contra cidadãos do seu país, transformam seus delitos em crimes contra a humanidade. Atos bárbaros ultrajam a consciência coletiva, alertou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela ONU.

A partir daquele momento, aberrações como Hitler e Stalin deixavam, definitivamente, de serem acobertadas pelo manto protetor de uma pretensa soberania nacional e passavam a desafiar o silêncio perplexo daqueles para quem a resistência à uma tirania distante se reveste sempre de um senso de inutilidade.

O governo brasileiro parece estar se dando conta disso. Diante da atrocidade, próxima ou distante, ser neutro é ser cúmplice. No minueto da política exterior, o Brasil tem dançado de lado.

Já que o presidente da Comissão Independente para a Síria, em Genebra, é um brasileiro – o competente diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, ex-secretário de Estado para os Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso – é até possível que o governo do PT consiga enfim entender, em linguagem familiar e compreensível, o significado do clamor internacional contra este e outros tiranetes.

Envergonha o povo brasileiro o apoio explícito ou discreto que, nos últimos anos, em nosso nome, o governo federal vem oferecendo a ditadores de diferentes regiões do planeta.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.